Procura por bancos digitais é tendência, mas agências físicas ainda são preferência

Publicado em: 17/07/2019

Os bancos digitais são cada dia mais uma tendência entre os brasileiros. No Brasil, 77% das pessoas têm conta bancária e os chamados bancos digitais, como Nubank, Original e Neon são conhecidos por 78% deles.

Uma pesquisa feita pelo Instituto QualiBest aponta que 81% dos entrevistados, apesar da novidade digital no setor bancário, ainda preferem a existência das agências físicas. Mesmo assim, apenas 30% vão a uma agência bancária mais de uma vez ao mês.

Essa insegurança com a ausência de agências físicas existe entre aqueles que só ouviram falar sobre os bancos digitais ou não conhecem bem a categoria. Entre aqueles que declaram conhecer os bancos digitais, o percentual cai para 24%.

“A insegurança com os bancos digitais diminui quando aumenta o conhecimento sobre eles. A ausência de tarifas, praticidade no gerenciamento de contas e a inovação de ser 100% digital são os principais fatores que motivam a abertura de contas em bancos digitais”, apontou Daniela Malouf, diretora-geral do Instituto QualiBest.

Novo canal de relacionamento

Durante a pesquisa, o Qualibest apurou uma série de dados para entender a relação da população com o sistema bancário, o uso e conhecimento de bancos digitais e tradicionais, principais produtos e serviços consumidos e quais os motivos que ainda levam 23% dos entrevistados a fazer parte da população que não usa nenhum banco.

De acordo com o estudo, cada pessoa, em média, tem relacionamento com dois bancos. A Caixa Econômica Federal é o mais popular entre os internautas bancarizados, mantendo relacionamento com 51% dos entrevistados.

Bradesco, Banco do Brasil e Itaú têm relacionamento com 25% dos internautas. Santander aparece com 18% e Nubank com 8% das aderências dos entrevistados.

A facilidade de acesso, tanto presencial quanto virtual, é o principal fator de escolha de um banco. Por isso, 65% preferem o canal digital, como internet banking e app do banco, na hora de ser atendido.

Fonte: Consumidor Moderno

Saúde dos funcionários do BB é colocada em pauta em Brasília

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Em rodada da Mesa Temática de Saúde, prevista do Acordo Coletivo de Trabalho 2018/2020, realizada nesta quarta-feira 10, em Brasília, o Banco do Brasil apresentou dados sobre o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), que é feito de acordo a Norma Regulamentadora (NR7) e também uma apresentação sobre o programa de Reinserção – Retorno ao Trabalho. Foram apresentados ainda números compilados do Exame Periódico de Saúde (EPS) de 2018. Existe uma obrigação legal e o EPS pode ser feito bienalmente para pessoas até 50 anos e sem doenças, mas o BB faz anualmente para todos os funcionários.

O PCMSO é realizado pela Cassi com ressarcimento do banco via convênio, não entrando nas despesas assistenciais da Cassi.

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Entre os dados apresentados que mais preocupam os representantes dos trabalhadores está o crescimento do sobrepeso, maior no BB do que a média do Brasil. Estudos indicam que a incidência de câncer tem sido mais associada ao sobrepeso do que ao cigarro.

O percentual de sedentarismo no banco também é bastante elevado. O banco também tem feito no EPS um rastreamento de tendência a depressão entre os funcionários, através de um questionário simples, com duas perguntas. A partir da resposta, o médico do trabalho faz alguns encaminhamentos e acompanhamentos.

Programa de Reinserção

O Banco do Brasil também apresentou informações sobre o programa de reinserção, que é o programa de retorno ao trabalho dos funcionários que estão há algum tempo afastados, tendo como público alvo os reabilitados do INSS, os funcionários sem benefício do INSS, aqueles que tiveram a suspensão da aposentadoria por invalidez, os aposentados afastados a mais de 90 dias e os funcionários que retornam e que tem necessidade de adaptações.

Foi explicado como é feito o acolhimento do funcionário no local de trabalho, sua adaptação e o acompanhamento.

Os representantes dos sindicatos e federações fizeram vários questionamentos sobre os dois programas, com sugestões de melhoria no acompanhamento dos casos de retorno por cancelamento de licença ou aposentadoria por invalidez, principalmente de funcionários com muito tempo longe dos locais de trabalho.

A Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) orienta que todos os funcionários façam agendamento e não deixem de realizar o Exame Periódico de Saúde, pois muitos problemas ocupacionais são detectados naquele exame e os dados são cruzados com os dados da Cassi, para melhor monitorar a saúde dos funcionários.

Os representantes dos trabalhadores solicitaram dados mais detalhados sobre afastamento, além dos informados no Relatório Anual do BB. Foi solicitado que o banco comunique os casos de reinserção aos sindicatos para melhor auxílio aos funcionários.

Depois do recebimento dos dados solicitados, será feita avaliação da necessidade de outra rodada da Mesa Temática de Saúde. O banco informou que vai verificar junto à Mesa Bipartite da Fenaban o que for solicitado de dados, já que o assunto está sendo discutido lá também.

O movimento sindical apontou para a Diretoria de Pessoas (Dipes) há a necessidade de uma melhor orientação ou capacitação dos gestores para lidar com as pessoas com restrições. O banco informou que estão desenvolvendo ações para direcionar melhor as pessoas para as funções mais adequadas e que em breve irá apresentar aos representantes dos trabalhadores esse programa com as novas iniciativas aprovadas.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Maílson da Nóbrega aborda a privatização do BB em artigo

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Em abril, o Banco do Brasil sofreu uma interferência inusitada. O presidente Jair Bolsonaro vetou propaganda que exibia a interação de diversas pessoas, clientes potenciais, com o mundo virtual. Além de causar perda financeira, sacrificou o objetivo de influir no segmento dos jovens, que cresce velozmente.

“Quem indica e nomeia o presidente do Banco do Brasil, não sou eu? Não precisa falar mais nada, então”, declarou Bolsonaro, numa interpretação canhestra de seu poder. A lei veda esse tipo de intromissão nas empresas estatais. A intervenção realçou quanto o BB perde por ser controlado pelo governo. Hoje, nada, a não ser visões obsoletas e anticapitalistas, justifica que ele seja parte do Estado.

A criação do Banco do Brasil, após a chegada da família real ao país (1808), inspirou-se no modelo do Banco da Inglaterra, então controlado por capitais privados e com poder de emissão baseado em um lastro. Destinava-se a suprir de moedas a praça do Rio de Janeiro, em rápida expansão na época. O BB faliu quando dom João VI retornou a Portugal e subtraiu o lastro em ouro da colônia.

A segunda versão (1853) nasceu da junção do BB do barão de Mauá com o Banco Comercial do Rio de Janeiro. A terceira e atual (1905) surgiu de fusões em meio a uma crise bancária, quando o controle foi transferido para o governo. O Banco do Brasil virou empresa estatal.

O período glorioso iniciou-se com a carteira de redescontos (1921), que permitiu a negociação de seus próprios créditos. A partir dos anos 1930 surgiram a carteira de crédito agrícola e industrial e a de comércio exterior. Até a criação do Banco Central (1964), o BB exerceu funções que caberiam ao BC nas áreas cambial, de fiscalização bancária e de depósitos compulsórios dos bancos.

O ápice desse processo ocorreu entre 1965 e 1986. O BB expandiu vigorosamente o crédito, mediante saques ilimitados na “conta de movimento” do Banco Central, a qual era insustentável e, assim, foi extinta depois de 21 anos. Foi então autorizado a exercer todas as funções de um banco comercial. Superou o desafio de sobreviver na nova realidade. Reestruturou-se, formou quadros de alto nível, investiu em tecnologia e criou subsidiárias para atuar no mercado financeiro e de capitais. Tornou-se competitivo.

O BB perdeu os benefícios da “conta de movimento”, mas manteve o ônus de ser estatal. Tem sede em Brasília (o que não faz sentido), muda frequentemente de administração e submete-­se à fiscalização do Tribunal de Contas, bem como às complexas e limitantes regras de concorrência pública. Está, enfim, sujeito a normas que limitam a capacidade de remunerar adequadamente seus talentos, e assim por diante. Tudo isso impõe custos inexistentes nos pares do mercado financeiro, inibindo o seu desenvolvimento e a necessidade de constante modernização.

O Banco do Brasil teria muitos benefícios se fosse privatizado. Seria maior e melhor. Infelizmente, a maioria da sociedade e de políticos ultrapassados continua prisioneira de visões de antanho. Uma pena. (Artigo publicado na Veja de autoria do ex-ministro Maílson da Nóbrega)

Fonte: Veja

Empresas estatais ajudam alta do mercado no primeiro semestre

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A emissão de ações do IRB Brasil para que a União e o Banco do Brasil deixem a empresa resseguradora, da qual são acionistas, confirmou uma tendência: a venda de ativos de empresas estatais, que impulsionaram o mercado de capitais no primeiro semestre, deve tanto continuar aquecendo a Bolsa, quanto aumentar o volume de fusões e aquisições, a partir de agora.

Antecipada pelo Estadão/Broadcast, a operação do IRB tem potencial para atingir R$ 8,5 bilhões. Nessa conta, a fatia do BB vale R$ 4,8 bilhões, e a da União, R$ 3,7 bilhões. É tanto dinheiro que analistas afirmaram que, entre os motivos para a queda do dólar ontem, estava a entrada de recursos de investidores estrangeiros, interessados no IRB. A operação está prevista para acontecer dia 18.

Em um início de ano mais lento do que o esperado, por causa de decisões judiciais que atrasaram vendas de ativos da Petrobrás e da demora na aprovação da reforma da Previdência, o volume de fusões e aquisições caiu 19% no semestre, para US$ 20,8 bilhões, segundo a empresa de dados financeiros Refinitiv.

Depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) liberou o maior negócio do ano, a venda da empresa de gasodutos TAG pela Petrobrás para a francesa Engie por US$ 8,6 bilhões, porém, os bancos esperam que os negócios ligados à privatização aumentem. O próximo será a venda, no mercado de ações, da distribuidora de combustível BR Distribuidora, previsto para o fim do mês. “Estamos nos preparando para mais uma rodada de privatizações de infraestrutura, que poderá incluir aeroportos, estradas de ferro e rodovias”, afirmou Hans Lin, chefe da área de banco de investimento do Bank of America no Brasil.

Enquanto as privatizações demoraram para andar, a maior facilidade na venda de participações estatais em empresas listadas na Bolsa elevou o volume de ofertas de ações no primeiro semestre em 45%, para R$ 8,6 bilhões. Foi o melhor primeiro semestre desde 2013.

