Ex-presidente do BB e da Petrobras é acusado de pedir dinheiro para ‘atenuar’ Lava-Jato

Publicado em: 13/04/2017

SÃO PAULO – Aldemir Bendine, ex-presidente da Petrobas e do Banco Brasil nos governos do PT, é acusado por ex-executivos da Odebrecht de ter recebido R$ 3 milhões para evitar o avanço da Lava-Jato. Segundo os delatores, Bendine se apresentava como “interlocutor da presidente da República”.

Ainda de acordo com as delações, Bendine teria recebido três parcelas de R$ 1 milhão do Setor de Operações Estruturadas da empreiteira, conhecido como departamento de propina. O pagamento ao ex-presidente das estatais teria sido intermediado pelo publicitário André Gustavo.

As acusações foram feitas pelos delatores Fernando Reys e pelo próprio Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empreiteira. Segundo o despacho em que o ministro Edson Fachin remete o caso à Justiça Federal do Paraná por nenhum dos envolvidos ter direito ao foro privilegiado, o Ministério Público diz que os colaboradores foram procurados entre os anos de 2014 e 2015 por Bendine “solicitando vantagem indevida para atuar em nome da Odebrecht Ambiental”.

“Em outra ocasião, por intermédio de André Gustavo Vieira da Silva, pediu-se o valor equivalente a 1% da dívida alongada da Odebrecht Ambiental perante o Banco do Brasil, a fim de permitir a renegociação do débito”, diz o documento.

O despacho relata também que, “por insistência de André Gustavo”, a soma foi paga em três parcelas de R$ 1 milhão. Procurados, Bendine e o publicitário André Gustavo não foram encontrados para comentar as acusações.

Fonte: O Globo

Empresa acerta em estratégia e ganha recomendação de compra do BB Investimentos

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Embora o banco tenha considerado negativo o resultado da empresa em 2016, com as expectativas iniciais frustradas pelos desafios enfrentados no período, o desempenho poderia ter sido pior. O analista do BB Investimentos, Márcio Montes, avalia que a estratégia adotada para enfrentar os efeitos do El Niño foram determinantes em evitar perdas consideráveis no período.

Para os próximos trimestres, Montes destaca alguns pontos positivos a serem observados, como as perspectivas de melhores condições climáticas para a próxima safra, o aumento da área plantada da SLC, a elevação esperada na produtividade em todas as culturas da companhia, com a respectiva maior diluição de custos, e a contínua elevação na demanda mundial por algodão, milho e soja.
A SLC pretende elevar sua área plantada em 4,7% na próxima temporada, para cerca de 395 mil hectares, com crescimento de dois dígitos na produtividade de todas as suas culturas. “Esta expectativa é corroborada pela previsão de safra recorde feita pela Conab”, observa o analista.

Para os próximos trimestres, Montes destaca alguns pontos positivos a serem observados, como as perspectivas de melhores condições climáticas para a próxima safra, o aumento da área plantada da SLC, a elevação esperada na produtividade em todas as culturas da companhia, com a respectiva maior diluição de custos, e a contínua elevação na demanda mundial por algodão, milho e soja.

“Não podemos deixar de mencionar o hedge cambial à taxa média de R$ 3,56/US$, aliado ao hedge de algodão em US$ 73,9 c/lp, além do hedge de soja a US$ 10,6/bushel, os quais deverão impulsionar os resultados da companhia”, acrescenta o analista.

 

Fonte: InfoMoney

Bancos públicos na mira do governo e do mercado, o que significa menos crédito e investimento

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São Paulo – Setor de fomento de políticas públicas, investimento e crédito, os bancos públicos entram no foco do governo Temer como alvo preferencial e parte de uma política de “desmonte” do Estado, avaliam participantes de seminário realizado hoje (10) pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. Ao lado das multinacionais, os banqueiros e os chamados rentistas foram os principais financiadores do golpe, diz o economista João Sicsú, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), apontando um projeto de transformação do Estado brasileiro “em balcão de negócios”, em ofensiva ao que ele chama de “rede de contenção de defesa” social, formado por legislação trabalhista, Previdência Social – e as instituições financeiras do setor público, responsáveis por 56% do crédito oferecido no país.

