Diretoria do BB apresenta proposta detalhada de custeio e governança para a Cassi

Publicado em: 27/02/2019

O Banco do Brasil apresentou nesta segunda-feira 25, a proposta detalhada de custeio e governança para a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi). A proposta havia sido apresentada em reunião anterior e as entidades solicitaram maior detalhamento para poder divulgar aos associados e iniciar os debates sobre a mesma. As informações são da Contraf-CUT.

As entidades de representação dos funcionários também apresentaram a proposta construída no GT da Cassi de novembro de 2018. A proposta apresentada pelo Banco do Brasil e que está em discussão na mesa de negociação apresenta pouca variação da proposta que foi rejeitada pelo corpo social na votação encerrada no início de outubro.

“São pouquíssimas alterações em relação à rejeitada, tanto na área de custeio como de governança. A proposta precisa melhorar e os associados entrarem no debate. As negociações vão continuar e queremos uma proposta que seja melhor, que não tire direitos de representação dos associados e que não seja inviável financeiramente para os funcionários”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), Wagner Nascimento, acrescentando que, na maioria dos pontos, a proposta tem número piores. “A explicação do BB é que havia necessidade de incluir os valores não arrecadados até o presente momento, considerando que não foi implantada a proposta no ano passado”.

Wagner lembrou ainda que a proposta rejeitada não foi construída com a participação dos associados e continha várias alterações estatutárias que colocavam em risco o equilíbrio de representação na Cassi.

Custeio

A proposta do banco parte de um aumento de contribuição de todos os participantes, igualando a contribuição do BB. É novamente colocada a cobrança por dependente, partindo de um Valor de Referência por Dependente (VRD) de R$ 370,00, sendo os valores pagos por quantidade de dependentes e por faixa salarial.

A mudança nesta proposta é que o BB repassa para a Cassi um VRD patronal de todos os dependentes dos funcionários ativos na ordem de 70%. Antes era escalonado entre 80% e 70% somente até o terceiro dependente.

Governança

O banco apresentou alterações na proposta de governança na versão detalhada. O BB concordou com o modelo de estrutura apresentado na proposta das entidades no GT da Cassi, acrescentando que a gerência do cálculo atuarial passaria para a Diretoria de Administração e Finanças. O banco continua com a proposta de alterar as representações das diretorias a partir de 2020.

A nova estrutura seria com a Presidência (indicado do BB), uma gerência especializada em Tecnologia, com vinculação à Presidência e as seguintes diretorias:

Administração e Finanças: (de indicado para um eleito)
Rede de Atenção à Saúde: (eleito)
Risco Populacional, Programas e Produtos de Saúde (de eleito para indicado).

O BB apresentou ainda propostas de alteração no formato das eleições, requisito de experiência mínima para ocupação de cargos na diretoria e conselhos e, ainda proposta para os casos de empate de decisão na diretoria e conselho deliberativo.

Acrescenta ainda a alternância da presidência do Conselho Deliberativo entre eleitos e indicados a cada dois anos.

Durante o processo de negociação retomado em 2019, houve rodadas de negociação nos dias 31/01, 07/02, 19/02 e 25/02, onde foram feitos debates e apresentação de propostas também por parte das Entidades de Representação dos Associados da Ativa e Aposentados.

Na mesa desta segunda-feira as entidades reunidas salientaram a importância dos debates com os associados por cada entidade nos locais de trabalho reuniões com aposentados para atualizar o processo de negociação, assim como reforçar as críticas à proposta e a necessidade de melhoria.

A cada reunião as entidades tem divulgado os boletins com o resumo das negociações e agora com a proposta detalhada poderão fazer uma melhor divulgação e debate com os associados.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Dividendos: Banco do Brasil irá pagar até 40% do lucro em 2019

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O Banco do Brasil (BBAS3) irá pagar entre 30% e 40% do lucro líquido de 2019 (payout) em dividendos e/ou juros sobre o capital próprio, informou a empresa por meio de um comunicado enviado ao mercado nesta sexta-feira (22).

Segundo o banco estatal, dentro do intervalo definido para 2019, o valor do payout a ser pago será estabelecido pela administração, considerando os balizadores constantes na Política, em especial, o Plano de Capital e suas metas e respectivas projeções, a Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos, perspectivas dos mercados de atuação presentes e potenciais e oportunidades de investimento existentes.

“Quando a distribuição for via JCP, o montante calculado com base no percentual de payout fixado corresponde ao valor bruto, sobre o qual poderão incidir tributos, conforme legislação vigente”, explicou o BB.

O lucro líquido do banco chegou a R$ 12,862 bilhões, em 2018, com aumento de 16,8% na comparação com o ano anterior.

Fonte: Moneytimes

Após lucro de R$ 12,8 bi, BB pagará PLR referente ao segundo semestre no dia 7 de março

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A Participação nos Lucros e Resultados (PLR) do Banco do Brasil referente ao segundo semestre de 2018, será paga aos funcionários no dia 7 de março. O acordo coletivo prevê que o pagamento seja feito até 10 dias depois do pagamento dos acionistas ou da assinatura do acordo coletivo.

Por dispositivos legais, a PLR não pode ser paga antes da distribuição aos acionistas. E, dado o histórico das negociações com os sindicatos, o pagamento é feito no mesmo dia da distribuição aos acionistas.

“A Contraf-CUT já fez a primeira reunião com o BB para analisar os critérios da distribuição e tão logo seja aprovada no Conselho Diretor divulgaremos a tabela com os percentuais que serão pagos no dia 7 de março, informa o Coordenador da Comissão de Empresa do Funcionários do BB, Wagner Nascimento.

O Banco do Brasil teve lucro líquido de R$ 12,8 bilhões em 2018, um crescimento de 11% em relação a 2017.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Executivos do Banco do Brasil e Caixa rejeitam assumir bancos estaduais

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Executivos do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal rejeitaram nesta quarta-feira planos para eventual incorporação de bancos estaduais, como parte dos esforços de governos regionais para se desfazerem de ativos públicos e reduzirem endividamento.

“O nosso mandato no Banco do Brasil é para nos desfazer de ativos que não guardem sinergia com o banco, não comprar”, disse o vice-presidente de finanças e de relações com investidores do BB, Carlos Hamilton, durante evento do BTG Pactual com investidores.

“Não temos mandato para assumir banco nenhum”, disse o vice-presidente de finanças da Caixa, André Laloni, também durante o evento.

Os executivos, que assumiram recentemente como parte de equipes do governo Jair Bolsonaro, com compromisso de reduzir a participação estatal na economia, reafirmaram planos de vender participações em subsidiárias dos dois bancos.

Laloni disse que a Caixa deve vender fatias minoritárias nos negócios de cartões, de gestão de recursos e de seguros, em ofertas iniciais de ações, com listagem na B3 e em Nova York, com ADRs de nível 3.

O executivo da Caixa disse também que o banco vai abandonar a política de empréstimos a grandes empresas.

“A Caixa não será instituição de caridade, principalmente para empresas que têm apoio político”, disse ele.

Fonte: Portal G1

PDG: BB muda regras do jogo aos “45 do segundo tempo” e revolta bancários

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O Sindicato recebeu diversas denúncias de que o Banco do Brasil alterou critérios do Programa Extraordinário de Desempenho Gratificado de última hora e sem comunicação prévia, prejudicando parte dos bancários. De acordo com relatos, na véspera do dia 18 de fevereiro, data do pagamento do PDG, diversos funcionários estavam classificados conforme acompanhamento via extrato, mas não receberam a gratificação porque o banco alterou os critérios na véspera, sem comunicação prévia, impossibilitando os funcionários de adequarem-se as regras da premiação.

“O banco anunciou que pagaria o PDG no dia 18. Eu e todos os gerentes de `carteirão´ e de PAA (posto de atendimento) segundo o regulamento seríamos avaliados pelos números da agência. Com a mudança das regras, o banco entendeu que somos responsáveis pela carteira e, portanto, seríamos avaliados por ela. Conclusão: foi todo mundo desclassificado”, diz um gerente de atendimento.

