BB e BB Mapfre criam empresa para gerir negócios da plataforma digital Broto

Publicado em: 01/07/2022

O Banco do Brasil assinou um memorando de entendimentos (MoU) com a BB Mapfre Participações, sociedade coligada indireta por meio da BB Seguridade Participações, para criar uma companhia a ser denominada Broto S.A. Conforme o comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a nova empresa conduzirá os negócios da plataforma digital Broto.

“A Plataforma Broto atua na cadeia produtiva do agronegócio, sendo, atualmente, desenvolvida pela Brasilseg Companhia de Seguros, uma subsidiária integral da BB Mapfre”, diz o comunicado.

A plataforma digital oferece máquinas, implementos, equipamentos de energia, irrigação e armazenagem, serviços, insumos e tecnologias voltadas à agricultura de precisão. Também fornece acesso ao crédito do BB e às proteções da BB Seguros.

Segundo o BB, o capital social da Broto será representado por ações ordinárias (ON) e preferenciais (PN). O BB deterá 100% das ações PN e a BB Mapfre ficará com 100% das ON.

“O MoU prevê que o Banco do Brasil e a BB Mapfre (e/ou a Brasilseg), em conjunto com a BB Corretora, celebrarão com a Broto, cada qual, um acordo operacional que regule os termos e condições da oferta dos produtos nas atuais e futuras plataformas e canais da Plataforma Broto”, afirma.

“Considerando a reconhecida expertise do BB, que possui estreito relacionamento com os diversos elos da cadeia produtiva do agronegócio, está prevista no MoU a possibilidade de transferência de participação da BB Mapfre ao BB, de acordo com condições e prazos a serem definidos em acordo de acionistas e tendo por base os valores aportados tanto pela BB Mapfre como pela Brasilseg na Plataforma Broto até a constituição da nova empresa.”

Ainda segundo o BB, a constituição da Broto está sujeita à discussão e formalização de documentos definitivos, dentre os quais acordo de acionistas e os acordos operacionais, às aprovações nas respectivas governanças das empresas envolvidas, além da obtenção das autorizações regulatórias e governamentais.

Fonte: Valor Investe

Bancos podem ganhar US$ 6 bilhões com criptoativos, diz estudo

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Um estudo elaborado pela consultoria Oliver Wyman em parceria com o Morgan Stanley mostrou que bancos tradicionais de atacado poderiam adicionar até US$ 6 bilhões por ano em receita se entrassem no mercado de criptoativos com maior dedicação. Segundo o relatório, as instituições financeiras tradicionais estiveram à margem dos estágios iniciais da revolução dos ativos digitais. Com isso, teriam perdido em torno de 95% dos US$ 4 bilhões a US$ 5 bilhões em receitas que clientes corporate e institucionais geraram em 2021. Mas há um caminho para capturarem parte desse mercado.

A consultoria diz é o ceticismo por parte do sistema financeiro convencional e a limitada regulamentação dos mercados de ativos digitais permitiram que empresas nativas do ambiente cripto e instituições não reguladas dominassem esse novo mercado. O relatório aponta que essas companhias construíram uma infraestrutura que imita o que ocorre nas finanças centralizadas e lucraram muito com isso.

Em março, o Banco do Brasil anunciou a criação de um novo programa de serviços baseados em blockchain. A companhia ainda apresentou um fundo de investimento próprio voltado ao setor de criptomoedas. O projeto foi batizado de Lentes BB e carrega o objetivo de aplicar tecnologias digitais para criar modelos de negócio, melhores experiências e ganhos de eficiência. Para isso, a iniciativa será materializada por meio de laboratórios físicos e virtuais que vão unir empreendedorismo, capacitação e tecnologia com o apoio de parceiros – startups, universidades e outras empresas.

A primeira parceira anunciada é a startup GoLedger e, depois do blockchain, a iniciativa deve seguir explorando outros conceitos como IoT e 5G. Já com o BB Multimercado Criptoativos Full, o Banco do Brasil se tornou o primeiro banco público do País a ter um fundo de investimento próprio em criptomoedas. No mesmo mês, na Argentina, a divisão global de blockchain do Santander firmou uma parceria com a startup Agrotoken para desenvolver um produto focado em empréstimos para agricultores.