“Bancos públicos não servem só a seus donos, a seus acionistas. Também visam ao bem-estar social, vão além da busca de lucros. São facilitadores das políticas econômicas e sociais do governo”, diz Sicsú, um dos autores de uma cartilha sobre o tema, lançada durante o seminário, pelo Sindicato dos Bancários. A cartilha foi elaborada para defender o papel social do setor, diz a presidenta da entidade, Juvandia Moreira, reunindo argumentos “sobre verdades e mentiras que a mídia difunde por aí, visando justificar a privatização desses bancos”.

Segundo o presidente da CUT, Vagner Freitas, um banco público deve ajudar a financiar um projeto nacional de desenvolvimento. Nesse sentido, afirma, o país ainda não tem bancos públicos, mas instituições privadas e estatais, embora tenha havido algum avanço particularmente durante o governo Lula. “Tanto o Banco do Brasil como Caixa não conseguiram cumprir aquilo que a gente esperava deles. O BNDES não é mais banco de fomento”, acrescentou, também incluindo os bancos privados entre os principais apoiadores do impeachment de Dilma Rousseff . “Vocês acham que Bradesco, Itaú, Santander querem disputar só metade do mercado? Querem o mercado todo.”

De acordo com a cartilha, BB e Caixa já passam por uma “privatização disfarçada” e tendem, cada vez mais, a se assemelhar às instituições privadas. O documento enumera possíveis consequências negativas em relação ao financiamento estudantil, para a agricultura familiar e para a moradia. Coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos enfatizou esse aspecto, ao destacar a importância do banco público na busca de “uma economia soberana para que o Estado tenha ferramentas para segurar a ‘mão invisível’ do mercado”.

Estado e moradia popular
No caso da habitação, diz Boulos, os bancos públicos são a condições para a existência de uma política voltada para a moradia popular. Com base em dados do IBGE, ele diz que o déficit habitacional do país atinge 6,5 milhões de famílias ou 20 milhões de pessoas, sendo 84% com renda inferior a três salários mínimos. “Esse setor não passa nem na porta (do banco privado). A enorme maioria das pessoas que não têm casa não têm condições de obter esse crédito”, diz o líder do MTST. “Ou o Estado entra pesado ou não tem moradia popular neste país.”

Ele cita o exemplo do Minha Casa, Minha Vida, “programa com muitos limites, contradições e problemas”, mas com a qualidade do subsídio, que na faixa 1 chega a 95% do valor do imóvel. “É inconcebível um plano privado oferecendo um financiamento dessa natureza”, observa Boulos. Segundo o ativista, desde o impeachment o governo não ofereceu contratações justamente na faixa 1, o que só foi retomado depois de uma longa ocupação dos sem-teto diante do edifício da Presidência da República em São Paulo, na Avenida Paulista.

A presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, ressalta a importância do setor público para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que atingiu 2,2 milhões de estudantes em 2015, e manifestou preocupação com os rumos do serviço após o impeachment. “A influência dos rentistas e do capital financeiro sobre o governo é impressionante. Nem o governo FHC conseguiu tamanho desmonte.”

Professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Antonio Alves Júnior diz que o Brasil é um dos “campeões mundiais” de empréstimo bancário, destacando o setor público. Mas o país enfrenta, segundo ele, uma “ideologia predominante que desqualifica tudo aquilo que é estatal”.

O setor financeiro também se mostra cada vez mais concentrado: desde 1994, o número dos bancos privados passou de 219 para 144 e o de públicos, de 31 para 14. “De 70% a 80% dos depósitos e empréstimos estão hoje concentrados em cinco bancos (Itaú, Bradesco, Santander, Caixa e BB)”, afirma Alves Junior, que também participou da elaboração da cartilha.