“Segundo as regras, 30% dos assistentes mais bem pontuados receberiam o PDG. Quem não entrasse nessa pontuação e tivesse cumprido o RIV (Receita Interna de Vendas) receberiam percentuais de acordo com uma tabela e mais uma parte em ações. Pois bem, sou assistente em escritório de negócios e não efetuo vendas, portanto, não recebo nada”, relata um assistente de negócios.

O Sindicato cobra do banco esclarecimentos sobre a forma como foi conduzida a mudança de regras no PDG e, para evitar situações similares no futuro, que critérios sejam definidos com antecedência, de forma objetiva e transparente.

“O banco cria um programa, define critérios, faz propaganda de que todos os funcionários serão contemplados, só que de forma totalmente desrespeitosa muda as regras e grande parte dos que seriam gratificados ficam de fora. Sem contar que, com as constantes reestruturações, funcionários com o mesmo cargo, mas em locais distintos, como agências e escritórios digitais, possuem demandas diferentes. Portanto, as regras não podem ser as mesmas”, critica a dirigente do Sindicato e bancária do BB, Ana Beatriz Garbelini.”Exigimos do banco respeito com seus funcionários, ainda que não tenham participação nas regras do programa”, acrescenta.

Já o diretor do Sindicato e membro da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, João Fukunaga, lembra que o atual presidente do BB, Rubens Novaes, chegou a afirmar que o banco teria melhor resultado, com o atual quadro de funcionários, se fosse privatizado.

“Convém lembrar ao presidente Rubens Novaes – que inacreditavelmente conseguiu desvalorizar o excelente resultado do BB em 2018, construído pelos funcionários, afirmando que seria superior caso o banco fosse privado – que os programas próprios de remuneração dos bancos privados são negociados com a representação sindical dos trabalhadores. Diferente do que defende o presidente do BB, o resultado do banco não seria melhor se fosse privado, mas sim se a sua direção respeitasse os trabalhadores que constroem esse resultado”, conclui João.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Cassi: representante de Satoru defende proposta do banco

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Em vez de defender os interesses dos associados da Cassi nas reuniões preparatórias para as negociações com o Banco do Brasil, o diretor eleito, Luiz Satoru, tem enviado representantes em seu lugar. No última reunião preparatória, realizado com as entidades do funcionalismo, o preposto de Satoru foi o gerente da Unidade Cassi de Brasília, Mário Tavares.

Na ocasião, Tavares foi o único a defender a proposta apresentada pelo banco no último dia 25, avaliando-a como “boa”. Satoru e Tavares são ligados e fundadores do autodenominado Grupo MAIS, que se mostra alinhado aos interesses do banco.

As entidades que participam das negociações com o banco foram unânimes em rejeitar a proposta, porque seu conteúdo pouco difere daquela rejeitada por 70% dos associados no final do ano passado. A proposta mantém a criação do voto de minerva a favor do banco na diretoria, a cobrança por dependentes penalizando mais quem ganha menos e, sobretudo, os aposentados.

“Parece que o representante do diretor ainda não entendeu que os associados rejeitaram massivamente a proposta. Dizer na reunião com as entidades que a proposta não é ruim defendendo o patronal só confirma o que sempre denunciamos: os integrantes do Grupo Mais estão trabalhando para o banco. Basta constatar o resultado das votações na diretoria e conselho deliberativo que foram desempatadas com voto do Sergio Faraco [conselheiro]”, afirma João Fukunaga, da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil e secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

“É importante frisar que, ao contrário de Satoru, o diretor eleito Humberto Almeida acompanha todas as negociações pessoalmente, vem apoiando o posicionamento das entidades e defende os interesses dos associados”, ressalta Fukunaga.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Banco do Brasil aprova distribuição de R$ 450 mi em JCP; yield é de 0,25%

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Na noite de sexta-feira, o Banco do Brasil (BBAS3) informou que seu Conselho Diretor aprovou o valor de R$ 435 milhões a título de remuneração aos acionistas sob a forma de Juros sobre o Capital Próprio (JCP), relativos ao primeiro trimestre de 2019. O yield é pequeno, de 0,25% em relação ao fechamento de sexta-feira.

As ações do banco operam em queda de 0,64% a R$ 52,73.

O montante representa um total bruto de R$ 0,1561 a ser pago a cada ação ordinária, sendo imputado ao dividendo mínimo obrigatório referente ao 1º semestre de 2019. Os JCP serão pagos em no dia 29 de março e terão como base a posição acionária de dia 11 do mesmo mês, sendo as transferências de ações a partir do dia seguinte sendo efetuadas “ex” JCP.

O BB também comunicou que comunica que o Conselho de Administração, aprovou para o exercício de 2019, o intervalo de 30% a 40% do lucro líquido a ser distribuído (payout), via dividendos e/ou JCP. Sendo que, quando a distribuição for via JCP, o montante calculado com base no percentual de payout fixado corresponde ao valor bruto, sobre o qual poderão incidir tributos, conforme legislação vigente.

O banco informou ainda que, dentro do intervalo definido para 2019, o valor do payout a ser pago será estabelecido pela administração, considerando os balizadores constantes na Política, em especial, o Plano de Capital e suas metas e respectivas projeções, a Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos, perspectivas dos mercados de atuação presentes e potenciais e oportunidades de investimento existentes.

Fonte: Money Times

TST dispensa BB de pagar horas extras aos advogados da instituição bancária

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O Banco do Brasil não é obrigado a pagar horas extras aos advogados da instituição financeira. A Subseção I Especializada em Dissídios individuais (SBDI-I) do Tribunal Superior do Trabalho (TST) acolheu nesta quinta-feira (21/02) tese da Advocacia-Geral da União (AGU) em processo que discutia a jornada de trabalho da categoria.

A atuação ocorreu no âmbito de recurso de embargos interposto pela Federação Nacional dos Advogados (FENADV) em que a entidade pedia a aplicação de acordo coletivo que supostamente definiria a jornada dos empregados como de seis horas diárias e possibilitaria que a 7ª e 8ª hora de trabalho dos funcionários fossem pagas como horas extras.

Contudo, por meio do Departamento de Direitos Trabalhistas da Procuradoria-Geral da União (DTB/PGU), a AGU defendeu que a ação da federação foi ajuizada mais de dez anos após a expiração do acordo coletivo, que tampouco compôs a causa de pedir da ação e também não fora juntado à petição inicial.

A AGU ainda explicou que o recurso de embargos tem por finalidade a uniformização de jurisprudência, o que, no presente caso, já havia ocorrido em decisão proferida anteriormente pelo próprio TST. Dessa forma, demonstrou a Advocacia-Geral, o recurso da federação carecia de adequada fundamentação.

Fonte: Rota Jurídica

TJ-PB mantém multa de R$ 200 mil ao BB por descumprimento da ‘Lei da Fila’

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A 4ª Câmara Especializada Cível do TJ-PB manteve a multa de R$ 200 mil aplicada pelo Procon ao Banco do Brasil por desrespeito à ‘Lei da Fila’.

A instituição financeira interpôs a Apelação Cível nº 0009359-25.2015.815.0011, assim como o Município de Campina Grande, contra sentença proferida pelo Juízo da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Campina Grande.

O banco afirmou que, apesar de ter colocado todo o seu pessoal nos guichês de caixa, a alta demanda dos dias de autuações não foi suprida, mas que isso não representa a realidade. Nos embargos, o Banco conseguiu minorar a multa de R$ 200 mil para R$ 50 mil. Mas, na apelação, pleiteou a redução do valor arbitrado para o patamar máximo de R$ 5 mil.

O Município pediu a reforma da sentença, dizendo que o valor aplicado pelo Procon Municipal é discricionariedade administrativa, que não pode sofrer a ingerência do Poder Judiciário. Por isso, requereu o provimento do recurso para manter o valor de R$ 200 mil.