A solução, que já passa por testes, faria o equivalente a uma tokenização da tonelada de grãos vendida e entregue pelo agricultor que, com esse ativo, poderá solicitar o empréstimo. O banco, por sua vez, tem acesso aos dados dos produtores pela plataforma e consegue criar um contrato inteligente.

Talvez um dos acenos mais concretos dos bancos em direção às criptomoedas seja o do Nubank. Em maio, a companhia anunciou o investimento em cripto como o novo serviço do aplicativo de seu banco digital. A iniciativa se deu por meio de uma aliança com a Paxos que realiza a custódia das criptomoedas no app e fornece a estrutura blockchain. A novidade foi disponilizada para alguns dos clientes do que podem realizar movimentações em bitcoin e ether, da Ethereum.

Em comunicado enviado ao Meio & Mensagem, o banco digital afirmou que acredita no potencial atual e futuro dos serviços financeiros do Brasil. No entanto, apesar da tendência, a companhia enxerga barreiras na complexidade das plataformas, que para o Nubank foram desenvolvidas para um público nichado, e na linguagem. Nesse sentido, a financeira posiciona a inclusão de cripto como parte da estratégia de democratizar o acesso a um portfólio expandido de produtos.

Para Marcos Cavagnoli, diretor de Digital Cash Management e Open Finance do Itaú Unibanco, o avanço da legislação também deve fazer com que as criptomoedas se aproximem de um público mais amplo. “Um ponto fundamental para a evolução do tema cripto no Brasil e no mundo é o avanço regulatório. Nos últimos dias houve a importante aprovação no Senado do PL 4401/21, projeto de lei que define uma série de diretrizes para a atuação de empresas no mercado cripto, e que agora retorna para votação na Câmara. Uma regulação abrangente certamente trará uma série de benefícios para empresas que atuam no mercado, mas trará ganhos principalmente para os cidadãos, que terão muito mais segurança ao investir em ativos digitais”, afirma o executivo.

Ele também considera a ação do Banco Central nesse processo. “O Brasil possui um sistema financeiro bastante avançado e com uma agenda de inovação muito forte. Nesse sentido, existe uma atenção grande por parte do Banco Central para que novas tecnologias complementem os benefícios já proporcionados por iniciativas como o Pix e o Open Finance. Um exemplo da atuação conjunta entre o regulador e o mercado é o Lift Challenge, desafio organizado pelo Banco Central, em que foram selecionados 9 projetos com foco no teste de funcionalidades do Real Digital”, aponta Marcos Cavagnoli.

O diretor do Itaú Unibanco conclui sobre as vantagens que essa transformação deve trazer para o público final: “A tecnologia cripto também pode viabilizar investimentos para o pequeno investidor que hoje são disponíveis somente para grandes investidores. Um exemplo é a modernização da infraestrutura atual do mercado de capitais, que pode diminuir o número de intermediários e deixar debêntures ou empréstimos comerciais acessíveis ao investidor comum”.

Fonte: Valor Investe com Proxxima

 

Banco do Brasil desembolsa R$ 2,5 milhões em crédito pelo WhatsApp

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Já foram contratados mais de R$ 2,5 milhões em crédito pessoal pelo WhatsApp, com uma jornada de contratação inteiramente dentro da conversa com o assistente virtual do Banco do Brasil. Além disso, mais de 75% dessas contratações foram realizadas por clientes que não haviam contratado crédito com o BB.

O Banco do Brasil é o primeiro a ofertar esta solução, que foi ampliada para todo o público a partir do dia 2 de junho. Com a ampliação de produtos e serviços no WhatsApp, agora os clientes do Banco do Brasil podem contratar empréstimo pessoal diretamente pelo mensageiro. Para simular, verificar as condições (como data de vencimento, valor das parcelas, data de contratação) e contratar a operação, basta ao cliente iniciar uma conversa com o número 61 4004-0001.

A solução não é exclusiva para novos contratos. Clientes que já possuem empréstimo contratado também podem acompanhar o extrato das suas operações pelo WhatsApp. Até o final deste ano, a oferta de produtos de crédito pessoal será ampliada, contemplando crédito consignado, crédito antecipação de restituição de IR, crédito 13º salário e crédito veículo.

A oferta de crédito atende a uma demanda dos clientes. São mais de 23 milhões de atendimentos nos últimos 90 dias em assistentes virtuais do Banco, que tem sido referência no ecossistema nacional de assistentes financeiros, com bots acolhedores de transações, que realizam negócios e apoiam clientes em todos os seus momentos de vida.