Ele lembra, por exemplo, que o BNDES passa agora por um processo de adoção de taxas “de mercado” para seus empréstimos, o que vai no sentido de enfraquecimento da estrutura dos bancos públicos. Essa nova política vem sendo chamada, eufemisticamente, de “modernização da remuneração”.

 

Fonte: Rede Brasil Atual

Previ é implicada na delação da Odebrecht

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A Previ, maior fundo de pensão do País, está sob investigação. O fundo foi citado na delação da Odebrecht como instrumento para negociação de propinas. De acordo com um dos inquéritos que está hoje no Supremo Tribunal Federal contra dois deputados federais e o ex-ministro Guido Mantega, os políticos teriam solicitado vantagens indevidas à Odebrecht Realizações Imobiliárias dando como contrapartida a garantia de aprovação na Previ da compra de uma torre comercial e shopping center em São Paulo. O empreendimento chamado de Parque da Cidade foi de fato adquirido em 2012 pela Previ por R$ 817 milhões.

Os delatores da Odebrecht dizem que o acordo foi feito com a participação do então ministro da Fazenda, Guido Mantega. Os pedidos de propina no entanto teriam sido feito por três deputados federais: Carlos Zarattini (PT), Candido Vaccarezza (ex-PT) e João Carlos Bacelar Filho (PR). O acerto era de que ao aprovar o negócio, o PT receberia R$ 27 milhões, sendo R$ 5 milhões destinados diretamente para o deputado federal Carlos Zarattini e o então deputado Cândido Vaccarezza. A procuradoria informa no inquérito que houve a efetivação do negócio.

“O ex-ministro Guido Mantega nega, enfaticamente, qualquer participação, direta ou indireta, nesse suposto fato. Nenhuma ingerência ou influência teve na PREVI cujo corpo diretivo é autônomo e independente”, disse o advogado do ex- ministro José Roberto Batochio. Os outros citados não deram ainda retorno à reportagem.

O fundo Previ administra R$ 170 bilhões em ativos para cobrir a aposentadoria dos funcionários e aposentados do Banco do Brasil. A fundação passou até agora praticamente incólume por dezenas de investigações, até mesmo na Operação Greenfield que investiga os fundos de pensão e que implicou todas as outras grandes fundações. Segundo informações de pessoas ligadas à Previ, há uma investigação para apurar o investimento no shopping mas os antigos gestores do fundo têm se mostrado tranquilos em relação ao negócio. Alguns chegam a dizer que os políticos teriam blefado com a Odebrecht porque a Previ faria o negócio de qualquer maneira.

Em nota, a Previ disse que todos os seus investimentos são aprovados por diferentes diretores e comitês e que adotará providências de apoio às investigações para acompanhar o processo. “Caso fique comprovado que o nome da Previ foi utilizado para vantagens indevidas serão adotadas todas as medidas para reparaçãod e danos”, diz a nota.

Fonte: Estadão Política

Portaria regulamenta repasses do fundo penitenciário pelo BB

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Portaria do Ministério da Justiça publicada nesta quinta-feira (6) no Diário Oficial da União regulamenta a operacionalização de repasses financeiros obrigatórios do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen), na modalidade fundo a fundo, exclusivamente pelo Banco do Brasil, aos estados e municípios.

De acordo com o texto, os recursos financeiros em questão deverão ser depositados e geridos exclusivamente em conta bancária específica do Banco do Brasil, cuja abertura será promovida pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e, enquanto não empregados na sua finalidade, serão automaticamente aplicados em fundos de aplicação financeira de curto prazo, lastreados em títulos da dívida pública federal, com resgates automáticos.

As mudanças, de acordo com o Depen, levaram em consideração a necessidade de padronizar, garantir transparência, tempestividade e celeridade à movimentação dos recursos financeiros transferidos pelo fundo.