O relator entendeu que o valor arbitrado pelo Procon Municipal é razoável e proporcional se comparado à natureza da infração, e cumpre o caráter pedagógico da sanção, sem causar enriquecimento ilícito do Município.

Ele pontuou que não há vício do ato administrativo, uma vez que o banco não demonstrou a excludente da responsabilidade, nem que o atendimento estava sendo feito por todos os caixas no momento da infração. Quanto à aplicação da multa, ressaltou a vedação do Poder Judiciário de adentrar no mérito dos atos administrativos, cabendo-lhe somente examiná-los à luz da legalidade. (Com informações do Tribunal de Justiça da Paraíba.)

Fonte: Juristas

Abertas inscrições para o Prêmio Fundação BB de Tecnologia Social 2019

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A Fundação Banco do Brasil, com apoio do Instituto C&A, BNDES e Banco do Brasil Tecnologia e Serviços, lança nesta segunda-feira, 25, o Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social 2019. A ação tem por objetivo certificar, premiar e difundir tecnologias sociais já aplicadas e em atividade, efetivas para questões relativas a alimentação, educação, energia, geração de renda, habitação, meio ambiente, recursos hídricos e saúde.

Nesta edição, o prêmio contará com condecorações especiais, desenvolvidas pelo Instituto C&A, voltadas à agroecologia, abrangendo, exclusivamente, iniciativas sociais elaboradas no Brasil. São elas: Mulheres na Agroecologia, que avaliará o protagonismo feminino na gestão da produção agroecológica; e Gestão Comunitária e Algodão Agroecológico, que estará focado em modelos de governança de organizações e comunidades na produção do algodão agroecológico em consórcio com outras culturas. Além disso, tanto as categorias, como as premiações específicas, têm sinergia com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

“No Instituto C&A, buscamos fortalecer iniciativas inovadoras e inclusivas por meio de apoios a atores regionais, que nos ajudam a melhorar a qualidade de vida e a renda de pequenos produtores de algodão sustentável, incentivando a produção e a demanda da matéria-prima”, afirma Luciana Pereira, Gerente de Matérias-Primas Sustentáveis do Instituto C&A.

Cada prêmio receberá um aporte de R$ 100 mil, que será dividido entre três ganhadores. Os primeiros colocados receberão R$ 50 mil, enquanto os segundos e terceiros classificados receberão R$ 30 mil e R$ 20 mil, respectivamente. As propostas apresentadas devem estar em atividade há, pelo menos, dois anos. Também devem possuir evidências efetivas de transformação social, além de ser possível sua replicação em outras comunidades.

“Além disso, a proposta do Prêmio está alinhada com a lente de gênero que aplicamos no Instituto C&A, já que os projetos que promoverem o protagonismo e empoderamento das mulheres receberão um bônus de 5% na pontuação total”, conclui Luciana.

As tecnologias sociais certificadas pela Fundação Banco do Brasil integrarão o BTS, base de dados disponível no site http://tecnologiasocial.fbb.org.br/, que apresenta informações sobre as tecnologias sociais e suas desenvolvedoras. Este é o principal instrumento utilizado pela Fundação Banco do Brasil para disseminar as tecnologias sociais e fomentar a sua reaplicação.

Poderão se inscrever no processo instituições sem fins lucrativos, tais como Instituições de Ensino e de Pesquisa, Fundações, Cooperativas, Organizações da Sociedade Civil e Órgãos Governamentais, de direito público ou privado, legalmente constituídas no Brasil ou nos demais países da América Latina ou do Caribe. As propostas devem ser cadastradas até o dia 21 de abril, somente através do site http://www.fbb.org.br/premio, e a premiação acontecerá em outubro.

Fonte: E-Commerce News

Prefeitura de Valparaíso de Goiás assina convênio com BB no valor de R$ 3,5 mi

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Foi assinado nesta quarta-feira, dia 27 de fevereiro, pelo prefeito de Valparaíso de Goiás, Pábio Mossoró, um contrato com o Banco do Brasil. O compromisso firmado prevê a concessão de crédito no valor de R$ 3.500.000,00 a serem investidos em máquinas, veículos, softwares, serviços técnicos em Tecnologia da Informação, entre outros.

Com este financiamento, a administração da cidade sairá do aluguel destes itens. A partir deste financiamento o Governo Municipal sai do aluguel destes itens.

Segundo o prefeito Pábio, essa conquista foi possível devido ao trabalho da Secretaria Municipal de Finanças, por meio do secretário Milton Reis. “Ele restabeleceu as contas do município e credenciou a cidade a receber investimentos com a liberação das certidões negativas”, ressaltou.

Para conquistar o convênio, o Poder Executivo Municipal também contou com a Câmara de Vereadores de Valparaíso de Goiás que aprovou a lei que autorizou este tipo de financiamento.

Fonte: Prefeitura Municipal de Valparaíso de Goiás

Bancada nordestina pede que Bolsonaro não privatize Banco do Nordeste

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O líder da bancada do Nordeste na Câmara, deputado Júlio César (PSD-PI), encontrou-se com o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), na manhã desta segunda-feira (25/2). Segundo ele, foi feito um “apelo” para que a equipe econômica não privatize o Banco do Nordeste.

“Pedimos para que a ideia de privatizar o Banco do Nordeste ou fundir com outro banco seja afastada”, enfatizou. Para o líder, a instituição é “o órgão do Nordeste que mais tem contribuído para seu crescimento”. O deputado lembrou que, apesar de a região ter 27,5% da população brasileira, “o Nordeste tem menos da metade do PIB [médio] e Renda per capita [média] do Brasil”.

Segundo o parlamentar, além da instituição financeira, a conversa girou em torno de políticas para “diminuir a diferença entre ricos e pobres no país” e sobre “os problemas dos encargos e lucros dos cinco maiores bancos do país”, que são o Banco do Brasil, Caixa Econômica, Bradesco, Itaú e Santander.

“Eles ganham entre 20 e 30 bilhões de reais sem aplicar 1 centavo”, criticouJúlio Cesar, ao comentar que essas instituições controlam 82% do mercado. Ele destacou que existem 124 bancos nacionais.

O deputado pediu que Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, “estudem” os tributos sobre Lucro Líquido e Imposto de Renda para poder diminuir a desigualdade social no Brasil, convidando-os para participarem diretamente das discussão na bancada. Sobre a resposta de Bolsonaro, Júlio César disse que o presidente vai “estudar sobre o assunto”.

Fonte: Portal TNH1

Fundo da Caixa deve ter lucro de 890% com oferta do IRB Brasil Resseguros

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O governo de Jair Bolsonaro está prestes a colher um polpudo retorno na venda de seu primeiro ativo. Um fundo do governo, administrado pela Caixa Econômica Federal, venderá sua participação no IRB Brasil Resseguros SA, a maior resseguradora da América Latina, com um ganho de cerca de 890% desde quando comprou as ações, de acordo com uma pessoa a par da transação.

O fundo, que garante empréstimos estudantis, comprou sua participação no IRB em agosto de 2015, pagando R$ 9,44 por ação — antes de a empresa ser listada publicamente, disse a pessoa, pedindo para não ser identificada pois a informação não é pública. Agora, com o IRB valendo R$ 93,50 por ação — preço de fechamento de segunda-feira, o fundo finalmente está pronto para vender, em uma transação que deve ter seu preço definido na terça-feira. O ganho calculado não inclui dividendos pagos ao longo do tempo.

No mesmo período, o Ibovespa subiu 109%. As ações do IRB subiram quase 12% no acumulado do ano e mais do que triplicaram em valor desde a estreia em 2017. O fundo, que enfrenta taxas de inadimplência de cerca de 50% nos empréstimos estudantis, vai vender 27,7 milhões de ações do IRB e deve levantar cerca de R$ 2,5 bilhões.

A Caixa também planeja vender fatias no Banco do Brasil, na Alupar Investimentos e na Petrobras, disse a pessoa.