Grande parte desse crescimento foi provocado por vendas feitas pelos bancos estatais Caixa e Banco do Brasil. Eles tiraram de suas carteiras participações na Petrobrás e na empresa de energia Neoenergia, respectivamente. A Caixa também capitaneou uma oferta com ações do IRB para dar saída a um fundo que administrava recursos do programa de financiamento estudantil Fies.

Desde então, as ações do IRB se valorizaram em 11,48%. No acumulado de 2019, os papéis do IRB acumulam alta de 24,4%. Em um ano, as ações mais que dobraram de valor em meio ao reconhecimento do mercado ao desempenho operacional do ressegurador, que tem se expandido internacionalmente.

Várias operações de venda de ações previstas para os próximos meses, que podem superar R$ 30 bilhões, também envolvem vendas de ativos pelo governo ou empresas estatais. A lista inclui ofertas de ações de empresas já listadas que pertencem a Banco do Brasil, Alupar Investimento, BR Distribuidora e IRB, além da oferta inicial de ações da Caixa Seguridade.

No setor privado

Além das privatizações, a aprovação da reforma da Previdência deve destravar também planos de expansão de empresas privadas, que aguardavam a definição do cenário econômico.

“Esperamos um volume maior de fusões e aquisições privadas no ano que vem, já que o prazo entre o início das discussões e os anúncios costuma ser de cerca de nove meses”, diz Eduardo Miras, chefe da área de banco de investimento do Citi no Brasil. O Citi liderou o ranking de assessoria a fusões e aquisições este ano, com cinco negócios que totalizaram US$ 10,2 bilhões, segundo dados da Refinitiv.

Miras espera maior atividade especialmente no setor elétrico. Alessandro Zema, chefe da área de banco de investimento e presidente do Morgan Stanley no Brasil, disse que houve aumento na concessão de mandatos por empresas privadas para fusões e aquisições, e acredita em mais negócios no varejo, depois das recentes aquisições da Netshoes e da varejista de eletroeletrônicos Via Varejo. “Segmentos da economia diretamente afetados pela recessão como o setor de consumo e varejo tiveram fusões e aquisições reduzidas”, disse Zema. “Isso deve mudar daqui para a frente com as melhores perspectivas para a economia.”

Fonte: Estadão

Cancelamento da apólice 745: informações sobre a ação judicial

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Até 2004, a Cosesp – Companhia de Seguros do Estado de São Paulo era responsável pela comercialização do seguro de vida em grupo dos funcionários do Banco Nossa Caixa, sob a Apólice nº 745, do qual o Economus era o estipulante (Pessoa Jurídica que contratava o seguro a favor dos segurados). Por decisão da Cosesp, para o ano de 2005, a renovação do referido seguro, que era feita anualmente, foi interrompida.

Diante deste cenário, em 30 de junho de 2005, a Afaceesp ajuizou ação (Processo nº 01153225-44.2005.8.26.0100) para que a Cosesp e o Economus fossem obrigados a manter ativa a referida apólice, com as mesmas garantias ofertadas anteriormente.

No julgamento de 1ª instância, o juiz deu ganho de causa à Afaceesp, determinando que a apólice fosse mantida em vigor e que os segurados continuassem a pagar o prêmio, mensalmente, por meio de desconto no holerite.

Porém, tanto a Cosesp como o Economus recorreram da decisão do juiz, alegando que o contrato de seguro é um ato que depende da vontade das partes e, por isso, uma vez vencida a apólice, a seguradora não possui obrigação de mantê-la ativa.

Desta forma, o Tribunal de Justiça de São Paulo reverteu a decisão de 1ª instância, entendendo que o contrato de seguro não é perpétuo, razão pela qual a seguradora tem o direito de recusar sua renovação, desde que os segurados sejam avisados com antecedência, o que foi feito pela Cosesp à época. Como a Associação recorreu da decisão aos Tribunais Superiores, os segurados continuaram a pagar o prêmio até que o processo se encerrasse.

O Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal mantiveram o entendimento de que a seguradora tem o direito de não renovar a apólice, sendo que, em 02/07/2019, transitou em julgado a última decisão proferida no processo, estando, portanto, encerrada a Apólice nº 745, seguro de vida em grupo dos funcionários do Banco Nossa Caixa.

Nesse contexto, pelo fato do Poder Judiciário ter considerado que não há ilegalidade no cancelamento desta apólice, o Economus, na qualidade de estipulante, arrecadador e repassador dos prêmios de seguro à seguradora, comunica que, a partir do mês de julho de 2019, serão encerrados os descontos em folha de pagamento referentes aos prêmios de seguro de vida.

Em relação aos prêmios pagos durante o curso da ação, esclarecemos que, no mês de agosto, divulgaremos orientações a respeito dos procedimentos a serem adotados pela Cosesp para a devolução destes valores.

Vale lembrar que os efeitos dessa ação se aplicam exclusivamente a um grupo restrito de participantes, abrangidos pela ação coletiva da Afaceesp e que continuaram a pagar o prêmio durante a tramitação do processo.

Em função do resultado desse processo, consideramos que é importante avaliar cuidadosamente os possíveis cenários antes de se decidir pelo ajuizamento de uma ação, que pode se arrastar durante anos na justiça e terminar com desfecho desfavorável. Isso porque, no Judiciário não há garantia de ganho ou perda do processo e, geralmente, liminares e decisões de tutela são deferidas no início, mas decisões dessa natureza são provisórias e podem ser revertidas a qualquer momento, como neste caso. De qualquer forma, também consideramos legítima a busca dos seus direitos pelos cidadãos, com a cautela e avaliação de riscos que a decisão pelo ajuizamento requer.

Fonte: Economus

Congressos do BB e da Caixa ocorrem nos dias 1 e 2 de agosto

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As questões específicas dos empregados da Caixa e as dos funcionários do Banco do Brasil estarão em pauta, nos dias 1 e 2 de agosto, durante os congressos nacionais das duas empresas. Os eventos acontecem em São Paulo.

Debater medidas do governo que enfraquecem a instituição, mecanismos de defesa da Cassi, manutenção da luta contra a resolução 23 da CGPAR, fechamento de agências, corte de postos de trabalho e contra as ameaças aos fundos de pensão. Estes são alguns dos itens discutidos no 30º CNFBB (Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil).

Os empregados da Caixa vão aproveitar o 35º CONECEF para intensificar a mobilização em favor da manutenção do banco 100% público e contra o desmonte orquestrado pelo governo. Também entram em debate a reestruturação, o fim da utilização da GDP como critério para promoção por mérito, a redução do equacionamento na Funcef, dentre outros pontos.

Pauta de reivindicações

O Congresso do BB é importante para discutir a pauta de reivindicações dos trabalhadores a ser negociada com a direção do banco público, lembra o dirigente sindical e funcionário do BB Getúlio Maciel. “Vivemos um momento de ataques aos bancos públicos e às demais estatais, de ameaças de privatização, de uma reforma da Previdência nefasta para os trabalhadores, que não conseguirão se aposentar”, enfatiza o dirigente.

“Há ainda, por parte da direção, ameaças de encolhimento do Banco do Brasil representadas pelos planos de demissão voluntária e venda de ativos. Os funcionários também estão temerosos com os aumentos abusivos de nas consultas e procedimentos médicos que o conselho de administração da Cassi quer impor. Nesta hora, mais do que nunca, são necessárias mobilização, organização e união dos funcionários”, enfatiza Getúlio Maciel.

Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia (Com Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região)

IRB Brasil confirma oferta de ações para dar saída ao BB e União

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O ressegurador IRB Brasil Re confirmou o anúncio de uma oferta de ações subsequente (follow on) para dar saída à União e ao Banco do Brasil, conforme antecipou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, em matéria no dia 6 de junho. Pelo fechamento atual, de R$ 101,45, a operação tem potencial para atingir cerca de R$ 8,5 bilhões. Nessa conta, a fatia do BB vale R$ 4,787 bilhões, e a da União, R$ 3,685 bilhões.

Segundo fato relevante, a precificação da oferta secundária, com esforços restritos, acontecerá na próxima quinta-feira, dia 18. As ações que são objeto do follow on começarão a ser negociadas em 22 de julho.

O lançamento da oferta, o segundo no ano com ações do IRB, foi possível após mudanças regulatórias que permitiram que o ressegurador se tornasse uma empresa com controle pulverizado (corporation) como B3 e Renner. Com a saída de BB e União do bloco de controle, a governança da companhia será revista com a dissolução do acordo de acionistas.

Depois de meses de conversas, com discussões quase que diárias, Itaú Unibanco e Bradesco concordaram em permanecer com suas participações no ressegurador, conforme antecipou nesta quarta-feira, 10, a Coluna do Broadcast. Se comprometeram, inclusive, a não se desfazerem de suas ações pelos próximos 180 dias após a oferta, período conhecido como lockup. Apesar de terem preferência em comprar as fatias da União e do BB, os sócios privados não tiveram interesse em ampliar suas participações no IRB.

O ressegurador é controlado pela União (11,7%) juntamente com Itaú Unibanco (11,1%), Bradesco (15,2%) e Banco do Brasil, por meio da sua holding de seguros, a BB Seguridade, com 15,2%, além do Fundo Barcelona, administrado pela Caixa Econômica Federal e com 3,0%.

O governo de Jair Bolsonaro quer se desfazer dos papéis no âmbito dos desinvestimentos que têm feito, mas manter a golden share, ação que lhe dá direitos especiais em relação ao IRB, com algumas modificações. No caso da BB Seguridade, a leitura é parecida, conforme fontes, com o adicional de que a holding vem se focando em segmentos mais voltados aos canais bancários, chamado de bancassurance. Nesse sentido, reviu a sociedade com a espanhola Mapfre no ano passado, saindo de seguro de automóveis e de grandes riscos.

A venda conjunta de BB e União será a segunda oferta com as ações no IRB neste ano. Em fevereiro último, a Caixa capitaneou uma operação de R$ 2,52 bilhões para dar saída ao Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc).

Desde então, as ações do IRB se valorizaram em 11,48%. No pregão desta quarta, quando os papéis subiram 6,79%, tal comportamento foi influenciado por informações de que Bradesco e Itaú manteriam suas participações no ressegurador, conforme antecipou essa semana a Coluna do Broadcast.

No acumulado de 2019, os papéis do IRB acumulam alta de 24,40%. Em um ano, as ações mais que dobraram de valor em meio ao reconhecimento do mercado ao desempenho operacional do ressegurador, que tem se expandido internacionalmente.

Além disso, as perspectivas para o desempenho futuro do IRB também são positivas. Um dos motores para seu desempenho operacional é o processo de transferência de riscos do Proagro (uma espécie de seguro agrícola) para a iniciativa privada, por meio da contratação de resseguros. A mudança aumentaria este mercado no País, o que beneficiaria o IRB e suas ações.