Além de contratar empréstimo, no WhatsApp do Banco do Brasil também é possível fazer consultas de saldo, extrato e faturas de cartão de crédito, transferências, pagamentos, Pix, renegociação de dívidas e uma série de outros serviços. A oferta de crédito via WhatsApp é mais uma inovação do BB por esse canal.

O Banco foi pioneiro em diversas soluções como renegociação de dívidas sem interação humana, jornada completa do Pix e envio do informe de rendimentos. Entre outras inovações, o BB também foi o primeiro a entender mensagens de voz, oferecer assistente virtual especializado em PJ, serviços de INSS e o primeiro a oferecer a jornada de cobrança bancária no WhatsApp.

Fonte: Banco do Brasil

 

BB supera desembolso total de 2021 no crédito para antecipação de IR

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O Banco do Brasil acaba de ultrapassar R$ 408 milhões de desembolso na linha de crédito para antecipar restituição de Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF). Esse volume já é superior às liberações realizadas durante todo o ano passado.

O tutorial no YouTube do BB (Como antecipar a restituição de IR pelo App BB) já contabiliza mais de 14 milhões de visualizações.

“A antecipação da restituição de IRPF é alternativa de crédito para quem busca reorganização financeira, sem impacto mensal de prestações. Desde março, quando reabrimos a linha, já são mais de 163 mil operações contratadas”, destaca Ricardo Sehn, executivo da área de empréstimos e financiamentos do Banco.

O BB disponibiliza o CDC Antecipação IRPF com taxas que variam de acordo com o perfil do cliente, a partir de 1,99% ao mês. Clientes do Banco podem antecipar até 100% do valor da restituição do Imposto de Renda, até o limite de R$ 20 mil.

O pagamento é feito de forma automática, direto em conta corrente, em parcela única, no dia do recebimento da restituição ou no vencimento final do contrato, previsto para janeiro de 2023, conforme o que ocorrer primeiro.

A contratação pode ser realizada até o dia 30 de setembro, na rede de agências do Banco e nos canais digitais, com envio do recibo da DIRF por meio eletrônico, celular ou computador. Neste ano, mais de 30% dos clientes optaram por antecipar o crédito direto no aplicativo.

Fonte: Banco do Brasil

BB Seguridade vai distribuir 80% do lucro do 1º semestre em dividendos

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A BB Seguridade (BBSE3) comunicou nesta segunda-feira (27 de julho) que o conselho de administração da companhia aprovou a destinação de 80% do lucro líquido do primeiro semestre de 2022 (1º semestre de 22) para pagamento de dividendos aos acionistas.

Os valores a serem distribuídos por ação da BB Seguridade, data de pagamento e data de corte serão informados após a divulgação dos resultados do segundo trimestre de 2022, prevista para o dia 8 de agosto.

Além disso, a empresa anunciou que, em conjunto com o Banco do Brasil (BBAS3), criou a plataforma digital Broto, com participação voltada para cadeia produtiva do agronegócio. As companhias assinaram um acordo com a BB Mapfre para constituir sociedade na condução

Seu desenvolvimento ocorre por meio da Brasilseg Companhia de Seguros, que é uma subsidiária da BB Mapfre.

Vale destacar que o capital social da Broto corresponde às ações ordinárias que estão detidas pelo BB Mapfre, assim como pelas preferenciais detidas pelo Banco do Brasil.

A criação da Broto acontece pela BB Seguridade e Banco do Brasil, por meio da BB Seguros e Participações. Assim, é prevista a transferência de participação da BB Mapfre ao próprio BB, conforme as condições e prazos que ainda serão determinados no acordo de acionistas.

Importante destacar que o Banco do Brasil é o principal financiador da agricultura e da pecuária brasileira. Do total de crédito rural do sistema financeiro, mais de 50% é de responsabilidade do BB. O banco possui uma carteira de ativos de agro com volume de R$ 254,6 bilhões no primeiro trimestre de 2022. Esse número aumentou cerca de 2o% em relação à safra anterior.

BB Seguridade: lucro subiu 20,7% 

A BB Seguridade divulgou os resultados do primeiro trimestre de 2022. A empresa apurou lucro líquido de R$ 1,2 bilhão, o que representa um aumento de 20,7% em relação aos três primeiros meses de 2021. Em relação aos três últimos meses do ano passado, houve queda de 3,8%.