A própria Caixa está liderando a oferta de ações do IRB, a primeira do banco estatal em mais de 150 anos de existência, junto com o Bank of America, o Itaú BBA, o Bradesco BBI e o Banco do Brasil. A Caixa também está entre os bancos selecionados para a oferta pública inicial da unidade Vamos, da JSL, empresa de transporte, disse a pessoa.

A Caixa não comentou.

A transação na terça-feira é a primeira venda de ativos por uma estatal em 2019, dando início ao que deve ser um ano movimentado para negócios do governo. A nova administração do Brasil pretende levantar US$ 20 bilhões somente este ano com a venda de empresas e de ativos controlados pelo Estado. As privatizações são centrais para a agenda econômica pró-negócios do governo, que visa reduzir a dívida, impulsionar as contas fiscais e acelerar o crescimento.

A oferta do IRB será a segunda venda de ações no Brasil em 2019. A empresa de locação de carros Localiza Rent a Car captou R$ 1,8 bilhão em janeiro.

Fonte: Infomoney

Novos credenciados e novas funcionalidades no aplicativo da Cassi

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Usuários da Cassi agora têm à disposição um novo hospital e uma nova maternidade em São Paulo. Além disso, o acompanhamento de autorizações para consultas e exames está menos burocrática, com uma nova funcionalidade que pode ser acessada por meio do aplicativo da caixa de assistência dos funcionários do Banco do Brasil.

Uma das novidades em relação à rede credenciada é o Hospital e Maternidade Santa Maria (Rua Leôncio de Carvalho, 233 – Paraíso), do grupo do Santa Joana. No local, considerado referência, os participantes tem à disposição internações agendadas e também urgência/emergência em partos, cirurgias obstétricas e assistência materno-juvenil

A outra é o Hospital Oswaldo Cruz – Unidade Vergueiro (Rua Vergueiro, 17 – Liberdade), referência para cirurgias eletivas (agendadas), consultas ambulatoriais e exames.

Aplicativo

No app da Cassi, a nova ferramenta possibilita a pesquisa sobre a situação de autorizações do titular e dos dependentes do plano nos últimos seis meses, por meio da funcionalidade “Autorizações”.

Quem ainda não tem o aplicativo Cassi pode baixa-lo, para telefone celular e tablet, pela Google Play ou Apple Store.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Banco do Brasil seria mais eficiente se fosse privatizado, diz presidente

Publicado em: 20/02/2019

Para o novo presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, a instituição seria mais eficiente se fosse privatizada – e todos os funcionários ganhariam com isso. Novaes, porém, deixou claro que essa posição é pessoal, e não uma política de governo, mas espera que um dia o País esteja preparado para essa ideia. As informações foram publicadas pela Folha de S. Paulo.

“Temos essa ambição [de dar retorno similar ao de instituições privadas]. O banco público sempre tem alguns entraves, não temos a mesma liberdade que os privados para tomar certas decisões”, disse o presidente. “Se o Banco do Brasil fosse privado, teria um resultado melhor do que tem hoje”, completou.

As declarações foram feitas nesta quinta-feira (14) durante o evento de divulgação do balanço da instituição. O BB reportou um lucro líquido ajustado – isto é, livre de efeitos extraordinários – de R$ 12,862 bilhões em 2018, uma alta de 16,8% em relação ao ano anterior. Só no quarto trimestre, o resultado positivo foi de R$ 3,803 bilhões, 22,3% acima do registrado no mesmo período de 2017.

A opinião de Novaes sobre a privatização do Banco do Brasil não é compartilhada pelo governo – pelo menos não por enquanto. Em outra ocasião, o secretário especial de Desestatização e Desinvestimento, Salim Mattar, já indicou que o BB, a Caixa Econômica Federal e a Petrobras devem ser preservados porque são considerados “estratégicos”.

Durante o evento, Novaes também comentou sobre os planos que tem para o Banco do Brasil. O presidente afirmou que a instituição estuda parcerias e abertura de capital para as atividades mais afins ao negócio principal do BB, como as áreas de banco de investimentos, meios de pagamento e seguridade.

“Entendemos que a abertura de capital estampa valor e costuma melhorar a governança. Parceria não significa que vai dividir receita. Você cria um bolo maior e a parcela que recebe pode ser superior ao que ganhava integralmente. Parceira só faz sentido se agrega valor”, disse Noves.

Os demais ativos, porém, são passíveis de desinvestimentos – e não a “qualquer preço”. Segundo o presidente, ainda não foi definido quais seriam esses desinvestimentos e quanto o banco poderia ganhar com eles, muito porque existe uma preocupação com uma possível desvalorização. “A pior coisa é ter pressa para vender alguma coisa, porque vai desvalorizar seu ativo”, defendeu.

Mulheres no BB

Em meados de 2018, o então presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli revelou que a instituição tinha cerca de 16% dos cargos de comando ocupados por mulheres, e que o objetivo era chegar ao menos a 22%.

O novo presidente disse desejar uma participação cada vez maior de mulheres na gerência do Banco do Brasil , e garantiu que qualquer entrave existente para alcançar essa meta será eliminado. O executivo, contudo, descartou a adoção de uma política de cotas.

Fonte: Portal IG

Banco do Brasil pagará remuneração complementar de R$ 1,63 bilhão aos acionistas

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O Conselho de Administração do Banco do Brasil (BBAS3) aprovou a distribuição de JCP (juros sobre capital próprio) complementar no valor de R$ 1.630.972.721,96, sendo R$ 0,58551597122 por ação. Esse valor corresponde a um dividend yield (valor do provento dividido pelo preço da ação) de 1,112%. O montante será atualizado, pela taxa Selic, da data do balanço (31 de dezembro) até a data do pagamento, em 7 de março.

O JCP terá como base a posição acionária de 21 de fevereiro e o valor a ser pago será acrescentado ao dividendo mínimo obrigatório referente ao segundo semestre do ano passado. O crédito aos acionistas será será por meio de conta corrente, poupança-ouro ou por caixa. Aos acionistas com ações custodiadas na CBLC (Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia), os valores serão pagos à entidade, que os repassará aos acionistas titulares, por meio de seus respectivos agentes de custódia.

Como aproveitar?

Para ter direito aos proventos, é preciso comprar os papéis e segurá-los em sua carteira de investimentos até a ‘data-com’, ou seja, o último dia para estar apto a receber o pagamento – no caso, dia 21. A data “ex” é o dia 22 de fevereiro.

Primeiro, é preciso abrir uma conta em uma corretora de valores credenciada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Lembre-se que quanto menor os custos operacionais, maior será a sua rentabilidade. Hoje, corretoras como a Clear oferecem taxa zero para corretagem de ações.

Uma vez com a conta aberta, basta transferir o dinheiro a ser investido de sua conta corrente para a conta da corretora e enviar uma ordem de compra de ações da empresa, informando a quantidade de ações que você deseja comprar.

Lucro maior

O Banco do Brasil, que encerrou nesta quinta a temporada de balanços dos grandes bancos de capital aberto no País, teve lucro líquido ajustado de R$ 3,845 bilhões no quarto trimestre do ano passado, cifra 20,6% maior que no mesmo período de 2017. Ante os três meses anteriores, de R$ 3,402 bilhões, foi 13% superior.

O lucro ajustado superou a maior estimativa dos analistas, segundo pesquisa Bloomberg, com projeções que variavam entre R$ 3,54 bilhões e R$ 3,83 bilhões, com uma mediana de R$ 3,69 bilhões. O resultado trimestral do BB, de acordo com a instituição, reflete a queda nos gastos com calotes, as chamadas PDDs (provisões para devedores duvidosos), e crescimento de receitas com prestação de serviços e tarifas.

Em todo o ano de 2018, o lucro líquido ajustado do BB foi de R$ 13,513 bilhões, incremento de 22,2% na comparação com 2017, quando o resultado alcançou R$ 11,060 bilhões.