O IRB Brasil Re, que completou 80 anos em 2019, abriu capital em julho de 2017. O desembarque na bolsa brasileira foi o ponto final do processo de privatização depois de cerca de 70 anos de monopólio do mercado de resseguros no Brasil. Com a saída de BB e União do bloco de controle do ressegurador, a expectativa do mercado é de que a companhia será definitivamente privada.

Fonte: Terra

BB e Visa fecham parceria para agilizar transações online

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Diante do aumento das compras online e da proliferação de marketplaces e sites de compra e venda via internet, Banco do Brasil e Visa firmaram parceria para realizar pagamentos via débito com o protocolo 3DS 2.0. Segundo as duas instituições, a novidade será capaz de agilizar a comunicação entre o dono e emissor do cartão e estabelecimento de compra, facilitando a verificação da identidade do portador deixando o processo 10 vezes mais rápido.

O BB se torna o primeiro banco da América Latina a adotar o protocolo para compras de débito (já existia a função para crédito). Segundo dados da Visa, o novo método adotado pelo Banco do Brasil é responsável 70% menos desistências das compras, e uma agilidade de até 85% na hora do checkout online. O 3DS 2.0 possibilita a verificação quase imperceptível e sem atritos, além de evitar o cancelamento de compras em razão do uso da marca Verified by Visa (VBV).

“O passo que demos agora é essencial para oferecer uma experiência de compra mais segura e eficiente aos nossos clientes, diminuindo atritos e aumentando a conversão de vendas. Hoje o BB é o único banco que está pronto para transacionar de forma completa, tanto no crédito quanto no débito na América Latina”, comenta Edson Costa, Diretor de Meios de Pagamento do BB.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Fundação Banco do Brasil investe mais de R$ 117 mi na área social

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Com quase 130 mil participantes em 389 projetos, a Fundação Banco do Brasil (FBB) foi responsável pelo investimento de R$ 117,7 milhões na área social em 2018. A verba foca a promoção de ações em busca da inclusão socioprodutiva dos segmentos mais vulneráveis da sociedade, assim como a preservação do ambiente e o estímulo à educação.

Dentro dessas ações, a FBB realiza em 2019 a 10ª edição do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social, que tem como objetivo a disseminação do conceito de tecnologia social e mapear iniciativas de impacto no Brasil. Desde 2001, o concurso é feito a cada dois anos, sendo o evento reconhecido como um dos principais do terceiro setor no país.

Em sinergia com essa atuação, a fundação patrocina com exclusividade, pelo quarto ano consecutivo, a categoria Escolha do Leitor, do Prêmio Empreendedor Social.Realizada pela Folha de S.Paulo desde 2005, em parceria com a Fundação Schwab, a premiação seleciona, reconhece e fomenta líderes socioambientais brasileiros, que desenvolvem iniciativas inovadoras de impacto comprovado.

Na Escolha do Leitor, os finalistas das três categorias -Prêmio Empreendedor Social, Prêmio Empreendedor Social de Futuro e Troféu Grão- concorrem lado a lado pelo favoritismo do público. Em 2018, a Editora Mol foi a ganhadora do troféu com 80,1% dos mais de 500 mil votos.

Impacto

Assim como o Prêmio Empreendedor Social, a FBB busca reconhecer iniciativas de impacto social em diferentes áreas. No seu concurso de 2019, certificou 123 tecnologias sociais latino-americanas. As 118 brasileiras se distribuem pelas cinco regiões do país. São 7 no Norte e no Centro-Oeste, 23 no Sul, 30 no Nordeste e 51 no Sudeste.

Em São Paulo, foi reconhecida a tecnologia “Primeira infância: um olhar afetivo e educativo”, do Instituto André Franco Vive, que oferece a crianças de quatro a seis anos de idade, por meio do fortalecimento de vínculos afetivos, condições adequadas para o desenvolvimento físico e cognitivo durante a primeira infância.

A educação é uma das principais áreas de investimento e, em 2018, foram mais de R$ 25 mil direcionados para projetos desse tipo, segundo o relatório da FBB.A preservação do ambiente também recebe destaque na fundação -no ano passado, foram quase R$ 50 mil. No Pará, em 2019, foi certificado o sistema de recuperação florestal “Ecologia Criativa”, do Instituto Amigos da Floresta Amazônica. A iniciativa visa aproximar a sociedade e gerar sensibilização sobre a importância das florestas, além de promover o retorno da biodiversidade da região através do reflorestamento.

Os finalistas do Prêmio FBB concorrem a R$ 700 mil divididos entre as categorias nacionais: Cidades Sustentáveis e/ou Inovação Digital; Educação; Geração de Renda e Meio Ambiente e as premiações especiais: Mulheres na Agroecologia, Gestão Comunitária e Algodão Agroecológico e Primeira Infância.O prêmio será de R$ 50 mil para o primeiro colocado, R$ 30 mil para o segundo e R$ 20 mil para o terceiro de cada uma das categorias.

Fonte: Folha de Pernambuco

Prefeitura de Uberaba assina empréstimo de R$ 29 milhões com o BB

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Assinado na sexta-feira (12) o contrato da operação de crédito junto ao Banco do Brasil no valor de R$ 29 milhões destinados ao Programa de Eficiência Municipal nas áreas de Infraestrutura Urbana e Modernização de Gestão. A ação faz parte do “Plano 200”, anunciado recentemente pelo prefeito Paulo Piau e que atenderá inúmeras ações e obras na cidade. O ato foi acompanhado pelos vereadores Agnaldo Silva, Fernando Mendes, Cleomar Barbeirinho, além do vice-prefeito João Gilberto Ripposati, da primeira-dama Heloísa Piau, de secretários municipais e assessores do Executivo.

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De acordo com a assessora municipal de Captação e Parcerias, Ângela Dib, responsável pela elaboração do projeto aprovado pelo Legislativo, que autorizou a Prefeitura a contrair o empréstimo junto ao Banco do Brasil, esse é o segundo contrato junto à instituição financeira e totalizou os R$49 milhões já previstos a serem aplicados pela gestão municipal. “Serão destinados R$22 milhões para obras de recapeamento de vias e microdrenagens e R$7 milhões direcionados à construção do complexo do centro de inovação do Parque Tecnológico. Assim, fechamos com êxito todos os contratos de financiamentos que pleiteamos. Junto ao Banco do Brasil, somam-se o total de 49 milhões, sendo que 20 milhões de reais já haviam sido assinados em outra oportunidade”, explica Ângela.

Piau falou aos presentes sobre a importância da assinatura do contrato que efetiva a liberação dos recursos, haja vista que os governos federal e estadual não têm repassado verbas que sejam suficientes para atender às demandas existentes nos municípios. Tanto é que ele mencionou que a modalidade de crédito junto aos órgãos financiadores, como o Banco do Brasil, vem sendo uma realidade e que o ato não é uma exclusividade de Uberaba, mas sim de muitas cidades do Triângulo.

“Uberaba tem capacidade de pagamento (rating) classificado em B, de acordo com a Secretaria do Tesouro Nacional. Isso significa que o município tem bom poder de pagamento de crédito e tem uma saúde financeira estável. Todo o processo foi muito pensado e adquirimos uma parte do que nos era possível, sem nenhum embaraço. Esse montante permitirá a realização de muitas ações em Uberaba rumo aos 200 anos”, conclui Piau.

Fonte: JM Online

App do BB alerta contribuintes de Santo André sobre IPTU

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Moradores de Santo André que possuem conta no Banco do Brasil agora contam com uma facilidade a mais para pagar o IPTU 2019: trata-se de um alerta, por meio de aplicativo de celular do Banco do Brasil, sobre débitos referentes às parcelas do IPTU. O serviço permite que o correntista, mesmo sem o boleto em mãos, faça o pagamento, sem precisar ir até uma agência bancária ou casa lotérica.

A mensagem enviada pelo app é a seguinte: “Você tem um débito de IPTU, identificador CPF: xx.xxx.xxx, Prefeitura Municipal de Santo André, no valor de R$ xx,xx, com vencimento em xxxxxx. Clique em DETALHAR e efetue o pagamento”. A opção está disponível nas plataformas por meio da aplicação “Lista de Débitos”. O cliente Banco do Brasil poderá acessar a funcionalidade nos terminais de autoatendimento, na internet ou no aplicativo para smartphone. Uma forma de acessar este conteúdo são os seguinte:

– No internet Banking, caminho: Pagamentos > Lista de Débitos > Consulta/Pagamentos
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– No Auto Atendimento BB, caminho: Pagamentos > Lista de Débitos
https://marvelapp.com/2j5ib5f/screen/42958205

– No app pelo celular, caminho: Clicar em Menu > Pagamentos > Sem código de barras > Lista de débitos
https://marvelapp.com/9g6ggi9/screen/43063413

Com o valor pago pelo IPTU, o contribuinte garante a execução de serviços essenciais e projetos na saúde, educação, mobilidade urbana e manutenção. É a Prefeitura de Santo André trabalhando para a desburocratização do serviço público e desenvolvimento de nossa cidade.

Fonte: Prefeitura Municipal de Santo André

Após revolução silenciosa em dois anos, BB espera colher os frutos da gestão Caffarelli

Publicado em: 10/07/2019

No fim de maio de 2016, nas mudanças que se seguiram ao impeachment de Dilma Rousseff, a presidência do Banco do Brasil também trocou de mãos. Passou do controverso Aldemir Bendine, condenado por lavagem de dinheiro nas investigações da Lava Jato, para Paulo Caffarelli. Funcionário de carreira do banco, onde começou a trabalhar como aprendiz aos 14 anos, o paranaense Caffarelli conseguiu, em menos de dois anos, realizar uma revolução silenciosa no gigante estatal. “O BB passou a ter uma gestão mais profissional”, diz Rafael Passos, analista da Guide. “O banco reduziu a inadimplência e cortou custos, com o fechamento de várias agências, o que melhorou a rentabilidade.”

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Os investidores não se furtaram a reconhecer o trabalho. Desde o início da gestão de Caffarelli, as ações do BB subiram 271%. No mesmo período, o Índice Bovespa avançou 109% e, na média, as ações de Itaú Unibanco, Bradesco e Santander subiram 174%.

A alta, porém, não aconteceu apenas devido ao corte de custos, mas dependeu também do resultado das urnas. “A expectativa por um viés mais liberal na economia, com as vendas de subsidiárias, tem dado fôlego adicional ao papel”, diz Pedro Paulo Silveira, economista-chefe da Nova Futura Investimentos.

Além da venda da participação na empresa de eletricidade Neoenergia, encerrada na segunda-feira dia 1º, o BB também já anunciou a intenção de vender suas participações nos bancos Patagônia, localizado na Argentina, e Votorantim, especializado em financiamentos automotivos. As especulações sobre desinvestimentos também envolveram os nomes da BB DTVM, maior empresa de gestão de recursos do País ou da área de cartões.