A empresa diz que o desempenho poderia ter sido ainda melhor “não fossem os R$ 2,2 bi em sinistros avisados do seguro agrícola no 1T22, em função do efeito climático La Niña, que impactou as culturas de soja e milho do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul.”

A holding e suas empresas investidas anotaram resultado financeiro consolidado de R$ 232 milhões no trimestre, alta de 258,9% em relação ao mesmo período do ano passado e o aumento da exposição a títulos pós-fixados beneficiaram a empresa, em um período de aumento dos juros básicos. O resultado financeiro respondeu por 19,7% do lucro da empresa.

A maior contribuição positiva veio da Brasilprev, que teve resultados mais robustos diante do aumento do saldo médio de ativos rentáveis e da expansão da margem financeira, impulsionada pelo aumento da taxa Selic. Por outro lado, o menor impacto negativo da marcação a mercado de títulos e a menor taxa de atualização dos passivos também ajudaram, bem como o crescimento do desempenho operacional.

O resultado financeiro específico da holding foi de R$ 6,523 milhões, queda de 30,1% em um ano.
Cotação

Fonte: Suno Notícias

De olho no público infantil, Banco do Brasil prepara estreia na Roblox

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Após entrar no metaverso em um servidor do jogo GTA, o Banco do Brasil prepara uma nova experiência no mundo virtual, dessa vez na plataforma de games Roblox. O foco do banco é no público infanto-juvenil, com experiências relacionadas a modalidades esportivas que o BB patrocina no mundo real. Uma primeira versão deve ser mostrada ao mercado no Febraban Tech, o antigo Ciab Febraban, que acontece em agosto.

Apesar de parecer uma coisa só, o metaverso é, na verdade, formado por vários universos que não necessariamente se conectam. Até aqui, o BB atua no Complexo, servidor criado pela equipe brasileira de e-sports Fluxo. Desde a estreia, em dezembro, atingiu mais de 6.000 pessoas, um número expressivo nesse universo. O foco, nesse caso, é em jovens adultos.

O BB detectou que há um patamar importante de engajamento dos jogadores com a marca no metaverso, o que leva ao próximo passo: gerar negócios no mundo real a partir dos contatos estabelecidos no ambiente virtual. Outra discussão feita pelo banco é sobre a viabilidade de criar um metaverso próprio, aproveitando o aprendizado que colheu em outros.

Fonte: Estadão

 

Agência do Banco do Brasil com novos gerentes em Itabuna

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A Superintendência Regional do Banco do Brasil, com sede em Itabuna, apresentou a clientes, autoridades e empresários, os novos gerentes das agências Itabuna-Centro e Itabuna-Jardins, respectivamente os executivos Gideão Nogueira e Euler Oliveira Paiva.

O primeiro, Gideão Nogueira, ocupou sua última gerência na cidade de Teixeira de Freitas, no extremo-sul baiano e o segundo, Euler Paiva, trabalhava no sudoeste, na cidade de Brumado.

Durante a apresentação de Euler Paiva, na sexta, 20, a Superintendente Regional, a paranaense Carme Pressoto, graduada em Administração, com Pós em Administração de RH e formação em Altos Executivos e a primeira mulher a ocupar esse cargo na Bahia, disse da responsabilidade que cada novo gerente recebe ao assumir a função num momento impar para o Banco do Brasil na história econômica do país.

Fonte: Sindicom Itabuna

 

Cargo de confiança não afasta direito de gerente a adicional de transferência

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A Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho reconheceu o direito de um gerente-geral aposentado do Banco do Brasil S.A. em Franca (SP) de receber adicional de transferência em razão das mudanças de cidade a que fora submetido durante a vigência do contrato de emprego. Segundo o colegiado, o fato de ele exercer cargo de confiança não afasta o direito à parcela, desde que a transferência seja provisória.

O gerente disse, na ação trabalhista, que fora contratado para o cargo de carreira de apoio do Banco do Brasil em dezembro de 1982, para atuar em Divinolândia (SP) e, 25 anos depois, foi transferido para Duartina. Dois anos depois, houve nova mudança, para Borborema, e, em 2013, teve de se mudar para São Manoel, também em São Paulo, onde permaneceu até a aposentadoria.