A carteira de crédito ampliada do BB fechou dezembro em R$ 697,324 bilhões em dezembro, aumento de 1,8% em um ano e de 1% em relação a setembro. O crescimento foi puxado, principalmente, pela pessoa física, com altas de 5% e 2,7%, respectivamente. Em contrapartida, os empréstimos para empresas se reduziram em 4,6% no quarto trimestre ante um ano antes e apresentaram leve alta de 0,6% na comparação com o quarto trimestre.

O BB fechou dezembro com R$ 1,417 trilhão em ativos totais, cifra 3,5% maior ante um ano, mas 3,7% inferior em relação aos três meses antes. Seu patrimônio líquido foi a R$ 102,253 bilhões no quarto trimestre, alta de 3,6% e retração de 1,5%, respectivamente.

O retorno sobre o patrimônio líquido (RSPL) no quesito mercado do BB foi a 16,3% no quarto trimestre ante 14,3% no terceiro e 14,5% em um ano. No exercício de 2018, o indicador foi a 13,9% ante 12,3% de 2017. No conceito acionista, a rentabilidade do BB atingiu 17,8% ao final de dezembro contra 15,7% ao término de setembro e 16,0% em um ano. Em 2018, ficou em 15,1% ante 13,6% no exercício de 2017.

O lucro líquido do BB, considerando eventos extraordinários, foi a R$ 3,803 bilhões no quarto trimestre, aumento de 22,3% em relação ao mesmo período de 2017, de R$ 3,108 bilhões. No comparativo trimestral, quando ficou em R$ 3,175 bilhões, cresceu 19,8%. No ano de 2018, somou R$ 12,862 bilhões, elevação de 16,8% sobre 2017, quando atingiu R$ 11,011 bilhões.

“O Banco do Brasil reportou um trimestre forte, com lucro crescendo 13% sequencialmente e 21% na base anual, principalmente por uma melhora da qualidade de crédito que atingiu níveis bastante saudáveis. Mais importante que isso, o banco deu o guidance para 2019, sendo o destaque positivo uma melhora bem forte de provisões (queda de 9% no ponto médio), o que pode levar o mercado a rever projeções de lucro para cima no ano”, afirmam os analistas do Credit Suisse.

Fonte: Infomoney

BB vai contratar consultoria para estudar melhor caminho para o Votorantim

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O Banco do Brasil vai contratar uma consultoria para definir o melhor destino para o banco Votorantim, do qual é sócio com a família Ermírio de Moraes, segundo o presidente da instituição, Rubem Novaes. “Ainda não assinamos com a consultoria. Mas não há nada determinado para o Banco Votorantim”, disse ele, em coletiva de imprensa, na sede do banco, em São Paulo, sem dar detalhes sobre o futuro do Votorantim.

Novaes afirmou que vender o Votorantim é possibilidade, mas que o BB não tem pressa. Disse ainda que cogita o desinvestimento parcial ou total do banco, mas não interesse em comprar a fatia da família Ermírio de Moraes.

Essa semana, a Coluna do Broadcast antecipou que os sócios do Votorantim consideram o banco apto para abrir capital levando em conta os números do ano passado, quando o banco elevou seu lucro em cerca de 80%, para mais de R$ 1 bilhão ante 2017.

A venda total da fatia do BB, de 49,99% do capital votante, ocorreria depois e a família, conforme noticiou a Coluna, também tem interesse em se desfazer do ativo em algum momento.

Patagônia

Sobre a participação do BB no banco Patagônia, Novaes disse que também é passível de desinvestimento, mas ponderou que o momento atual da economia local não é favorável, com as ações das empresas desvalorizadas. Ele disse que é necessário esperar as eleições na Argentina para que os papéis voltem a se valorizar e o ambiente fique mais propício para um desinvestimento.

“O Patagônia não tem sinergia com operação do banco”, destacou o presidente do BB.

Fonte: Terra

BB vai vender banco comprado por Bendine de ex-ministro angolano

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O Antagonista apurou que Rubem Novaes, presidente do Banco do Brasil, mandou incluir no plano de desinvestimento o BB Americas, ex-Eurobank.

Antes de passar adiante, Novaes deveria pedir uma auditoria.

Em 2016, O Antagonista alertou sobre o negócio, capitaneado por Aldemir Bendine e Allan Toledo – ambos presos.

O Eurobank tinha entre seus principais acionistas José Pedro de Morais Jr, ex-ministro das Finanças angolano citado na CPI dos Correios por receber remessas da offshore Tradelink, usada por Marcos Valério.

Fonte: O Antagonista

Banco do Brasil é a instituição mais forte do mundo, diz pesquisa norte-americana

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O Banco do Brasil (BBSA3) é a instituição financeira mais forte do mundo, de acordo com raking global da agência de notação financeira norte-americana, Weiss Ratings. A nota do banco brasileiro é B+, o que indica uma boa segurança financeira e que ele tem recursos suficientes para lidar com uma série de condições econômicas adversas.

Em geral, o estudo mostra que a América Latina acolhe os bancos com maior força financeira do globo, enquanto Europa, Ásia e Estados Unidos dominam o ranking dos mais fracos.

No Velho Continente, os chamados PIIGS (Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha), juntamente com França e Alemanha, concentram 75 grandes bancos, todos com classificação D+ pela Weiss. Isso representa 42% do universo de 206 instituições pesquisadas mundialmente.

Ainda de acordo com a sondagem, considerando os 17 bancos pesquisados nos Estados Unidos, apenas um aparece na lista de instituições com desempenho positivo. No Japão, metade dos 32 bancos pesquisados recebe nota D+ pela agência de notação financeira.

Entenda: a nota D+ demonstra que a agência vê debilidades significativas na instituição, as quais podem impactar negativamente os depositantes e os credores, sendo que em um ambiente econômico desfavorável, essas deficiências poderiam ser ampliadas.

Confira a lista dos bancos mais fortes do mundo:
1. Banco do Brasil (Brasil)
2. Hang Seng Bank (Hong Kong)
3. Turkiye Garanti (Turquia)
4. Qatar National Bank (Qatar)
5. Akbank (Turquia)
6. Banco Mandiri (Indonésia)
7. Al Rajhi Bank (Arábia Saudita)
8. Grupo Financiero Santander (México)
9. Samba Bank (Arábia Saudita)

Confira a lista dos bancos mais fracos do mundo:
1. Deutsche Bank (Alemanha)
2. Barclays (U.K.)
3. Royal Bank of Scotland (U.K.)
4. Credit Agricole (França)
5. Bank of America (EUA)
6. Mizuho Financial (Japão)
7. Banco Santander (Espanha)
8. Société Générale (França)
9. Lloyds Banking (U.K.)
10. UniCredit (Itália)

Fonte: Infomoney

BB e Itaú são ações preferidas dentro do setor após safra de balanços

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Após o fim da safra de balanços dos grandes bancos relativos ao quarto trimestre de 2018, o Banco do Brasil e Itaú Unibanco são as ações mais recomendadas pelos analistas. O Itaú entrou nas carteiras de três corretoras, e o Banco do Brasil foi inserida em uma recomendação, e está presente em outras três.

O BB é a top pick da Planner Corretora para o setor bancário. Para o analista Victor Figueiredo, os pontos positivos do banco público apresentados no balanço do quarto trimestre foram a redução das provisões contra créditos de liquidação duvidosa (PDD), com inadimplência em queda, o aumento das receitas de serviços, despesas alinhadas com a inflação, melhora da rentabilidade e boas perspectivas para 2019.

Segundo Figueiredo, todos os bancos devem gerar resultados melhores neste ano, mas os maiores crescimentos devem ser registrados por BB, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander, nesta ordem.

A Guide Investimentos incluiu o Banco do Brasil na sua carteira recomendada, retirando Petrobras PN da lista. A corretora afirma que segue confiante com o banco para este ano. “Os últimos resultados operacionais têm superado a expectativa do mercado, mostrando uma contínua recuperação da qualidade da carteira de crédito, além do eficiente controle das despesas administrativas e crescimento das rendas de tarifas, reflexo do maior consumo de produtos e serviços”, diz a Guide.