A portaria, que entra em vigor nesta quinta, estabelece também que a movimentação das contas correntes se dará exclusivamente por meio eletrônico, com utilização de aplicativo disponibilizado pelo Banco do Brasil, mediante crédito em conta corrente de titularidade dos beneficiários devidamente identificados.

“O Depen poderá efetuar as transações abaixo, por meio de sistema informatizado disponibilizado pelo Banco do Brasil: acesso a saldos e a extratos de movimentações financeiras das contas; impostação de restrição de movimentação a débito ou a crédito das contas; recolhimento de recursos para a Conta Única do Tesouro”, destacou o texto.

Ainda segundo a publicação, os gestores dos fundos penitenciários estaduais, municipais e distrital terão o prazo de 30 dias, contados a partir da abertura das contas, para transferir os saldos dos recursos financeiros oriundos do Funpen e os eventuais rendimentos originados dessa fonte existentes nas contas dos seus fundos penitenciários contemplados com a referida modalidade de repasse.

“A execução dos recursos repassados será acompanhada e fiscalizada pelo Depen, por meio de sua Diretoria de Políticas Penitenciárias, a qual exercerá o controle dos recursos por intermédio de acesso às contas bancárias específicas, relatórios semestrais ordinários, visitas in loco, relatório anual de gestão, bem como demais informações que aquela diretoria entender pertinentes.”

Já a devolução de valores não utilizados dentro dos prazos definidos em normas do Depen deverá ocorrer em 30 dias, contados do final do prazo da norma, por meio de sistema eletrônico do Banco do Brasil.

Caso haja necessidade de devolução dos recursos utilizados em função de impropriedades e/ou irregularidades, os entes federativos responsáveis deverão ressarcir o dano apurado ao erário por meio de Guia de Recolhimento da União também no prazo de 30 dias, contados da data de sua notificação, sob pena de instauração do procedimento de tomada de contas especial.

BNDES, Caixa, BB: a destruição dos bancos públicos

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O slogan de JK eram os famosos 50 anos em 5, que construiu Brasília, a SUDENE e a indústria automobilística nacional. JK tinha pressa na construção do Brasil. O slogan oculto do governo Temer são 209 em 2. Temer tem pressa em desmontar e destruir.

O primeiro banco público brasileiro, o Banco do Brasil, foi instituído por Dom João VI, antes do Brasil se tornar nação independente, no dia 12 de outubro de 1808; a Caixa Econômica é de 12 de janeiro de 1861, tempo do Império de Pedro II; o BNDES (criado sob a sigla de BNDE) é de 20 de junho de 1952, herança do segundo governo de Getúlio Vargas.

Nossos bancos públicos são alavancas decisivas de desenvolvimento. Todas as decisões fundamentais de acumulação, investimento, financiamento e políticas sociais de transferência de renda não se fizeram na economia brasileira, em tempos remotos ou recentes, sem o auxílio desses instrumentos públicos. Trata-se de uma experiência bem-sucedida, “case” de política econômica estudada lá fora, uma diferença positiva extraordinária do Brasil em relação a todos os demais países da América Latina, que se ressentem de um instrumento de desenvolvimento semelhante.

Os planos de Temer e seus burocratas, a cada dia mais escancarado, é de acelerada recolonização do Brasil. Fazer retroagir um grande país capitalista periférico, repleto de potencialidades e em desenvolvimento, com vocação de potência (tanto que compõe os BRICS), à condição de país neocolonial. Quer transformar o Estado apenas num balcão de negócios e favorecimentos ao sistema financeiro, às multinacionais e aos rentistas. Todos os instrumentos de Estado que geram empregos e bem-estar social estão sob ameaça. A Previdência Social está sendo atacada. A Consolidação das Leis do Trabalho (a CLT) também está na mira. E os bancos públicos já estão sendo desmontados.