O enlevo dos investidores não chegou a ser abalado nem por episódios recentes que sublinharam os problemas da interferência do governo nas estatais. Em janeiro deste ano, os papéis do banco balançaram devido à promoção de Antonio Hamilton Rossell Mourão. Antes na área de agronegócio, o filho do vice-presidente, Hamilton Mourão, foi promovido ao cargo de assessor especial da presidência. Na segunda-feira, dia 1º, nova promoção, para o cargo de gerente-executivo de marketing e comunicação. No fim de abril, por uma orientação direta do presidente da República, o banco retirou um comercial do ar. E, poucos dias depois, em um evento do agronegócio, Bolsonaro pediu a Rubens Novaes, sucessor de Caffarelli, que reduzisse os juros dos produtores rurais. Mesmo assim, as ações voltaram a subir após rápidas oscilações no pregão. “Esses episódios não mudaram a perspectiva para os resultados, o impacto na rentabilidade é mínimo”, diz Felipe Silveira, da Coinvalores.

O bom momento permitiu ao banco público reduzir a costumeira diferença entre os preços das suas ações e as dos concorrentes. “Histórica e justificadamente, as empresas privadas têm uma valorização em bolsa superior às de capital misto”, diz Silveira. Ao longo dos últimos anos, a relação entre os múltiplos do BB e os de seus pares privados oscilou bastante. No início da década, o preço/lucro médio dos três bancos privados de varejo era de 17,3. No caso do BB, a cifra era de 7,3, ou 42% da estimativa da concorrência. Em 2014, auge da intervenção direta do governo no banco, essa diferença se ampliou. As ações do BB caíram, e o banco passou a valer apenas 20,7% da média dos seus pares.

Agora, tudo mudou. Na segunda-feira, 1º de julho, a relação preço/lucro das ações do BB era de 10,8, ou 74,5% da média dos concorrentes privados, que estava em 14,5. Esse indicador, um dos mais usados da bolsa, calcula o tempo necessário, em anos, para que os dividendos pagos pela empresa se igualem ao valor da ação. Quanto maior o número, melhor avaliados estão os papéis. Muitos analistas se dizem otimistas com o BB.

De dez corretoras, quatro (XP, Guide, Mirae e Terra) incluíram as ações em suas carteiras recomendadas para junho. “Esperamos que o bom momento prossiga, com a retomada da atividade econômica e a continuidade na melhoria dos números do banco”, diz Passos, da Guide. “Se considerarmos a relação preço/lucro, não dá para dizer que as ações estão caras”. Na média, os analistas prevêem um preço-alvo de R$ 60 para as ações do BB, o que representa uma valorização potencial de 20% até dezembro.

RISCOS

Claro, há riscos. O simples fato de as ações estarem mais baratas que as da concorrência não garante que elas subam, diz Silveira, da Nova Futura. “O grande movimento de valorização já foi”, avalia. Pedro Galdi, da Mirae, alerta para outros percalços. Um deles pode vir da própria pauta reformista do governo. “O deputado Samuel Moreira, relator da reforma da previdência, propôs aumentar a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) dos bancos de 15% para 20%”, diz Galdi. “Se isso se confirmar, será ruim para todo o setor, e deve colocar em xeque o preço-alvo para as ações do BB.”

Outra ameaça é uma recuperação econômica abaixo do esperado. Por conta da alta recente, a Coinvalores retirou as ações do BB da sua carteira recomendada em junho, incluindo no lugar as do Bradesco. A XP também vê mais potencial para o banco presidido por Octavio de Lazari no curto prazo. “Ainda assim, entre os privados, apenas o Bradesco está à frente do BB em nossa preferência”, diz André Martins, analista da XP.

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Fonte: IstoÉ Dinheiro

Com 2,1 milhões de clientes, Brasilprev quer dobrar base de plano popular até 2020

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A Brasilprev, braço de previdência privada da BB Seguridade, prevê dobrar a base de seu plano para o público de baixa renda até o fim do ano para enfrentar a crescente concorrência no setor. Criado no fim do ano passado, o Brasilprev Fácil tem atualmente cerca de 65 mil clientes. A meta é chegar a 130 mil até dezembro, disse o presidente da Brasilprev, Walter Malieni.

A contribuição mensal média para esses planos é de R$ 250. A ofensiva acontece em meio à tramitação da proposta de reforma da Previdência no país, o que pode multiplicar o mercado complementar aberto, hoje com ativos de cerca de R$ 870 bilhões. “Embora a economia do país ainda não esteja ajudando, há um grande e crescente público potencial que ainda não está sendo atendido”, diz Malieni.

Desde sua criação há 26 anos, a Brasilprev tem se concentrado no público de mais alta renda, como funcionários públicos e demais clientes do Banco do Brasil e nos planos corporativos. Líder do mercado, com 2,1 milhões de clientes e ativos de cerca de R$ 270 bilhões, a companhia tem sido um dos principais alvos da concorrência em várias frentes. Uma delas é a das chamadas insurtechs, plataformas de serviços de seguros e de previdência.

Segundo a Associação Brasileira de Startups (ABStartups), o número de startups com ênfase nesse mercado no país passou de 70 para 210 nos últimos três anos. Quase sempre em parceria com grandes seguradoras, essas plataformas frequentemente oferecem produtos com perfil mais popular.

A própria BB Seguridade criou há dois anos sua corretora de seguros digital, a Ciclic, que também vende previdência. A própria Brasilprev acaba de criar um laboratório digital, iniciativa que deve aprofundar parcerias com fintechs.

O cenário de maior concorrência tem sido acirrado pelo crescente uso da portabilidade, a transferência do plano de previdência entre instituições financeiras, dado que o ambiente de juros mais baixos têm elevado o apelo por produtos que ofereçam rentabilidades maiores.

Segundo dados do mercado, o volume de recursos envolvidos em portabilidade nos planos de previdência complementar aberta em 2018 até novembro atingiu R$ 21,9 bilhões, volume 25% maior do que um ano antes.

Para Malieni, esse movimento reflete em parte o apelo para interesses de curto prazo, o que pode gerar problemas, dado que questões mais complexas do setor, como os mecanismos para manter a solidez dos ativos durante a vida dos planos, em geral são minimizadas. “Há essa exploração de uma cultura bastante imediatista”, diz o executivo, contando que a discussão sobre regras mais estritas sobre portabilidade está sendo discutido com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), que regula o setor.

Internamente, porém, a Brasilprev vem ampliando a prateleira de fundos nos quais são aplicados os recursos dos planos, dando ênfase a produtos que ofereçam rentabilidades maiores. Segundo Malieni, o objetivo é dar opções para que atuais clientes que queiram buscar rentabilidades superiores façam isso sem terem que buscar a portabilidade. “Neste ano até maio, já fizemos um volume de realocação de ativos maior do que o que havíamos feito em todo o ano passado”, afirma o executivo.

Fonte: Forbes

Frente em Defesa dos Bancos Públicos vai expandir atuação para estados e municípios

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Fortalecida pela adesão de novas entidades e movimentos sociais, a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos realizou nesta terça-feira (09), na Câmara dos Deputados, audiência pública para ampliar sua atuação nos estados, capitais e municípios brasileiros. As propostas foram apresentadas por parlamentares, entidades representativas dos bancos públicos e movimentos sociais.

O deputado federal Zé Carlos (PT-MA), coordenador da Frente e presidente da mesa, destacou a importância da missão atribuída às instituições. Para ele, as agendas compartilhadas darão condições de unir forças nos estados, mas também no Congresso Nacional. “É importante colocar os parlamentares à disposição nos eventos de mobilização”, pontuou.

09-07-19Frente Defesa Bancos Publicos

O presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, estimulou que cada representante possa se tornar um agente disseminador da defesa dos bancos públicos. Ele lembrou que a Frente é composta por mais de 200 parlamentares de diversos partidos, além de instituições que representam os bancos públicos e os movimentos sociais, como o de moradia. “Se temos um grande movimento, precisamos conversar com os usuários dos bancos e abrir mais espaço para o debate”, afirmou.

Representante do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), Marcos Landa afirmou na audiência que a privatização dos bancos públicos que atuam nacionalmente e regionalmente significará um retrocesso no desenvolvimento do país. “Há 158 anos que a Caixa vem cumprindo uma função social, não dá para aceitar o que esse governo pretende fazer na Caixa”.

Participaram também da audiência entidades como o Movimento de Trabalhadores e Trabalhadoras por Direitos (MTD), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Central de Movimentos Populares, o Movimento de Luta dos Bairros (MLB) e a União Nacional de Moradia Popular (ANMP). Entre os representantes dos bancários estavam presentes o Sindicato dos Bancários do Maranhão (SEEB-MA), a Associação dos Funcionários do Banco do Nordeste (AFNB), a Federação dos Bancários Sindicato dos Bancários do Pará, o Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Entre as propostas apresentadas, a deputada federal Érica Kokay (PT-DF) sugeriu a criação de um observatório para a produção de conteúdos que abordem assuntos e denúncias relacionadas às ações empreendidas pelo governo federal que representem ameaça de privatização das estatais. “É preciso estabelecer meios para que todos os ataques possam ser denunciados e, a partir daí, esses conteúdos sejam distribuídos para redes de entidades sindicais e de parlamentares para que nós tenhamos ação destas nos estados também”, sugeriu a deputada.

Já o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) avaliou o trabalho da Frente Parlamentar. “Temos que fazer a defesa do patrimônio público brasileiro porque o que estamos vendo acontecer é a implementação de um programa de desmonte no conjunto das garantias sociais para que o nosso país não tenha um desenvolvimento soberano”, disse.

Estiveram presentes também os deputados federais Paulo Guedes (PT-MG), Assis Carvalho (PT-PI), Paulo Teixeira (PT-SP), João Daniel (PT-SE) e José Ricardo (PT-AM), Bohn Gass (PT-RS). Também participaram a Secretaria de Cultura da Contraf-CUT, Fabiana Uehara, o diretor de Administração e Finanças da Fenae, Cardoso; e o coordenador do CEE (Comissão Executiva de Empregado) da Caixa, Dionisio Reis, também diretor da Fenae.

O Banco da Amazônia, que completa hoje 77 anos, teve seu papel ressaltado pelo presidente da Associação dos Empregados do Banco da Amazônia (AEBA), Silvio Kanner. “Em 1942, em um esforço de retomar a produção dos seringais nativos na região amazônica, nasceu o banco e, de lá para cá, tem cumprido a missão de ser o agente de financeiro do governo federal naquela imensa região”, disse Kanner.