Para Pedro Galdi, analista da Mirae Asset, a melhor aposta para este ano entre os grandes bancos também é o BB. Ele cita a estratégia do governo de enxugar as estatais que não serão privatizadas.

No entanto, para a próxima semana, o banco que faz parte da carteira da Mirae é o Itaú Unibanco. Além de citar os números dos últimos três meses do ano passado, a corretora lembra que o banco pagará Juros sobre Capital Próprio (JCP) de R$ 0,7494 por ação, para quem estiver na base de acionistas até a próxima quinta-feira (21). Para 2019, a Mirae espera uma “melhora relevante na margem financeira com clientes”, depois do banco anunciar um guidance de crescimento entre 9,5% e 12,5% neste indicador.

A Terra Investimentos também colocou Itaú Unibanco PN em sua carteira. A corretora cita, entre os motivos para inserir a ação nas recomendações, a melhora nos resultados de seguros de autos e residências, a distribuição de proventos, e a capacidade de alavancagem por conta da alta liquidez.

Além de Itaú Unibanco, entraram na carteira da Terra Petrobras PN e Raia Drogasil ON, com as saídas de Braskem PNA, Marfrig ON e Klabin Unit. A Mirae manteve somente Pão de Açúcar PN em relação à última semana, e além de Itaú Unibanco PN, entraram na carteira recomendada Marcopolo ON, Petrobras PN e Ultrapar ON.

A Planner fez uma troca em sua carteira, retirando Iochpe Maxion ON e colocando Vale ON. O Modalmais trocou toda sua carteira, com as saídas de Itaú Unibanco PN, Petrobras PN, Lojas Renner ON, B3 ON e Porto Seguro ON, com as entradas de Itaúsa PN, BB Seguridade ON, Pão de Açúcar PN, Iguatemi ON e Minerva ON. A Nova Futura também trocou todas as ações, tirando Cesp PNB, Vale ON, Porto Seguro ON, Lojas Marisa ON e Smiles ON, com inclusão de Camil ON, Embraer ON, Gerdau PN, Petrobras PN e Ultrapar ON.

Termômetro

A perspectiva de alta para o Ibovespa cresceu na pesquisa do Termômetro Broadcast Bolsa, que tem por objetivo captar o sentimento de operadores, analistas e gestores para o comportamento do índice na semana seguinte. Entre 30 participantes, 60,00% acreditam em avanço das ações, ante 50,00% no levantamento da semana passada, enquanto a previsão de baixa oscilou de 26,32% para 26,67%. A fatia dos que esperam estabilidade caiu de 23,68% para 13,33%. A Bolsa teve ganho semanal de 2,29%.

Na próxima semana, um dos pontos altos da agenda doméstica é a entrega ao Congresso pelo Executivo da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sobre a reforma da Previdência marcada para quarta-feira, dia 20, quando também serão conhecidos os detalhes do texto. Entre os indicadores, o destaque é o IPCA-15 de fevereiro, na quinta. Ainda sem data definida, estão previstos o resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e da arrecadação. Na B3, a semana começa com exercício de opções sobre ações já na segunda-feira (18). A temporada de balanços do quarto trimestre tem sequência, com resultados de empresas como a própria B3, Pão de Açúcar, Fibria, Gerdau, Magazine Luiza, Natura e Via Varejo.

No exterior, haverá a divulgação de uma série de indicadores econômicos na Europa, entre eles o PIB da Alemanha e a inflação na zona do euro. A ata da reunião do Federal Reserve, na quarta-feira, também atrairá as atenções. “A ata pode trazer mais detalhes sobre os próximos passos da condução da política monetária. Para este ano, não esperamos alteração da taxa de juros nos EUA”, afirmam os economistas do Bradesco, em relatório. São esperados, ainda, discursos de vários diretores regionais do Fed nos próximos dias. Na segunda-feira, os mercados em Wall Street estarão fechados em razão do feriado do Dia do Presidente.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Adriano Meira Ricci assume BB Tecnologia; Jacson Barros comanda Datasus

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O Conselho de Administração da BBTS, Banco do Brasil Tecnologia e Serviços, elegeu o funcionário de carreira do Banco Adriano Meira Ricci para mais um mandato como presidente da diretoria executiva. Ele já tinha comandado a empresa, então Cobra Tecnologia, entre 2010 e 2012.

Ricci é funcionário do Banco do Brasil desde 1984, onde ingressou aos 14 anos, e além da própria BBTS estava à frente da diretoria de micro e pequenas empresas do banco desde janeiro de 2018. No BB, Ricci já passou pelas diretorias de segurança institucional, de crédito e ainda de reestruturação de ativos operacionais.

Outra mudança no setor de TICs é no comando do departamento de informática do Sistema Único de Saúde. O novo diretor do Datasus é Jacson Venâncio de Barros, da Faculdade de Medicina e também do Hospital das Clínicas da USP – onde estava à frente da Diretoria Corporativa de TI do maior complexo hospitalar da América Latina.

Também membro efetivo da Câmara Técnica de Informática em Saúde do Conselho Federal de Medicina, Barros participou do desenvolvimento da nova política de Telemedicina e da digitalização do Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP).

Fonte: Convergência Digital

Banco do Brasil recebe autorização da justiça para fechar conta da Atlas Quantum

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O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo julgou improcedente a ação movida pela Atlas Proj Tecnologia Ltda, (empresa que controla a plataforma de investimento Atlas Quantum) contra o Banco do Brasil em razão do fechamento da conta da empresa de criptomoedas pela instituição financeira.

Segundo o Juiz Gustavo Coube de Carvalho:

“As partes contratantes têm o direito de se desvencilhar de relações jurídicas de caráter continuado. O contrato de conta corrente é firmado por tempo indeterminado, de forma que pode o banco encerrá-lo a qualquer momento e sem justificativa, bastando que notifique o titular da conta corrente da forma regulada pela Resolução 2.747/2000 do Banco Central do Brasil”, segundo a decisão.

Além de julgar improcedente o pedido da Atlas, Carvalho ainda exigiu o pagamento de R$5 mil reais por custos administrativos e também extinguiu o processo.

“Ante o exposto, julgo improcedente o pedido, revogo a tutela de urgência e condeno a autora Atlas Proj Tecnologia Ltda. ao pagamento das custas e despesas processuais, e de honorários advocatícios que fixo,por equidade, em R$ 5.000,00 (cinco mil reais), quantias atualizáveis com base na tabela oficial do TJSP, custas e despesas dos desembolsos, honorários da presente data e, a partir do trânsito em julgado, acrescidas de juros de mora de 1% ao mês.Julgo extinto o processo, com resolução de mérito, com base no art. 487,caput, I, do Código de Processo Civil”, conclui.

A decisão, no entanto, não foi reconhecida pela Atlas que pretende recorrer à decisão. Em contato com o Criptomoedas Fácil, a assessoria de imprensa da empresa informou:

“A Atlas Quantum não detalha processos em andamento, mas informa que irá recorrer da decisão”, destacou.

Enquanto a justiça decide favoravelmente aos bancos, no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) tramita um processo, aberto pela ABCB (Associação Brasileira de Criptoeconomia e Blockchain), fundada pela Atlas, que busca justamente uma manifestação do regulador em favor do não fechamento, de maneira arbitrária, de contas bancárias.

“A mais recente vitória da corretora Coinis contra o Banco Nonghyup deverá retirar a pressão dos bancos sobre as corretoras de criptoativos, pois algumas corretoras que não procuraram a justiça tiveram que se submeter às determinações do banco. Agora, parece que as coisas estão mudando na Coreia”, diz um e-mail da ABCB enviado ao CADE, no ano passado, visando impactar positivamente no processo em andamento.

Fonte: Criptomoedas Fácil

BB não paga PDG para bancários que deram nota máxima na avaliação do GDP

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O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região noticiou em seu jornal, no dia 18 de fevereiro, que o Banco do Brasil tem descomissionado sem critérios e transparência seus funcionários (leia aqui).

