O Banco do Brasil apresentou mais um lucro líquido ajustado recorde neste semestre, totalizando R$ 14,4 bilhões, crescimento de 44,9% comparado ao primeiro semestre do ano passado. O resultado foi influenciado pelo aumento da margem financeira bruta, pela diversificação das receitas com serviços e disciplina na gestão de despesas. Com isso, o índice de eficiência acumulado em 12 meses atingiu 33,2%, o melhor da série histórica.
O lucro líquido ajustado trimestral alcançou R$ 7,8 bilhões, 18% superior ao primeiro trimestre de 2022 e 54,8% acima do segundo trimestre de 2021. O RSPL (Retorno Sobre Patrimônio Líquido) do segundo trimestre alcançou 20,6%, com crescimento consistente que já nos posiciona no patamar de nossos pares privados.
A elevação sustentável e saudável do crédito é um dos pilares do resultado apresentado, em todos os segmentos. O Banco do Brasil permanece com índice de inadimplência acima de 90 dias menor do que a média do Sistema Financeiro Nacional e mantém nível de cobertura robusto, também acima da Indústria (271%).
Mais do que um resultado forte, o Banco do Brasil entregou um valor adicionado à sociedade de R$ 36,9 bilhões, um crescimento de 31,1% na comparação com o ano passado. A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) é o informe contábil que evidencia, de forma sintética, os valores correspondentes à formação da riqueza gerada pela empresa em determinado período e sua respectiva distribuição.
O Índice de Basileia atingiu 17,54%, sendo 12,49% de capital principal, um dos mais sólidos entre os bancos brasileiros.
Carteira de Crédito
A carteira de crédito ampliada atingiu R$ 919,5 bilhões em junho de 2022, com evolução de 19,9% na comparação com junho de 2021 e 4,1% na comparação com março de 2022. Nos dois períodos de comparação, foi observado forte crescimento em todos os segmentos.
A carteira pessoa física ampliada cresceu 14,1% em relação a junho/21 e 2,1% frente a março/22, destaque para a performance positiva do crédito consignado (+2,3% no trimestre e +10,5% no ano), empréstimo pessoal (+3,5% no trimestre e +29,3% no ano) e cartão de crédito (+5,0% no trimestre e +51,7% no ano), alinhado à estratégia de alteração para um mix mais rentável.
Na pessoa jurídica, a carteira ampliada apresentou crescimento anual de 19,1% e trimestral de 4,9%, com destaque para o crescimento de capital de giro (+5,1% no trimestre e +6,5% no ano), TVM (títulos e valores mobiliários) privados e garantias (+4,5% no trimestre e +59,0% no ano) e recebíveis (+9,5% no trimestre e +59,1% no ano). Destaque para os desembolsos realizados no mês de agosto no Pronampe, que já somam mais de R$ 6,5 bilhões, beneficiando mais de 62 mil empresas.
O agronegócio segue performando muito bem. Em junho de 2022, a carteira ampliada atingiu R$ 262 bilhões, crescimento de 27,3% na comparação com junho/21 e 2,9 % sobre março de 2022, com destaque para o crescimento de certificado de direitos creditórios do agronegócio (+34,8% no trimestre e +463,4% no ano), da cédula de produto rural e garantias (+28,8% no trimestre e +74,4% no ano) e investimento (+4,7% no trimestre e +62,0% no ano). Importante ressaltar que 46% dessas operações são consideradas sustentáveis.
Em julho, foi anunciado o maior Plano Safra da história, destinando R$ 200 bilhões ao agronegócio brasileiro, 48% a mais do que o disponibilizado na safra anterior. Desse montante, R$ 45,5 bilhões serão destinados à pequenos e médio produtores rurais, R$ 110,0 bilhões para a Agricultura Empresarial, R$ 24,5 bilhões em títulos agro e giro, além de outros R$ 20 bilhões em negócios com a cadeia de valor do agronegócio.
Cabe destacar que o BB já desembolsou R$ 27,4 bilhões, até hoje, no Plano Safra 2022/2023, o que demonstra a força e liderança do BB no agronegócio, como maior parceiro do cliente do campo.
Atingimos, ao fim de junho de 2022, R$ 292,2 bilhões em operações de crédito sustentáveis, crescimento de 13,3% em 12 meses. Esse montante foi contratado em linhas de crédito com elevada adicionalidade ambiental e/ou social.
Dinâmica de Receitas e Despesas
As receitas de prestação de serviços totalizaram R$ 15,4 bilhões, crescimento de 9,1% em 12 meses. No trimestre, atingiram R$ 7,8 bilhões, com crescimento trimestral de 4,3%, influenciado pelo desempenho comercial nos segmentos de administração de fundos (+8,7%) e de operações de crédito (+26,0%).
As despesas administrativas alcançaram R$ 16,5 bilhões, elevação de 5,8% na comparação com o primeiro semestre de 2021. No segundo trimestre de 2022, atingiu R$ 8,3 bilhões, 1,3% superior ao trimestre anterior, abaixo da inflação registrada no período.
Super App e novo Portal BB
O Banco do Brasil apresentou aos clientes o Super App BB e o novo Portal do BB (www.bb.com.br), que trazem uma interface mais leve, segura e intuitiva. No App BB, o Banco passa a oferecer uma experiência ainda mais personalizada, com novas funcionalidades para ajudar a organizar as finanças e realizar transações financeiras e contratações. Já o Portal BB está mais moderno, objetivo e com uma navegação mais simples para encontrar tudo que precisar.
Loja BB
Nesse semestre, a Loja BB contou com um fluxo de aproximadamente quatro milhões de clientes que comercializaram mais de R$ 430 milhões em produtos não bancários. Nosso marketplace foi expandido e conta com 27 marcas, oferecendo cashback direto na conta do cliente.
Pioneirismo em soluções digitais
O BB também foi o primeiro banco a oferecer empréstimo pessoal para correntistas no WhatsApp. Cabe destacar que cerca de 74% dos clientes ainda não possuíam crédito pessoal com o BB, o que demonstra a capacidade de o novo canal ampliar negócios com novos públicos.
Outro destaque é o Painel PJ, que se soma à Liga PJ, como uma plataforma dedicada especialmente para o ecossistema empreendedor no país. Trata-se de um espaço para a troca de informações, experiências e conexões negociais entre empreendedores e parceiros desse mercado, trazendo soluções e oportunidades.
Revisão de projeções corporativas 2022
Apresentamos a seguir a nossa performance no 1S22 e as projeções corporativas para 2022. Os intervalos estabelecidos para o ano consideram as sazonalidades dos trimestres.
Fonte: Banco do Brasil