Ao falar do crescimento da economia local em decorrência do cultivo do açaí, Kanner defendeu a presença do Banco da Amazônia e Banco do Nordeste na região. “O Banco da Amazônia já aplicou R$ 50 bilhões na economia da região Norte, R$ 7 bilhões apenas na agricultura familiar. Esse conjunto de operações já gerou quase 4 milhões de habitações. Falamos muito de emprego, mas na zona rural, os pequenos negócios geram muitas ocupações e isso é relevante para a população brasileira”.

Em Defesa dos Bancos Públicos

Lançada em Brasília, no dia 08 de maio deste ano, a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos tem o objetivo de evidenciar e combater a venda das instituições financeiras, como vem sinalizando as atuais diretorias dos bancos.

A Frente conta com 209 integrantes, sendo 199 deputados e 10 senadores, de 23 partidos, como PT, PSB, MDB PSDB, PDT, PSD, PSOL, Solidariedade, PP, PSC, PRB, DEM, PSL, PCdoB, PTB, entre outros. Cabe à Frente ampliar os debates na sociedade e fazer articulações no Congresso Nacional com o intuito de barrar projetos de reestruturação que miram o sucateamento e privatização das instituições financeiras públicas, como Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, BNDES, Banco do Nordeste (BNB) e Banco da Amazônia (Basa).

Fonte: Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal

Juro baixo obriga Previ a rever estratégia de investimento e a dobrar aplicações no exterior

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A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, planeja mais do que dobrar seus investimentos no exterior nos próximos 12 meses, uma das estratégias adotadas pela fundação para lidar com os juros em queda. O afrouxamento das taxas tem tornado mais difícil para o maior fundo do país a tarefa de bater sua meta de rentabilidade. Isso obrigará a Previ, com mais de R$ 200 bilhões sob gestão, a desacelerar seu plano de vender ações para comprar papéis de renda fixa.

Hoje, a Previ tem cerca de R$ 200 milhões aplicados em fundos no exterior. Para aumentar a exposição, a fundação vai aumentar o rol de aplicações, passando a investir também em fundos estrangeiros de renda fixa, além de fundos de ações, segundo o diretor de investimentos da fundação, Marcus Moreira de Almeida.

A Previ havia determinado que reduziria o volume de recursos que tem investidos em ações para 30% daqui a sete anos. Hoje, essa fatia é de cerca de 45%, muito acima da média dos fundos de pensão brasileiros. Isso porque o principal plano de previdência da fundação está em estágio maduro, o que exige previsibilidade para um período de décadas no qual estará focado sobretudo no pagamento de aposentadorias.

O problema é que, com a queda de juros, a Previ não está conseguindo encontrar no mercado títulos de renda fixa que paguem taxas atraentes em volume que satisfaça a velocidade desse plano.

– Estamos com um desafio muito grande de alocação de recursos. Com o nível de taxas que estamos vivendo hoje, repensamos um pouco a velocidade dessa estratégia de migração da renda variável para a renda fixa. Não há papéis suficientes que atendam a nossa meta atuarial (objetivo de rentabilidade do fundo, que é de inflação mais 5%) – disse Almeida, em entrevista durante evento da XP Investimentos em São Paulo.

Previ avalia voltar aos FIPs

A Previ ainda avalia quão longo será o “atraso” imposto pelos juros baixos a essa estratégia. Enquanto não consegue diminuir o volume de recursos investidos na Bolsa, a fundação diversifica o leque de ações nas quais aplica, aproveitando o bom momento do mercado de ações. A ideia é vender papéis de empresas que têm grande presença na carteira da Previ e usar os recursos para comprar novas ações.

– Temos a previsão de ser bastante ativos nas ofertas de ações do segundo semestre. Queremos entrar em ações que ajudem na desconcentração da carteira. São posições menores, mais líquidas, das quais possamos fazer o desinvestimentos em momento adequado. Não queremos participar de bloco de controle, ou conselho de administração.

A preferência da Previ é pelos IPOs (sigla em inglês para oferta inicial de ações), mas a fundação está estudando a possibilidade de participar da venda de parte das ações da BR Distribuidora detidas pela Petrobras. A estatal vai se desfazer na Bolsa de até 33,75% dos papéis de seu braço para distribuição de combustíveis ainda este mês, operação que pode movimentar até R$ 9,27 bilhões.

A Previ acredita ainda que, no futuro, a tendência é que a fundação volte a avaliar o investimento nos chamados FIPs, fundos que compram fatias em empresas de capital fechado. Hoje, a política da Previ proíbe esse tipo de investimento, que ficou manchado após o escândalo de corrupção revelado pela operação Greenfield, da Polícia Federal.

Na outra ponta, entre as ações que está vendendo, o acidente em Brumadinho impôs cautela na estratégia de diminuir a concentração na Vale, da qual detém 17,12% do capital.

– O preço da ação hoje não está no patamar que consideramos adequados (para a venda). Mas temos confiança na sua recuperação – esclareceu.

Imóveis em Teleporto e Città América à venda

Quanto à proposta de fusão entre BRF (da qual detém 10,68%) e Marfrig, Almeida disse que a Previ ainda avalia a operação e não formou opinião.

Se os juros baixos atrapalham os planos de reduzir a exposição à Bolsa, o cenário pelo menos impulsiona a demanda pelos imóveis que a Previ tem colocado à venda. A fundação está se enquadrando à resolução 4.661 do Conselho Monetário Nacional (CMN), do ano passado, que proibiu os fundos de pensão a comprar diretamente imóveis.

Até o fim desta semana, a Previ recebe propostas para suas participações em seis imóveis – entre eles dois andares do Teleporto, no Centro do Rio, e dois blocos do shopping Città América, na Barra da Tijuca, Zona Oeste.

– Entrou nesse mercado uma nova demanda, que é a dos fundos imobiliários. Estamos vendo o interesse por imóveis crescendo muito por causa dos juros – disse o diretor. – Há demanda inclusive pelos imóveis no Rio, embora a recuperação ainda seja tímida no mercado carioca.

Plano para parentes

Com cerca de 90 mil participantes ativos, a Previ lançará até o fim do ano um plano família, que permitirá que parentes até o terceiro grau dos associados passem a contribuir para a Previ. Esse tipo de plano tem se consolidado como uma tendência no mercado de fundos de pensão.

– É uma oportunidade de gerar nova captação, receita, para que possamos custear as despesas administrativas, além de ajudar na cultura previdenciária da população e da família dos associados – afirmou Almeida.

Fonte: Jornal O Globo

Previ reduz participação acionária no BB de 5,01% para 4,92%

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A Previ (fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil) reduziu sua parcela de participação acionária no Banco do Brasil (BBAS3) de 5,01% para 4,92%, informou o banco por meio de fato relevante divulgado no dia 3 de julho.

Com a venda, a Previ passará ter uma posição de 140.860.314 ações. O documento informa ainda que a redução da participação não objetiva alterar a composição do controle ou estrutura administrativa da sociedade.

Com cerca de 200 mil associados e R$196 bilhões em ativos, a Previ é um dos maiores fundos de pensão da América Latina. Mas o que isso significa em um país continental como o Brasil?

Os 82.724 aposentados e 22.073 pensionistas da Previ recebem cerca de R$ 12 bilhões em benefícios por ano, um importante incremento na economia. A Previ ainda conta com 94.415 participantes que são funcionários da ativa do Banco do Brasil e fazem contribuições com a certeza de que a Entidade cuidará de suas aposentadorias no futuro.

O valor da média dos complementos de benefícios pagos pela Previ é bem mais alto do que o da previdência oficial: em São Paulo, local que concentra o maior número de associados da Entidade, é de R$ 9.314,31. Só em dezembro de 2018, o valor pago pela Previ aos seus participantes no estado foi de R$ 173,04 milhões.

Fonte: Money Times

Associados da Cassi cobram esclarecimentos dos representantes eleitos

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Em artigo, Leandro Barbosa, funcionário da ativa do Banco do Basil, ex-dirigente do Sindicato e ex-assessor da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi, mostra que hoje não existe mais a suposta situação de “não decisão” na governança da Cassi e sim uma conjuntura de decisão sempre desfavorável aos associados, que só é possível graças aos eleitos Sérgio Faraco e Luiz Satoru, que votam contra os direitos e interesses daqueles que os elegeram.

Confira abaixo o artigo na íntegra:

Diversos são os ataques sofridos pelos associados da Cassi, todos com o aval dos eleitos Satoru e Faraco

É sempre bom lembrar que já durante as negociações foi aprovado pela governança da CASSI, em janeiro de 2019, o aumento nas coparticipações em exames e consultas. Esse foi um dos ataques.

A pergunta é: como um eleito, no início de um processo de negociação que trata da entrada de recursos para a entidade, aprova um aumento que prejudica unilateralmente o associado?

Outro ataque veio logo após o encerramento da votação, em maio de 2019, em que teve a proposta negociada com as entidades recusada pelo corpo social. A aprovação de novo aumento da coparticipação (de 40% para 50% sobre consultas e de 20% para 30% em exames e terapias não associadas a internações) e a cobrança integral dessa coparticipação.

Ou seja, quanto mais o associado precisar, mais ele será punido.

A regra atual prevê que a incidência dessa cobrança ocorresse uma única vez. Entretanto, a última decisão altera essa regra, sem consulta ao corpo social, e impõe cobrança mês a mês, até que seja cobrada integralmente a parte do associado.

A alegação dos eleitos, Satoru e Faraco, é de que o Estatuto não impede a cobrança nos meses posteriores.

Fica outra pergunta. Se o Estatuto não impede tal cobrança, por qual motivo a governança recorreu ao Jurídico para justificar sua decisão?

O fato é que a regra foi mudada e isso só foi possível com o voto dos eleitos, Satoru e Faraco.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Desmonte do BB chega à Superintendência em Itabuna, na Bahia

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Trabalhadores do Banco do Brasil foram surpreendidos com a notícia do fechamento da Superintendência que atende Itabuna e região. A gestão do BB não tem medido esforços para avançar no processo de sucateamento de sua estrutura em todo o país.

Nos últimos anos, tem sido colocada em prática uma reestruturação que envolve redução drástica do número de funcionários, fechamento de agências e superintendências para facilitar o fatiamento e a privatização da instituição.

Em dezembro de 2016, o BB impulsionou também esse processo na região de Vitória da Conquista, com o fechamento de duas agências e encerramento das atividades da superintendência na cidade, desconsiderando toda a importância econômica da região e a necessidade de manutenção dessa estrutura.

Desde o anúncio do fechamento, o Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região realizou mobilizações informando os prejuízos dessa medida para a categoria e para a sociedade, além de audiências públicas e da cobrança de posicionamento das autoridades contra esse retrocesso. Depois de muito diálogo e articulação, a superintendência de Conquista foi reaberta em janeiro deste ano.