Os critérios de avaliação da Gestão de Desenvolvimento por Competências (GDP), ferramenta para avaliação individual dos funcionários do banco, não estão sendo usados pelos gestores. Agora, uma única nota abaixo da média vinda do superior, valerá como passagem livre para o descomissionamento.

Além disso, foi noticiado que o banco intimidou ainda mais seus funcionários ao enviar à algumas equipes a informação de que avaliações com nota 7 (conceito máximo) no GDP, feitas pelos próprios bancários ou por seus pares, ferem o código de ética do banco e podem ser retiradas da base de dados e avaliadas disciplinarmente.

Hoje (19), o Sindicato recebeu denúncias de que o Programa Extraordinário de Desempenho Gratificado (PDG) está sendo pago nesta terça-feira, no entanto, os funcionários que fizeram avaliações com nota 7 não estão recebendo o valor.

O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região repudia essa postura dissimulada do banco e já está em contato com a GEPES para tentar negociar a reversão dessa represália.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de Bauru e Região

Contraf-CUT orienta retorno das sessões de CCV com o Banco do Brasil

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Depois de reuniões e negociação da Comissão de Empresa e o Banco do Brasil sobre as divergências acerca dos prazos dos termos de conciliação nos acordos das Comissões de Conciliação Voluntária (CCV), foi acordado o retorno das sessões nos sindicatos.

Houve entendimento de que os termos de conciliação deveriam contemplar os prazos anteriormente utilizados, propiciando o retorno das sessões de conciliação.

De acordo com Fátima Marsaro, diretora do Sindicato e bancária do BB, “a entidade vai continuar orientando os trabalhadores antes das sessões, cumprindo seu papel de proteger os direitos dos bancários nesta instância de negociação. O Sindicato está de olho e se coloca à disposição do bancário”.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Brasília

Previ recupera créditos com trabalho colaborativo e fortalece os seus planos

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A Previ alcançou R$ 78 milhões em recuperação de créditos em 2018 e superou em 11% o resultado de 2017. Foi o melhor resultado desde 2005. No período entre 2005 e 2018, a Previ recuperou acumuladamente R$ 500 milhões em créditos, graças ao trabalho colaborativo de suas diversas gerências. Os valores recuperados são provenientes de renegociações de créditos inadimplidos de contratos de financiamento imobiliário, empréstimo simples e dívidas previdenciárias.

Os principais destaques para o ano de 2018 foram os resultados do Empréstimo Simples do Previ Futuro, com crescimento de 29,35%, seguido pelos das Dívidas Previdenciárias do Plano 1, com 25,66%, esta influenciada fortemente pelas devoluções dos valores de Cesta Alimentação.

Os valores recuperados do Financiamento Imobiliário somaram R$ 41,6 milhões, seguidos pelas Dívidas Previdenciárias, com R$ 21,4 milhões, e o Empréstimo Simples, com R$ 15,2 milhões.

É importante ressaltar que, atualmente, os contratos de Empréstimo Simples e Financiamento Imobiliário são redigidos com garantias que reduzem a possibilidade de que se repitam situações de inadimplência.

Missão

Mais do que fazer a gestão do seu plano de benefícios, a Previ é responsável também pela gestão dos empréstimos e financiamentos concedidos para todos os participantes. Porém, eventualmente alguns motivos podem levar associados a cessar o pagamento das parcelas dos compromissos contratados com a Previ, o que gera um passivo para a Entidade.

As diferentes modalidades de empréstimo concedidas representam não apenas um serviço prestado aos participantes, mas também um investimento para que a Previ possa cumprir sua missão de pagar benefícios aos associados. Para isso, é necessário que os pagamentos sejam realizados com a remuneração adequada e no prazo definido quando contratados pelos associados.

Cobrar daqueles que estão inadimplentes é uma obrigação da Previ com o conjunto de participantes, afinal, a efetiva recuperação desses valores é um dever da Entidade e atesta o zelo pelo patrimônio que é comum a todos.

Fonte: Previ

Associação de Funcionários reforça importância do BNB público para todo o Nordeste

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Em reação às recentes declarações do secretário de Desestatização e Desinvestimentos do Governo Federal, Salim Mattar, a Associação dos Funcionários do Banco Do Nordeste (AFBNB), saiu em defesa do banco público, ressaltando sua importância para o desenvolvimento regional do Nordeste. Isso porque, segundo a entidade, Matar revelou intenções de manter e, ainda assim, de forma “magrinha” apenas três estatais – Banco do Brasil, Caixa Econômica e Petrobras. “(Essas intenções) denunciam a falta de conhecimento ou a compreensão distorcida quanto ao papel estratégico que as empresas estatais cumprem no tocante à política de desenvolvimento do País. É o caso do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), por exemplo”, rebateu a Associação, em nota.

A entidade reitera que o banco exerce um protagonismo econômico junto a diferentes setores da economia – agricultura, indústria, comércio, serviços, turismo, infraestrutura etc – sendo o principal braço do Estado, enquanto instituição de fomento na região em que atua. “Sua expertise de quase 67 anos promovendo o desenvolvimento regional o credencia enquanto empresa séria, que, ao contrário de ser ignorada deve ser reconhecida e por isso mesmo, fortalecida”.

Os resultados positivos apresentados pelo banco ao longo dos anos “seriam ainda mais eficazes se houvesse uma política macro de desenvolvimento nacional, com o suporte de um arcabouço institucional, pensado para de fato superar as desigualdades entre as regiões e estimular as potencialidades locais. Era disso que o atual Governo deveria se ocupar!”, assevera a AFBNB”. “Não custa lembrar que órgãos que poderiam construir essa rede foram sucateados e/ou esvaziados de sua missão ao longo do tempo, a exemplo da Sudene, do Dnocs e da Codevasf”, acrescentou a entidade.

Fonte: O Estado do Ceará

Bancos privados querem retomar liderança no crédito neste ano

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Os bancos privados estão decididos a retomar, este ano, a liderança da carteira de crédito do país. Atualmente, eles têm 48,9%, contra 51,1% dos bancos públicos. Estes passaram à frente em 2013, quando Banco do Brasil (BB), Caixa Econômica Federal e BNDES aceleraram as concessões para estimular a economia. Mas agora, com a retomada da economia, os privados mostram apetite por concessão de empréstimos.

— Isso deve acontecer este ano porque o apetite do governo está menor. Há um pensamento liberal na equipe econômica, para o enxugamento do papel do Estado — diz João Augusto Sales, analista da Lopes Filho& Associados.

No ano passado, as grandes instituições privadas registraram, na concessão de empréstimos, um crescimento acima da média do mercado, que foi de 5,4%, segundo o Banco Central. Para 2019, a meta é tomar mais espaço dos bancos públicos e atingir os dois dígitos. O Bradesco espera que a carteira total avance entre 9% e 13%, e a estimativa do Itaú Unibanco vai de 8% a 11%. O Santander não divulga projeções, mas informou que pretende crescer em linha ou acima da média de mercado.

Enquanto isso, o BB projeta crescimento entre 3% e 6%, e a Caixa sinalizou que vai se concentrar nos financiamentos habitacionais. Desde meados dos anos 2000, os bancos privados vinham perdendo espaço para o crédito público, como resultado de políticas de governo que estimulavam a concessão de financiamentos nas instituições federais a juros menores, para estimular a economia.

Para os privados, o maior apetite por crédito, no momento em que a economia dá sinais de retomada, é necessário para manter a rentabilidade. Com juros em patamares baixos —a taxa básica do país, a Selic, está em 6,5% ao ano —, os ganhos no segmento de tesouraria (operações no mercado financeiro) são menores. O crescimento das tarifas nos últimos anos contribuiu para que o retorno sobre o patrimônio ficasse em níveis elevados, mas manter isso dependerá da ampliação dos negócios.

— Com a Selic baixa, os bancos precisarão correr mais risco para manter o retorno. O apetite precisa ser maior, porque as instituições estão com muita liquidez — diz Sales, da Lopes Filho.