A juíza da Vara do Trabalho de Botucatu (SP) rejeitou o pedido de recebimento do adicional de transferência, com o entendimento de que o exercício do cargo de confiança de gerente-geral de agência afastaria o direito à parcela, conforme o parágrafo 1º do artigo 469 da CLT.

Na mesma linha concluiu o Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (Campinas), ao constatar que o gerente não estava sujeito a controle efetivo de jornada de trabalho, mas apenas preenchia folhas individuais de presença.

Jurisprudência do TST

O relator do recurso de revista do gerente, ministro Dezena da Silva, reforçou que o exercício de função de confiança, por si só, não é fundamento suficiente para afastar o recebimento do adicional de transferência. Ele lembrou que, de acordo com a Orientação Jurisprudencial (OJ) 113 da Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do TST, essa circunstância ou a previsão de transferência no contrato de trabalho não exclui o direito ao adicional quando se tratar de transferência provisória.

Como o TRT não havia analisado a matéria sob o ponto de vista da provisoriedade das transferências ou das mudanças de domicílios decorrentes, o processo retornará ao TRT para que esses aspectos sejam avaliados.

A decisão foi unânime.

Processo: RR-10588-61.2014.5.15.0025

Fonte: Direito Net

 

BB cobra consignado indevido e justiça manda devolver em dobro a cliente

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A Desembargadora Onilza Abreu Gerth manteve decisão do juiz José Rogério da Costa Vieira, que, contrariando o Banco do Brasil, indeferiu pedido de cobrança de valores de parcelas de empréstimos consignados do cliente. O Banco alegou como motivo da ação a inadimplência do réu A.L.P.S, configurando-se o ato na má fé do Banco autor, conforme demonstrado pelo consumidor em contestação/reconvenção, acolhido pelo magistrado. A sentença de primeiro grau determinou que o Banco, ante a violação do princípio da boa fé, devolvesse em dobro ao cliente o valor cobrado. Houve apelação, mas a sentença foi mantida pela Relatora.

O Autor, Banco do Brasil, ajuizou ação de cobrança contra o cliente na contramão de situação jurídica consolidada pelo mesmo fato em relação jurídica anterior, onde o mesmo juízo havia determinado a suspensão de cobrança de parcelas de empréstimo consignado para limitá-lo em trinta por cento dos vencimentos líquidos do autor, adequando-o, inclusive, à posicionamento do STJ sobre a matéria.

O Banco, ao depois, ajuizou a ação de cobrança, majorando a dívida, com incidência de encargos, e promovendo a ação de cobrança, ainda quando a matéria debatida esteve pendente de julgamento (sub judice). O magistrado recorrido concluiu que a conduta do banco se amoldava ao artigo 940 do Código Civil.

“Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas ou pedir mais do que for devido, ficará obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro do que houver cobrado, e, no segundo, o equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição”.

A hipótese é diversa do Código de Defesa do Consumidor, pois, na hipótese do artigo 42 do CDC, parágrafo único, além da relação de consumo se exige que consumidor cobrado indevidamente chegue a pagar a quantia desembolsada, diversamente do artigo 940 do Código Civil, que somente pode ser aplicado quando a cobrança se dá por meio judicial e fica comprovada a má fé do demandante, independentemente de prova do prejuízo.

O acórdão do TJAM relata que o Banco alterou a verdade dos fatos e a sentença andou muito bem quando pontuou que a hipótese é a do pagamento em dobro de dívidas já pagas e que a tese da devolução dobrada restou muito bem explicitada na sentença, pois essa devolução em dobro não se dá apenas quando bancos restituem valores ou realizam descontos indevidos, mas, também, na hipótese que foi examinada.

Processo nº 0612293-40.2015.8.04.0001

Fonte: Amazonas Direito

Conheça as ações da Cassi para qualificar os serviços prestados aos participantes

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A Cassi vem adotando nos últimos meses uma série de medidas para a qualificação dos serviços prestados aos colegas do BB pela Caixa de Assistência. Para conhecer melhor essas ações em curso e informar corretamente seus associados, a ANABB conversou na última semana com o Diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes da entidade, Carlos Emílio Flesch.

Na entrevista, que está disponível abaixo, Flesch aborda temas como a ampliação do sistema de reembolso para a compra de medicamentos, com redução do prazo de ressarcimento e liberdade de escolha do estabelecimento pelo participante, e a inclusão de 16 princípios ativos e 400 novos produtos na Limaca.