“O avanço da agenda neoliberal no Banco do Brasil demonstra o perfil tacanho e irresponsável do atual governo. Mais uma vez a decisão é contrária ao que defendemos enquanto trabalhadores, pois não houve sequer diálogo com os bancários sobre a realocação daqueles prejudicados”, avalia Larissa Couto, vice-presidente do SEEB/VCR.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Conquista e Região

Conselho do BB aprova executivos que ocuparão diretoria executiva até 2021

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O conselho de administração do Banco do Brasil aprovou a eleição de Alexandre Alves de Souza, Márvio Melo Freitas e Daniel André Stieler como membros da diretoria executiva do banco, bem como a reeleição dos demais membros para o exercício do mandato 2019-2021.

Alexandre Alves de Souza ocupará o cargo de diretor de Marketing e Comunicação; Márvio Melo Freitas será diretor de Estratégia e Organização; e Daniel André Stieler ficará como diretor de Controladoria.

A reunião do conselho de administração aconteceu na noite de 1º de julho, e a ata do encontro foi divulgada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O documento informa ainda que a eleição dos executivos está de acordo com o estatuto social do Banco do Brasil, de modo que todos os eleitos e reeleitos atendam às exigências legais e estatutárias.

Fonte: Terra

Presidente do Banco do Brasil rejeita elevar provisões para calotes

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O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, negou hoje (9) planos para elevar os montantes de provisões para perdas esperadas com inadimplência, após a gigante Odebrecht ter pedido recuperação judicial no mês passado.

Questionado por jornalistas a respeito, Novaes afirmou que não será preciso elevar o provisionamento da instituição especificamente por causa da Odebrecht, que em junho protagonizou o maior pedido de recuperação judicial da história no país, com dívidas totais de quase R$ 100 bilhões, somando as dívidas concursais, com garantia e intercompany.

A Odebrecht tem R$ 18,1 bilhões em dívidas com bancos sem garantia real, sendo R$ 4,75 bilhões.

Fonte: Forbes

Banco do Brasil cria seguro agrícola para produção de arroz irrigado

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A safra 2019/2020 de arroz irrigado do Rio Grande do Sul contará com uma novidade: o BB Seguro Agrícola personalizado, que vai proteger a atividade, garantindo condições para comercialização do produto.

O projeto foi criado pelo Banco do Brasil em conjunto com a Federação das Associações de Arrozeiros (Federarroz) e tem como objetivo cobrir, em caso de sinistro, os prejuízos dos agricultores.

O seguro eleva em R$ 1.000 o capital protegido. Por exemplo, para um custo de R$ 5.000 por hectare, pode-se contratar R$ 6.000. Assim, caso o cliente tenha um prejuízo de 50%, ele receberá uma indenização de R$ 3.000. No seguro comum, ganharia apenas R$ 2.500 por hectare.

O Banco do Brasil vai disponibilizar R$ 13,6 bilhões para operações de custeio, comercialização e industrialização na safra 2019/2020 do Rio Grande do Sul. O valor é 20% maior que o liberado no ciclo a anterior, quando foram aplicados R$ 11,3 bilhões.

Foto: Canal Rural

Banco do Brasil começa a renegociar financiamento imobiliário pelo aplicativo

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O Banco do Brasil (BB) iniciou a renegociação de dívidas de financiamento imobiliário por meio de seu aplicativo. A opção está disponível para contratos que ainda não tiveram processo de execução extrajudicial iniciado.

O objetivo é facilitar o atendimento ao cliente, evitando o deslocamento até uma agência. Para usar, basta acessar o app BB, clicar em “Menu”. Em seguida, na opção “Solução de Dívidas”, o interessado deve clicar em “Renegociar financiamento imobiliário”.

Há possibilidade de alterar as condições pactuadas originalmente nos contratos, por exemplo: alterar a data de vencimento das parcelas; diluir o valor em atraso nas parcelas remanescentes da operação; alongar o prazo de amortização da dívida.

Entretanto, a condição para realizar a renegociação é pagar uma entrada de 20% do valor em atraso. Isso pode ser feito via aplicativo também.

Se os requisitos para conseguir melhores condições de forma automática pelo celular não forem atingidos, a proposta será enviada para a agência condutora da operação, que fará a análise.

Fonte: Jornal Extra

Privatização deve dominar mercado de capitais e fusões e aquisições no Brasil em 2019

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A venda de ativos estatais deve elevar o volume de fusões e aquisições e operações no mercado de capitais no segundo semestre, dizem banqueiros e investidores, depois de um início de ano mais lento do que o esperado.

Decisões judiciais que atrasaram vendas de ativos pela Petrobras e a lentidão na discussão da reforma da Previdência afetaram o volume de fusões e aquisições, que caiu 19% no primeiro semestre, para US$ 20,8 bilhões, segundo dados da Refinitiv.

A maior facilidade para venda de participações estatais em empresas já listadas, entretanto, elevou o volume de ofertas de ações no primeiro semestre em 45%, para R$ 8,6 bilhões. Foi o melhor primeiro semestre desde 2013.

Depois que o STF liberou o maior negócio do ano, a venda da empresa de gasodutos TAG pela Petrobras para a francesa Engie por US$ 8,6 bilhões, os bancos esperam que o volume de negócios ligados à privatização aumente. O próximo será a privatização, no mercado de ações, da distribuidora de combustível Petrobras Distribuidora, previsto para o fim deste mês.

“Estamos nos preparando para mais uma rodada de privatizações de infraestrutura, que poderá incluir aeroportos, estradas de ferro e rodovias”, afirmou Hans Lin, chefe da área de banco de investimento do Bank of America no Brasil.

A aprovação da reforma da Previdência deve destravar planos de expansão de empresas privadas, que ainda aguardam um cenário mais claro sobre o crescimento econômico.

Um dos poucos negócios privados anunciados recentemente foi a intenção anunciada de fusão entre as empresas de alimentos BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, e Marfrig Global Foods.

“Esperamos um volume maior de fusões e aquisições privadas no ano que vem, já que o prazo entre o início das discussões e os anúncios costuma ser de cerca de nove meses”, diz o chefe da área de banco de investimento do Citi no Brasil, Eduardo Miras. O Citi liderou o ranking de assessoria a fusões e aquisições este ano, com cinco negócios que totalizaram US$ 10,2 bilhões, segundo dados da Refinitiv.

Miras espera maior atividade especialmente no setor elétrico. Alessandro Zema, chefe da área de banco de investimento do Morgan Stanley no Brasil, também nota um aumento na concessão de mandatos por empresas privadas para fusões e aquisições, e acredita em mais negócios no varejo, depois das recentes aquisições da Netshoes e da varejista de eletroeletrônicos Via Varejo.

“Segmentos da economia mais diretamente afetados pela recessão como o setor de consumo e varejo tiveram atividade de fusões e aquisições reduzida. Acreditamos que isto deve mudar daqui pra frente com as melhores perspectivas para a economia”, disse Zema.

O executivo diz que algumas empresas brasileiras também estão procurando alvos para compra no exterior, como uma forma de balancear o risco de suas atividades, citando como exemplo a compra da Avon pela Natura.

Executivos também apontam os indícios de que start-ups brasileiras serão alvos mais frequentes de grandes investidores internacionais, como vem ocorrendo com o japonês Softbank.

Ações

Grande parte do crescimento do mercado de ações no primeiro semestre foi provocado por venda de ativos dos estatais Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, que venderam suas participações na Petrobras na empresa de energia Neoenergia, respectivamente. A Caixa também vendeu sua participação de um fundo que gere no ressegurador IRB Brasil Resseguros.

Várias operações de venda de ações previstas para os próximos meses, que podem superar 30 bilhões de reais, também envolvem vendas de ativos pelo governo ou empresas estatais. A lista inclui ofertas de ações subsequentes (ou follow-ons) de Banco do Brasil, Alupar Investimento, BR Distribuidora e IRB, além da oferta inicial de ações (IPO) da Caixa Seguridade.

Apesar do alto volume de ofertas subsequentes, só duas empresas ousaram fazer IPOs este ano: a varejista de artigos esportivos Centauro e a Neoenergia.

“Os IPOs só devem voltar numa escala relevante quando os investidores estrangeiros retornarem massivamente ao Brasil”, disse Cristiano Guimarães, diretor de banco de investimentos do Itaú BBA. “O retorno deles vai depender da aprovação de uma reforma de Previdência significativa.”

Fusões e aquisições recuam 19%

O valor de fusões e aquisições no Brasil caiu 19% no primeiro semestre do ano em relação ao ano passado, para US$ 20,8 bilhões, segundo dados da Refinitiv. A seguir o ranking dos bancos de investimento que assessoraram as transações, por valor e número de negócios:

Citi: US$ 10,279 bilhões (5 negócios)
Morgan Stanley : US$ 8,682 bilhões (2 negócios)
Rotschild & Co: US$ 3,308 bilhões (8 negócios)
BTG Pactual: US$ 2,780 bilhões (15 negócios)
Itau Unibanco: US$ 2,565 bilhões (10 negócios)
Bank of America: US$ 1,847 bilhão (3 negócios)
Goldman Sachs: US$ 1,498 bilhão (3 negócios)
Riza Capital: US$ 1,261 bilhão (2 negócios)
BR Partners: US$ 1,097 bilhão (3 negócios)
TD Securities: US$ 1,025 bilhão (1 negócio)

Ofertas de ações sobem 45%
O valor das ofertas de ações de empresas brasileiras cresceu 45% no primeiro semestre, para US$ 8,7 bilhões. Veja o ranking dos bancos de investimento mais ativos em ofertas de ações:

Bank of America: US$ 970 milhões (8 ofertas)
Itau Unibanco: US$ 808 milhões (9 ofertas)
BTG Pactual: US$ 793 milhões (10 ofertas)
JPMorgan: US$ 667 milhões (5 ofertas)
Morgan Stanley: US$ 639 milhões (5 ofertas)

Fonte: G1

Prefeitura de Novo Mundo negocia com BB diminuição no valor de taxas e tarifas

Publicado em:

O prefeito Valdomiro Sobrinho (PL) e o secretário municipal de Finanças Wellington Sassaki estiveram em Campo Grande na última segunda-feira (1º) e visitaram a superintendência do Banco do Brasil.

Na ocasião a solicitação é para a revisão de taxas e tarifas usadas pelo BB na sua relação com a prefeitura de Mundo Novo. O secretário deu um exemplo: “Fazemos vários Ted’s (transferências eletrônicas disponíveis) há um custo de R$ 10,18 por operação. Queremos a isenção disto e temos outras questões. Podemos economizar até R$ 100 mil no ano e vamos aguardar a resposta do banco”, apontou Sassaki.