No ano passado, o Bradesco registrou rentabilidade de 19,7%, e o Santander, de 19,9%. O melhor resultado foi o do Itaú Unibanco, com 21,9%. Já no BB, a rentabilidade ficou em 13,9%.

Fonte: O Globo

Pressão dos bancários faz BB reabrir diálogo sobre descomissionamentos

Publicado em: 15/02/2019

Após diversas paralisações de agências Estilo em Santos, contra a atual política de descomissionamentos do Banco do Brasil (BB), fez o banco reabrir diálogo com a categoria sobre o tema. No início da noite de ontem (quinta-feira, 14), a presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região, Eneida Koury, foi contatada pelo BB e uma reunião foi marcada para a próxima segunda, 18/2, com a superintendência estadual.

“Vamos cobrar da superintendência estadual que essa postura injusta de descomissionamentos que tem se espalhado pelo País, tratando pessoas como se fossem descartáveis, não se torne uma prática na região”, comentou Eneida.

Nos últimos dois dias (13 e 14/2), as agências Estilo Embaré e Estilo Porto, em Santos, foram paralisadas pela categoria por serem unidades onde gerentes tiveram suas comissões retiradas. Na semana passada (4 e 5/2) também houve paralisações, inclusive com o fechamento das três Estilo (Santos, Embaré e Porto). “A mobilização dos bancários e bancárias é importante e durante a reunião buscaremos negociar recolocações. Vamos tomar todas as medidas possíveis para coibir que o BB continue usando de forma injusta os ciclos avaliatórios”, disse Eneida.

Avaliações

O Sindicato critica o uso unilateral de uma avaliação, que envolve várias pessoas, como critério para o descomissionamento. “A avaliação que existe no banco é chamada de ‘360º’ porque é composta por autoavaliação e avaliações feitas pelo seu par (colega direto de trabalho) e pelo gestor da agência. Porém, o BB está usando apenas a avaliação do gerente geral, em um dos diversos subitens do processo, como motivo para descomissionar trabalhadores. Os bancários sempre entenderam que o processo para a retirada de comissão envolvia a média de três ciclos avaliatórios”, disse o dirigente sindical André Vasconcelos.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Banco puxa Ibovespa ao vermelho, mas Petrobras e Vale aliviam perda

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O Ibovespa teve uma sessão marcada por verdadeira instabilidade. Em dia de vencimento de opções sobre o índice, os investidores que apostam contra e a favor da bolsa cravaram uma queda de braço nos preços, o que fez o índice tentar uma aproximação dos 97 mil pontos e voltar aos 95 mil pontos em uma única sessão.

No fim do dia, o Ibovespa caiu 0,34%, aos 95.842 pontos. Ao longo do pregão, o índice chegou a cair 0,81%, aos 95.389 pontos. Na máxima, atingida pela manhã, o Ibovespa subiu 0,66%, aos 96.804 pontos. O giro totalizou importantes R$ 15,4 bilhões, em um movimento que ganhou tração justamente após as 15h, horário em que os preços do exercício de opções são definidos.

O vencimento de opções do índice fez com que corretoras grandes movimentassem grandes lotes de ações, acima do negociado nos últimos dias — e os bancos foram o pivô desse movimento. A disputa entre os que apostam a favor e contra a bolsa cresceu nesses papéis porque, por serem líquidos, eles ajudam os investidores a balizar o Ibovespa e colocá-lo no patamar mais adequado a cada posição montada na renda variável.

“Os vendidos [que apostam na queda] tentam ‘travar’ o índice e impedir maiores baixas, enquanto os comprados [que apostam na alta] querem trazer o preço mais para cima. É uma dinâmica que existe sempre na bolsa, mas costuma crescer em dias de vencimento para que o investidor possa conseguir exercer suas opções”, diz um operador.

No setor bancário, Bradesco ON encerrou em baixa de 0,84%, enquanto Bradesco PN caiu 1,55%. Já Itaú Unibanco PN recuou 2,28%, ao passo que Banco do Brasil ON cedeu 2,27%.

Já as empresas mais ligadas ao ambiente internacional ajudaram o Ibovespa a não aprofundar as baixas. No caso da Vale e da Petrobras, por exemplo, houve ganho de tração depois da abertura positiva das bolsas americanas, que deu fôlego à negociação de ativos de renda variável globalmente e garantiu fluxo aos emergentes.

A Vale ON subiu 2,69%. A Petrobras ON ganhou 2,37%, enquanto a PN da estatal avançou 1,28%. No caso da petroleira, o fato de a ON, preferida no geral pelos investidores estrangeiros, ter subido mais do que a PN, muito negociada por fundos locais, é um indício do efeito que o exterior teve hoje no mercado local.

Já em relação à Vale, os investidores também operam as ações de olho no nível de desconto do papel, sobretudo após as intensas perdas das duas últimas semanas. A ação tem tentado respeitar os fundamentos da companhia e encontrar um ponto de equilíbrio, depois de sucessivas quedas por causa do rompimento da barragem da empresa em Brumadinho (MG). Os investidores ponderam, de um lado, a capacidade produtiva da mineradora e, de outro, os efeitos da tragédia para as operações da empresa.

Outro pano de fundo dos negócios é a expectativa quanto à reforma da Previdência. Relatos nas mesas de operação mostram que os investidores seguem confiantes de que a reforma sairá, mas ainda há dúvidas de qual será a idade mínima para liberação das aposentadorias. De um lado, o mercado confia que o ministro da Economia, Paulo Guedes, lutará por um ajuste mais agressivo, enquanto o presidente Jair Bolsonaro sinaliza idades diferentes para homens e mulheres. A saída do presidente do hospital hoje reforça o debate e mantém o tema como prioridade das agendas.

Na cena corporativa, a BRF ON ficou entre os destaques negativos da sessão, em queda de 3,22%. A detecção de um tipo de bactéria salmonela levou a companhia a anunciar um recall de lotes de carne de frango in natura produzidos, entre outubro e novembro de 2018, no abatedouro de Dourados (MS).

A CCR ON, por sua vez, até tentou aliviar as perdas, mas também voltou para as maiores baixas do Ibovespa, ao ceder 3,10%. Os investidores repercutem a notícia de que a empresa superfaturou contratos de prestação de serviço com construtoras em 2012 em aproximadamente R$ 13 milhões, a valores de hoje, para abastecer esquema de caixa dois. A informação consta em depoimentos de ex-executivos da companhia ao Ministério Público Federal de São Paulo aos quais o Valor teve acesso.

Fonte: Valor Econômico

Caixa pretende vender subsidiárias de loterias, seguros e cartões

Publicado em: 14/02/2019

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, informou que pretende vender todos os ativos que não fazem parte da atividade principal do banco. Segundo Guimarães, serão vendidas quatro subsidiárias do banco nas áreas de loterias, seguros, cartões e gestão de recursos (asset management).

Em evento do banco Credit Suisse para investidores, em São Paulo, Guimarães explicou que a ideia não é vender 100% da participação da Caixa, mas fazer uma abertura de capitais aos poucos.

Ele afirmou que pelo menos dois ativos serão vendidos ainda este ano e que o primeiro deve ser o de loterias. O presidente da Caixa destacou que, até junho de 2020, em uma previsão que ele mesmo considera conservadora, as quatro subsidiárias estarão com o capital aberto. Segundo Guimarães, a venda de subsidiárias ajudará a Caixa a pagar aportes da União no banco no total de R$ 40 bilhões.

O presidente da Caixa acrescentou que pretende abrir capital dos ativos nas bolsas de valores de São Paulo, a B3, e na de Nova York.

De acordo com Guimarães, o objetivo do governo com a venda de ativos é preparar a Caixa para o futuro. “Para que os próximos governos consigam ter uma Caixa mais sólida em termos de capital, mais rentável”, explicou.

Durante o evento, Guimarães disse também que a Caixa tem a meta de fazer R$ 100 bilhões em securitização (venda de direitos a receber) de crédito imobiliário, investir no mercado de maquininhas de cartão e cartão de crédito consignado.

Fonte: Fator Brasil