Outros pontos mencionados na conversa com o diretor foram a ampliação da faixa etária com acesso aos exames digitais de mamografia, a inclusão da especialidade de pediatria no serviço de telemedicina e o lançamento de novos produtos no mercado, os quais buscam ampliar a base de clientes dos planos de saúde administrados pela Caixa de Assistência.

“Os novos produtos lançados têm priorizado preço e proximidade no atendimento ao beneficiário como principais diferenciais. Dessa forma, conseguiremos aumentar a competitividade no mercado regional de operadoras de planos de saúde e viabilizar novos modelos de negócios com a nossa rede credenciada”, aponta Flesch, destacando que as medidas aumentam “a chance de termos um plano que atenda às necessidades/expectativas do participante em diferentes estratos sociais”.

Veja a entrevista na íntegra:

A Cassi anunciou a totalidade da migração do Programa de Assistência Farmacêutica (PAF) para a modalidade de reembolso. Com o novo sistema, os associados estarão livres para escolher o estabelecimento de sua preferência?

CARLOS EMÍLIO FLESCH – Sim. O associado poderá escolher a drogaria, comprar seus medicamentos e solicitar, posteriormente, reembolso à Caixa de Assistência. Lembramos que é necessário apresentar a nota fiscal e possuir uma autorização prévia PAF vigente, com saldo disponível. O pedido deve ser realizado no site da Cassi ou no app por meio da opção Reembolso.

Essa medida, além de agilizar o processo de reembolso, com redução do prazo de 30 para 5 dias em média, assegura maior autonomia ao associado.

Em sua prestação de contas, o sr. cita a inclusão de 16 princípios ativos e cerca de 400 produtos na Lista de Materiais e Medicamentos Abonáveis da Cassi (Limaca). Pode informar os principais tratamentos alcançados com essa inclusão?

CARLOS EMÍLIO FLESCH – Anualmente é feita uma revisão na Limaca, para assegurar a atualização da lista e mais benefícios aos associados. Os principais tratamentos incluídos referem-se a Hiperplasia Prostática Benigna, Refluxo Gastroesofágico e Úlcera Péptica, Hipotireoidismo, Diabetes Mellitus, Osteoporose, Alzheimer e Parkinson, Glaucoma. Para todos esses tratamentos foram incluídos medicamentos, agravo e condição crônica. Com a inclusão desses tratamentos, aproximadamente 8.000 novos colegas foram incluídos no programa.

A ampliação da faixa etária para cobertura da mamografia digital, a inclusão da especialidade de pediatria na telemedicina e a ampliação do tempo de validade dos pedidos médicos também são citados na prestação de contas. Pode comentar sobre essas medidas?

CARLOS EMÍLIO FLESCH – Nossa gestão trabalha visando ampliar e facilitar o acesso aos benefícios que os participantes têm direito.

A mamografia é o principal exame para rastreamento e diagnóstico precoce do câncer de mama. Atualmente existem 2 métodos para este exame: convencional e digital. De acordo com as diretrizes da ANS, a mamografia digital tem cobertura obrigatória apenas para mulheres entre 40 e 69 anos. Como a Cassi considera que o método digital gera maior benefício para as participantes, este tipo foi autorizado também para participantes fora dessa faixa etária.

Quanto à telemedicina, a pediatria é a segunda maior especialidade médica no Brasil. Entretanto, existe uma distribuição inadequada desses profissionais, com grande concentração na região sudeste (55% dos profissionais). Contemplar a pediatria na telemedicina é assegurar a facilidade de acesso também a essa especialidade 24 horas por dia e 7 dias da semana e em qualquer lugar do mundo.

Sobre a ampliação do tempo de validade dos pedidos médicos, estamos buscando manter os atendimentos em consonância com as orientações dos órgãos de saúde, inclusive considerando o momento atípico em virtude da pandemia do coronavírus.

No último ano, a Cassi lançou dois novos planos com coparticipação: o Cassi Essencial, que possui também um valor de franquia, e o Cassi Vida, de abrangência regional. De que forma esses dois planos contribuem para a sustentabilidade da Caixa de Assistência?