Outra solicitação foi a cobrança registrada, que hoje não permite que o boleto retirado na Receita Municipal possa ser pago no mesmo dia.

Em vista a secretaria estadual de Educação, o prefeito e o secretário solicitaram a devolução de R$ 195 mil reais pagos ao Transporte Escolar e que não estavam sendo reconhecidos pelo Governo Estadual.

Fonte: TV Sobrinho

Gerente-geral recebe horas extras após a sexta hora com base em PCS anterior

Publicado em: 05/07/2019

A Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho decidiu que um gerente-geral de agência tem direito a receber horas extras da Caixa Econômica Federal (CEF) após a sexta hora de trabalho, porque a jornada de seis horas para gerente estava prevista no regulamento interno da empresa quando o profissional foi contratado. Mesmo com a mudança posterior da norma, manteve-se o direito dele de receber as horas extras a partir da sexta hora, e não somente após a oitava.

O bancário trabalhava, em média, das 9h às 18h, com uma hora de intervalo para descanso e refeição, de segunda a sexta-feira. Contratado em junho de 1984, ele era vinculado ao Plano de Cargos e Salários (PCS) da CEF de 1989 até 17/3/1998, quando foi enquadrado no PCS de 1998. O PCS/89 estabelecia que o cargo de gerente estava sujeito à jornada de seis horas, nos termos do Ofício Circular “DIRHU 009/88”.

Ao julgar o caso, o juízo da 2ª Vara do Trabalho de Colombo (PR) entendeu que, mesmo tendo sido gerente-geral de agência desde 2004, seria aplicável ao empregado o limite de seis horas diárias previsto no regulamento interno. Considerou que as disposições dessa norma interna aderiram ao contrato de trabalho, passando a fazer parte do seu patrimônio jurídico, de forma que as alterações prejudiciais só se aplicariam aos novos empregados.

O juízo de primeiro grau destacou que, apesar de o economiário ter exercido a função de gerente de agência, não se aplicava à situação dele o artigo 62 da CLT (Súmula 287 do TST), porque o regulamento da empresa o beneficiava. Deferiu-lhe, então, o pagamento, como extras, das horas trabalhadas além da sexta diária.

Horas extras a partir da oitava

Após recurso ordinário da Caixa, o Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região mudou a sentença. Conforme o TRT, no período em que esteve vinculado ao PCS/89 (até 17/3/1998), o empregado tinha direito ao pagamento, como extras, das horas excedentes da sexta diária, ainda que investido nas funções de gerente. Mas, em relação ao período a partir de 18/12/2007, o TRT entendeu que o gerente estaria vinculado ao PCS/98 e ao que dispõe o normativo interno denominado “CI GEARU 055/98”, tendo o direito de receber, como extras, apenas as horas excedentes da oitava diária, pois o regulamento interno da CEF aplicável limitaria a jornada do gerente-geral a oito horas.

O empregado recorreu ao TST contra a decisão do Tribunal Regional. Conforme as alegações dele, a CEF praticou “alteração unilateral ilícita” do contrato, pois majorou a sua jornada de trabalho para oito horas, sem que houvesse modificação nas atribuições das funções.

Ao examinar o recurso de revista, a ministra Delaíde Miranda Arantes, relatora, destacou que o TST, no item I da Súmula 51, pacificou o entendimento de que as cláusulas regulamentares que revoguem ou alterem vantagens deferidas anteriormente só atingirão os empregados admitidos após a revogação ou alteração do regulamento.

Portanto, segundo a ministra, “o benefício da jornada de seis horas, uma vez instituído pela empresa, incorpora-se ao contrato de trabalho de seus empregados, sendo irrelevante, na hipótese dos autos, a discussão sobre as atribuições do economiário, com o fito de caracterizar a fidúcia bancária, seja na forma do artigo 62, inciso II, ou do artigo 224, parágrafo 2º, da CLT”, ressaltou.

Alteração contratual lesiva

“Em se tratando de norma mais benéfica, que, portanto, diante dos princípios do Direito do Trabalho, incorpora-se ao contrato de trabalho, a circunstância de o empregado – admitido à época em que estava em vigor o PCS/89 – ter sido promovido à função gerente-geral em 1/9/2004, quando já estava em vigor o PCS/98, não exclui direito que já havia se incorporado ao seu patrimônio jurídico, haja vista não ser possível a imposição unilateral de jornada de oito horas, por configurar alteração contratual lesiva”, avaliou.

Segundo a ministra Delaíde Miranda, a decisão do Tribunal Regional, ao aplicar o PCS/98, não obstante o empregado tenha sido contratado em 6/6/1984, na vigência do PCS/89, contraria a jurisprudência do TST. A Segunda Turma, então, seguindo o voto da relatora, deu provimento ao recurso do empregado para condenar a CEF ao pagamento, como extras, das horas excedentes da sexta diária, com divisor 180, nos termos do IRR-849-83.2013.5.03.0138 do TST.

A decisão foi unânime, mas a Caixa apresentou embargos de declaração, ainda não julgados.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social do Tribunal Superior do Trabalho

IR sobre contribuições extraordinárias: saiba como está a ação do Economus

Publicado em:

Em cumprimento à determinação da Receita Federal do Brasil – RFB, desde agosto/2018, o Economus está proibido de deduzir as contribuições extraordinárias da base de cálculo do Imposto de Renda Retido na Fonte – IRRF dos participantes e assistidos, conforme matéria divulgada anteriormente em nosso Portal de Serviços (site).

Como já declarado, diferentemente do que defende a Receita Federal, no entendimento técnico do Economus, as contribuições extraordinárias, assim como as contribuições normais, têm a mesma finalidade, a de custear o benefício, não havendo, portanto, distinção entre elas para efeitos de imposto de renda. Seguindo esta linha de raciocínio, as contribuições extraordinárias não seriam passíveis de tributação, pois não configuram rendimento do contribuinte/participante.

Apesar de não concordar com o entendimento da Receita Federal, o Economus, por ser a fonte pagadora dos benefícios e pensões, é, segundo a lei (Decreto nº 9.580/2018), responsável tributário, estando, por esta razão, obrigado a reter na fonte o imposto de renda relativo às contribuições extraordinárias, sob pena de ser autuado pela Receita, com a imposição de penalidades e multas.

O Economus reconhece como legítima a iniciativa dos participantes e suas associações em buscar seus direitos na esfera judicial quanto à referida tributação, considerando que as Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) não podem representar seus participantes enquanto contribuintes perante a Receita Federal.

A Afaceesp ajuizou o mandado de segurança nº 5004133-47.2019.4.03.6100 para que seus associados não tivessem a incidência de imposto de renda sobre as contribuições extraordinárias, obtendo decisão parcialmente favorável do juiz da 8ª Vara Cível Federal de São Paulo.

O juiz concedeu parcialmente a liminar, assim se manifestando:

“(…) Ante o exposto, DEFIRO PARCIALMENTE o pedido de medida liminar para afastar os atos normativos infralegais da Secretaria da Receita Federal, ora questionados no presente mandamus, para assegurar aos associados da impetrante o direito de deduzir, da base de cálculo do IRPF, as contribuições extraordinárias pagas às entidades de previdência privada, aplicando-se, no entanto, o limite legal de 12% (doze por centro) da renda auferida. A eficácia da presente decisão está limitada aos associados da impetrante domiciliados nos limites territoriais desta 1ª subseção judiciária de São Paulo. (…).”

Por sua vez, a Delegacia da Receita Federal, ao ser intimada pelo juiz para prestar esclarecimentos sobre o tema, em petição juntada ao processo após a concessão da liminar, afirmou que:

“(…) Em atenção à liminar concedida, informa-se que, no presente momento, não há medida a ser tomada por esta Delegacia, devendo os representados pela impetrante informarem, em suas respectivas declarações de ajuste anual, o valor retido a título de contribuição adicional no campo “pagamentos efetuados”, no código referente à “previdência complementar” (cód. 36 na DAA do exercício 2019), para que o programa calcule o valor da dedução, ressalvando-se o direito do fisco de solicitar a comprovação dos valores. (…).”

Cabe salientar que a decisão judicial abrange apenas os associados que residem nas seguintes localidades do estado de São Paulo: Caieiras, Embu-Guaçu, Francisco Morato, Franco da Rocha, Juquitiba, São Lourenço da Serra, São Paulo e Taboão da Serra, totalizando 1.477 pessoas (conforme consta no despacho do juiz e na lista de associados juntada ao processo pela Associação).

Ressalta-se também que a referida decisão não determina que a RFB devolva aos associados os valores pagos desde 08/2018, pois não consta no pedido da ação a devolução do imposto recolhido no período anterior ao ajuizamento do processo, tratando a decisão somente das futuras contribuições extraordinárias.

Destaca-se também que na decisão do juiz não há ordem judicial para que o Economus, na condição de fonte pagadora, deixe de reter na fonte o imposto de renda relativo às contribuições extraordinárias.

Em diligência processual perante à 8ª Vara, que cuida do referido processo, o Economus obteve a informação de que não foi expedida nenhuma ordem do juiz para que o Instituto altere seu atual procedimento.

Para deixar de cumprir suas obrigações legais tributárias sem correr o risco de sofrer autuação por parte da Receita Federal, o Economus precisaria receber uma intimação judicial que lhe autorizasse a tomar esta medida, o que, até o presente momento, não aconteceu.

Sendo assim, na ausência da ordem judicial supracitada, o Economus segue obrigado a obedecer a legislação tributária vigente, não havendo, por ora, nenhuma alteração no procedimento a ser adotado.

Considerando que não há ordem judicial para que o Economus suspenda a retenção na fonte do Imposto de Renda, os 1.477 participantes abrangidos pela decisão judicial mencionada deverão fazer os ajustes em suas respectivas declarações anuais, conforme orientação da Receita Federal.

O Economus continuará acompanhando o assunto e, pautado na transparência, manterá os participantes atualizados sobre o tema.

Fonte: Economus

Participantes do Economus protestam na Avenida Paulista em SP

Publicado em: 04/07/2019

Participantes do Economus realizaram uma manifestação na Avenida Paulista nesta quinta-feira 4 para marcar o recebimento de mais de 2 mil requerimentos reivindicando que o Ministério Público Federal apure as responsabilidades dos causadores do agravamento do déficit no fundo de pensão e do plano de saúde dos aposentados, o Feas. A coleta de requerimentos foi aprovada em plenária de funcionários da antiga Nossa Caixa, incorporada pelo Banco do Brasil, realizada em maio.

Mesmo sob forte chuva, cerca de 200 bancários aposentados e da ativa participaram da atividade. Com faixas e bexigas brancas, o grupo cobrou negociação por parte do Banco do Brasil para com a aposentadoria dos trabalhadores.

“A gente ainda vai ter várias outras atividades, porque é uma manifestação para dizer que a gente quer prioritariamente resolver o problema do plano de saude e do beneficio. Com os 25% do saudamento, fica dicil para as pessoas terem um mínimo de dignidade”, afirmou o dirigente sindical Antonio Saboia, completando que a meta é angariar 3 mil requerimentos para entregar ao MPF.

Para fazer parte desta mobilização, basta baixar, imprimir e preencher o requerimento. Em seguida, o documento deverá ser enviado para a Regional Paulista do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região aos cuidados da dirigente sindical Adriana Ferreira, junto com uma cópia do RG e do holerite de janeiro e maio de 2019. A entrega pode ser feita pessoalmente ou por correio na Rua Carlos Sampaio, 305, CEP: 01333-021. O novo prazo para envio é até o dia 10 de julho.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Assembleia no dia 11 elegerá delegados para congresso do BB

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O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região convoca os funcionários do Banco do Brasil para assembleia na quinta-feira 11 que vai eleger delegados para o 30º Congresso do Banco do Brasil. Na ocasião também será discutida a pauta para o Congresso, que será nos dias 1º e 2 de agosto.

A assembleia terá início às 18h30 e será realizada na sede do Sindicato, no Auditório Azul, situado à Rua São Bento, nº 413, Centro (próximo à estação São Bento do Metrô). O edital informando sobre a assembleia foi publicado na edição de número 6.199 da Folha Bancária.

O Congresso do Banco do Brasil são etapas importantes da campanha dos funcionários do banco. É nele que se discute a pauta de reivindicações dos bancários, a ser negociada com a direção do banco público.

O diretor do Sindicato Getúlio Maciel destaca a importância da mobilização e organização dos funcionários no momento atual no qual o conselho de administração da Cassi quer impor aumentos abusivos nas consultas e procedimentos médicos, e também para enfrentar as ameaças de encolhimento do Banco do Brasil representadas pelos planos de demissão voluntária e venda de ativos como BBDTVM e BB cartões.

“O Banco do Brasil está retrocedendo o neoliberalismo dos anos 90 quando a instituição financeira perdeu milhares de funcionário e encolheu de tamanho e atuação visando a sua privatização. Por isso, é fundamental que todos os funcionários se mobilizem e participam da organização e da resistência para barrar os ataques ao banco e ao funcionalismo. Participem da assembleia na quinta-feira 11 e ajudem na luta pela manutenção dos seus direitos.”

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Projeto “Amigas Empreendedoras” ganha parceria do BB para ajudar MEIs

Publicado em: 03/07/2019

Com expectativa de atender cerca 5 mil mulheres com linhas de crédito para abertura do negócio próprio, a prefeita Lucimar Sacre de Campos, de Várzea Grande, no Mato Grosso, anunciou na apresentação dos trabalhos do primeiro semestre do ano do projeto “Amigas Empreendedoras”, a proposta do Banco do Brasil para aquisição de linhas de crédito para empreendedorismo. O anúncio foi feito na abertura da solenidade de sexta-feira (28), no Várzea Grande Shopping.

O projeto social é voltado ao empoderamento feminino e incremento da renda doméstica, a parceria com a instituição bancária oferecerá qualificação, orientações, assessoria e consultoria sobre o programa “Micro e Pequeno Empreendedor”, que dispõe de empréstimo para fomento a pequenos negócios próprios.

“O empoderamento feminino, basicamente, se refere a dar poder para mulheres e cada mulher assumir seu poder individual. Com isso, há crescimento e fortalecimento do papel de todas na sociedade de Várzea Grande. Empoderar é enaltecer, colocar uma mulher no degrau de cima, contribuir para que conquistem seus espaços, seus sonhos, seja pessoal e/ou financeiro. Nada menos que enaltecer a si mesma, essa é a missão basilar do projeto ‘Amigas Empreendedoras’”, pontua a prefeita.

“Hoje, estamos lançando essa ferramenta financeira que busca construir um ambiente de desenvolvimento e oportunidades para as mulheres várzea-grandenses. Quero aproveitar para reafirmar o compromisso do nosso governo com as mulheres, não só por meio dessas iniciativas, mas também de diversas outras agendas que são importantes e estratégicas que já estamos trabalhando e executando com a finalidade de promover bem estar e qualidade de vida com excelência aos munícipes”, informou a prefeita Lucimar.

Conforme a prefeita a parceria com Banco do Brasil vem fortalecer as políticas públicas de assistência social e economia doméstica do projeto. “Empoderar é retomar poder. E pode ter controle da própria vida, definir metas, adquirir habilidades e agir. Ao tomarmos o poder, nos tornamos nossas próprias ativistas. Empoderadas, protegemos umas às outras e evoluímos junto a sociedade. A prefeitura possui várias parcerias junto ao Banco do Brasil para obras estruturantes na cidade, e agora com a nova parceria as mulheres do projeto poderão consultar a instituição financeira, para melhorar seus negócios e ingressar ao micro empreendedorismo ”, frisou.

A gerente de Relacionamento do Banco do Brasil, Desire Monteiro dos Santos explicou que a linha de crédito disponível para este segmento é uma ferramenta de combate à pobreza no mundo todo nas últimas décadas.

“A disponibilidade e a ampliação do acesso ao crédito tem se constituído como uma via democrática de fomento à inclusão social através da geração de trabalho e renda. Os empréstimos realizados têm demonstrado efeitos benéficos sobre as comunidades de baixa renda, especialmente em relação às mulheres, pelo desencadeamento de um processo de empoderamento com efeitos em sua capacidade de auferir renda, melhorar sua autoestima e ampliar sua participação em espaços de tomada de decisão”, destacou a gerente de Relacionamento do Banco do Brasil.

Em sua 8ª edição, o projeto executado em 75 bairros de Várzea Grande, já contemplou diretamente 5 mil mulheres. De acordo com a secretária de Assistência Social, Flávia Omar o projeto incentiva o empoderamento e a geração de renda pelas mulheres a partir das aptidões e talentos pessoais que são despertados nas oficinas profissionalizantes. “Para as mulheres isso é muito importante. Muitas têm habilidades, mas não tem recursos para dar início aos seus projetos. Uma mulher que tem uma confecção, por exemplo, poderá aprender mais sobre empreendedorismo no projeto, e agora com essa nova ferramenta que é a linha de crédito para dar seguimento ao seu trabalho”, disse.

A servidora pública, Gonçalina Guia, moradora do bairro Vila Arthur, está entre uma das interessadas e beneficiadas pela linha de crédito. Integrante do projeto ela já trabalha a possibilidade de montar seu próprio negócio e ressalta a importância da liberação de recursos pelo Banco do Brasil. “Com essa oportunidade de empréstimo, vou poder melhorar meus equipamentos e expandir meu negócio, que está indo bem por sinal”, disse.

O projeto “Amigas Empreendedoras” oferece cursos nas modalidades de crochê, bordado em chinelo, cabeleireiro, artes, culinária, corte e costura, pintura em tecido, bordados diversos, biscuit e design de sobrancelha. A apresentação dos trabalhos do 1° semestre de 2019, foi uma solenidade especial, em clima de festa ‘Junina’, exposição dos artesanatos, apresentação quadrilha São João, momento “Amiga Star”, momento homenagem “Minha casa é um destaque”.

Participaram da solenidade também a diretora de Marketing do Várzea Grande Shopping, Michele Machado; esposa do vice-prefeito, Karol Hazama; secretária-adjunta de Estado de Cidadania e Inclusão Socioprodutiva, Rosineide Porcinato da Silva; subsecretária de Assistência Social, Vanessa Navarro e o vereador Ícaro Reveles.

Fonte: Hiper Notícias

Cobrança de metas abusivas e discriminação levam Justiça condenar BB em R$ 250 mil

Publicado em:

Treinamentos, manuais ou cursos sobre ética não bastam para isentar uma empresa de ser condenada por assédio moral. De acordo com a juíza Patricia Almeida Ramos, 69ª Vara do Trabalho de São Paulo, de nada adianta a adoção dessas medidas se não há efetivo combate ao assédio.

O entendimento foi aplicado pela juíza ao condenar o Banco do Brasil e a BB Tecnologia a pagar R$ 250 mil de indenização por danos morais coletivo. Além disso, a juíza determinou que as empresas adotem mudanças nos processos de denúncias internas para que se tornem efetivamente eficazes no combate ao assédio moral.

Na ação, o Ministério Público do Trabalho pedia que as empresas fossem condenadas em R$ 440 milhões pela prática reiterada de assédio moral. Segundo a denúncia, o banco fazia cobrança de metas abusivas e discriminação tanto de gênero, como de empregados terceirizados, além de monitoramento ostensivo do ambiente de trabalho.

Em sua defesa, o banco e sua divisão de tecnologia negaram a existência do assédio moral reiterado. Segundo as empresas, os fatos denunciados ocorreram de forma isolada. Além disso, apontaram a existência de uma série de treinamentos e procedimentos adotados para combater o assédio moral.

No entanto, para a juíza Patricia Almeida Ramos, apesar de demonstrada a existência de uma ouvidoria e um canal de recebimento de denúncias, as empresas não conseguiram comprovar o efetivo combate ao assédio moral.

“Ao contrário do pretendido pelos réus, restou nítido que, à revelia de toda a parte teórica dispendida no âmbito dos empreendimentos, os funcionários e funcionárias permaneceram sufocados – e, em alguns casos, adoentados – em face de técnicas nocivas de gestão que visam a produtividade e o lucro a partir da fixação de metas abusivas, com cobranças exacerbadas de seu cumprimento, falta de urbanidade e tratamento vexatório aos(as) empregados(as), sem contar a inexplicável distinção no tratamento dispendido aos empregados da segunda ré [BB Tecnologia] que atuam nas dependências do primeiro réu [Banco do Brasil]”, afirmou.

Segundo a juíza, a criação de manuais e treinamentos sobre ética deve estar necessariamente aliada à adoção de efetivas políticas comportamentais no contexto da empresa, com fiscalização rigorosa e punição exemplar.

Eventuais lacunas nesse sentido, afirma a juíza, configuram o descumprimento, por parte do empregador, de seu dever geral de proteção e prevenção de riscos aos seus empregados e empregadas, independentemente da existência ou não de culpa.

Assim, a juíza condenou as empresas a pagarem R$ 250 mil de indenização por danos morais coletivos. Além disso, fixou prazo para que as empresas aprimorem a ouvidoria e canais de denúncia. Também determinou que seja feita uma campanha, conforme detalhada na sentença, de prevenção do assédio moral no meio ambiente do trabalho.

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0002079-35.2015.5.02.0069

Fonte: Consultor Jurídico