CARLOS EMÍLIO FLESCH – O lançamento, depois de 21 anos, dos novos produtos Cassi objetiva ampliar o portfólio de planos e atrair novas vidas para nossa Caixa de Assistência, possibilitando uma maior inclusão social na Cassi, com oferta de produtos de saúde customizados e aderentes às realidades regionais.

Os novos produtos lançados têm priorizado preço e proximidade no atendimento ao beneficiário como principais diferenciais. Dessa forma, conseguiremos aumentar a competitividade no mercado regional de operadoras de planos de saúde e viabilizar novos modelos de negócios com a nossa rede credenciada.

A estratégia utilizada possibilita formas de gestão dos custos assistenciais com a implementação de novos mecanismos regulatórios – como coparticipação e franquia – e rede assistencial diferenciada, bem como oferece alternativas de produtos para seu público elegível, aumentando a chance de termos um plano que atenda às necessidades/expectativas do participante em diferentes estratos sociais.

Esse modelo auxilia em uma melhor gestão assistencial dos planos e, consequentemente, uma maior longevidade para os produtos e para a Cassi, além de termos uma Cassi mais inclusiva.

Gostaria de fazer algum comentário adicional sobre essas ou outras ações realizadas pela atual Diretoria com benefícios aos associados?

CARLOS EMÍLIO FLESCH – Sim. Temos trabalhado buscando consolidar a Cassi como uma autogestão cada vez mais inclusiva, democrática e inovadora, preservando a sua sustentabilidade. Para isso, priorizamos duas estratégias: o fortalecimento das CliniCassi e a oferta de novos planos, aderentes à diversidade do nosso público potencial.

Mas as estratégias referidas não se formam isoladamente. É imprescindível uma rede de prestadores qualificada, parceira e adequada às nossas necessidades. Para isso, desde novembro de 2021 implantamos a estratégia “Mais acesso”, permitindo maior autonomia às unidades regionais para negociar e adequar a rede de prestadores local às demandas dos participantes, conforme parâmetros negociais estrategicamente estabelecidos.

Com o apoio das Unidades Regionais, essas estratégias serão experiências tangíveis ao nosso público em curto prazo. Assim, a Cassi será cada vez mais forte e respeitada no mercado de saúde pela abrangência da cobertura assistencial oferecida, o que nos assegura o reconhecimento da sociedade e do mercado.

Fonte: Agência ANABB

 

Fundação BB e EGP levam projeto de água potável para o semiárido baiano

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A Enel Green Power Brasil e a Fundação Banco do Brasil se uniram para viabilizar a instalação de tecnologias sociais para melhorar a qualidade de acesso e uso da água por famílias que vivem no semiárido baiano. As famílias serão beneficiadas com a instalação de cisternas para armazenamento de água potável, fossas sépticas ecológicas e sistemas para reaproveitamento de água cinza.

Segundo a companhia, a iniciativa vai possibilitar reaplicação de Tecnologias Sociais certificadas pela Fundação BB para a estocagem de água da chuva para consumo humano, especialmente beber e cozinhar, limpeza das casas, produção de alimentos ou criação de animais para o autoconsumo, além de comercialização em pequena escala. Além das 55 cisternas com capacidade de 16 mil litros cada, serão construídas 25 fossas sépticas ecológicas para a melhoria do saneamento básico na área rural e implementados 60 sistemas de Bioágua para o reuso de águas cinzas (chuveiros e pias) que, após processo de filtragem, podem ser utilizadas para irrigar alimentos como tubérculos, frutíferas e forrageiras.

Entre os locais escolhidos para receber os sistemas de bioágua, estão cinco escolas públicas na região, onde estudam 250 alunos, do ensino fundamental ao médio. O projeto também prevê a capacitação de um representante de cada família beneficiada para que os moradores se empoderem sobre o uso das tecnologias sociais e saibam como manter, limpar e obter o melhor uso possível das cisternas e da solução de reaproveitamento da água cinza.

Apesar de ser caracterizada por longos períodos secos, a região registra em média 500 mm de chuva por ano, o que garante a captação da água e sua disponibilidade para os reservatórios. A falta de água potável atinge 35 milhões de pessoas no Brasil e causa doenças como cólera, disenteria, febre, entre outras. O escopo do projeto realizado pela EGP e pela Fundação Banco do Brasil será executado pela organização brasileira sem fins lucrativos AVSI Brasil. A partir da implementação do projeto, também será realizado durante um ano o monitoramento das etapas de plantio, manejo e colheita em três unidades micro produtivas agropecuárias da região, com orientação para que as famílias façam uso adequado do solo e das águas.

Fonte: Canal Energia

Denísio Liberato assume como diretor de Investimentos da Previ

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O diretor de Investimentos Marcelo Wagner se despediu na sexta-feira, 1/7, da Previ. Marcelo, que é funcionário do BB há 30 anos e vai se aposentar, assumiu a diretoria no início de 2020. Antes ele já tinha atuado como diretor financeiro da BrasilPrev, no BB Londres e na Diretoria de Crédito do Banco do Brasil.

No período em que Marcelo esteve à frente da Diretoria de Investimentos, foram realizadas mudanças na área, dando início a uma reformulação para ganhar processos mais ágeis de gestão, com foco na aderência dos ativos às características dos planos. Um exemplo disso é a estratégia de imunização da carteira do Plano 1, com a migração gradativa de investimentos da Renda Variável para a Renda Fixa e compra de títulos públicos de longo prazo.

Denísio Liberato, atual diretor de Participações, será o novo diretor de Investimentos. Funcionário do Banco do Brasil desde 2000, Denísio chegou à Previ em junho de 2020. Antes, ele exercia o cargo de gerente executivo no BB, na Diretoria de Mercados de Capitais e Infraestrutura. Denísio é graduado em Economia pela Universidade Federal de Viçosa, detém os títulos de Mestre e Doutor em Economia pela Fundação Getúlio Vargas.

O indicado pelo Banco do Brasil para substituir Denísio na diretoria de Participações é Fernando Sabbi Melgarejo, gerente executivo na Diretoria de Finanças e Relações com Investidores do BB, na área de Estruturação e Análise Financeira. O nome do executivo já foi aprovado pelo Conselho Deliberativo da Previ. Fernando, que é funcionário do BB há 35 anos, é formado em Ciências Econômicas, tem MBA em Negócios Internacionais e mestrado em Economia Empresarial.

Fonte: Previ

 

Previ: Políticas de Investimentos atualizadas

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As Políticas de Investimentos 2022-2028 dos planos da Previ foram revistas. Além das usuais atualizações dos cenários econômicos e reavaliação das estratégias de investimentos, este ano o Acompanhamento das Políticas sugeriu ajustes para atender à Resolução 4.994/22 do Conselho Monetário Nacional (CMN), que dispõe sobre as diretrizes de aplicação dos recursos garantidores dos planos administrados pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPCs). O normativo entrou em vigor no dia 2 de maio deste ano e revogou a Resolução CMN 4.661, de 2018.

As mudanças consideraram os principais fatores macroeconômicos e contemplaram aspectos mais relevantes dos planos de benefícios em relação aos critérios de risco, retorno e liquidez. Foram propostas revisões nas diretrizes de investimentos, nos limites de risco e nas carteiras dos planos.

Você pode acessar a versão resumida das Políticas no site Previ, na seção Investimentos da Previ > Políticas de Investimentos. A Política do Previ Família pode ser encontrada em Nossos Planos > Previ Família > Conheça > Regulamentos e Formulários.

Revisadas anualmente, as Políticas de Investimentos trazem diretrizes que norteiam a aplicação dos recursos para um horizonte de sete anos. O acompanhamento das Políticas de Investimentos é feito ao longo do ano antes de sua revisão anual e avalia o desempenho da eficácia das Políticas, identifica mudanças de cenários e eventuais necessidades de ajustes nas orientações dos investimentos. O documento procura levantar questões e antecipar tendências que possam adequar os direcionamentos contidos nas Políticas vigentes.

Na Previ estamos construindo o futuro de 200 mil participantes e seus familiares. Conjunturas desafiadoras são inevitáveis quando pensamos em no longo prazo. Por isso, em momentos de crise, ter Políticas de Investimentos robustas faz ainda mais diferença.

Com Políticas de Investimentos bem definidas, aliadas a uma boa gestão de riscos, garantimos mais segurança aos planos e, consequentemente, aos associados. É isso que vai garantir a perenidade dos planos de benefícios que gerimos e nos fazer passar com tranquilidade por momentos de maior volatilidade, sempre com foco na missão da Previ: de pagar benefícios a todos nós, associados, de forma eficiente, segura e sustentável.

Fonte: Previ