O governo do usurpador quer desmontar os bancos públicos federais e privatizar os bancos públicos estaduais. No final do ano passado, as taxas de juros da Caixa e do Banco do Brasil foram aumentadas. O quadro de trabalhadores do Banco do Brasil foi reduzido através de programa de demissão voluntária que alcançou 10 mil empregados. O BNDES é sufocado obrigando-o a pagar R$ 100 bilhões ao Tesouro em data antecipada. Além disso, a taxa de financiamento do BNDES será uma taxa de mercado.

O governo Temer quer também intervir nos estados da federação. Resultado da recessão advinda das políticas macroeconômicas neoliberais, os Estados estão em dificuldades financeiras. Como todos os estados da federação devem à União, o governo federal está propondo uma suspensão do pagamento da dívida por três anos. Isso aliviaria momentaneamente os estados. Mas o governo Temer impõe condições draconianas: suspenção de aumentos para o funcionalismo público estadual e privatização das empresas de saneamento, energia e bancos.

Os bancos públicos são da sociedade. Não pertencem a um governo ilegítimo. Bancos públicos prestam serviços a todos e todas. Não visam apenas o lucro para dividir entre seus acionistas ou atender bem o público consumidor, com o único intuito de aumentar a sua carteira de clientes. Fazem isso também, mas vão além. Fazem inúmeras parcerias com o governo para viabilizar políticas e programas sociais e econômicos. Por isso, são públicos.

Ao atacar os bancos públicos o governo vai aumentar o desemprego e reduzir o alcance de diversos programas sociais, por exemplo, o Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) que é um programa de financiamento que garante a produção de alimentos. São 12 milhões de pessoas ocupadas na agricultura familiar e 70% dos alimentos que consumimos vêm do seu trabalho.

O programa Minha Casa Minha Vida depende fundamentalmente da Caixa. Mais: 70% do financiamento imobiliário do país é feito pela Caixa. O Fies, programa de crédito para o estudante poder pagar a universidade ou faculdade privada, depende do Banco do Brasil e da Caixa. O financiamento do investimento da indústria depende em grande medida do BNDES. O financiamento de obras de infraestrutura depende essencialmente dos bancos públicos federais.

Há uma passagem recente da economia brasileira que não pode ser esquecida. Em 2008/9, durante a maior crise financeira internacional, cujo epicentro foi os Estados Unidos, os bancos públicos tiveram um papel exemplar. Enquanto os bancos privados retraíram a oferta de crédito e elevaram as taxas de juros, os bancos públicos federais fizeram o contrário. Essa atitude, associada a uma série de outras medidas adotadas pelo governo, transformou aquela crise que era chamada de Tsunami em marolinha, tal como disse corretamente o ex-presidente Lula.

Foi inteiramente legítima a atuação dos bancos privados naquela crise. Afinal, o objetivo dos bancos privados é o lucro. Assim como devemos reconhecer que também é legitima a existência e a necessidade de bancos públicos. Em 2009, a atuação dos bancos públicos auxiliou a manutenção de milhões de empregos e conteve falências de empresas. Assim, reduziu a inadimplência de toda a economia, inclusive mantendo as condições para que trabalhadores saldassem as suas dívidas perante os bancos privados. Podemos dizer que, até para os bancos privados, os bancos públicos foram úteis e são necessários.

Realmente, o governo Temer tem pressa em desmontar os bancos públicos. Na sexta-feira passada (31/03), o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, convocou uma coletiva de imprensa para anunciar medidas, conforme ele, de “modernização da remuneração do BNDES”. Na verdade, são medidas para encarecer de forma significativa os empréstimos do BNDES. Haverá a extinção da TJLP (taxa de juros de longo prazo) e a criação de uma nova taxa para os financiamentos do BNDES, a TLP – que será equivalente à taxa das NTN-B (de cinco anos), que é um título da dívida do governo.

Durante a entrevista coletiva, quando indagado por um jornalista qual seria a taxa dos empréstimos do BNDES hoje se as medidas já estivessem em vigor, o presidente do BC deu uma resposta propositalmente vaga: “depende de qual seria a taxa da NTN-B”. Desconversou: hoje, a TJLP está em 7% ao ano, mas se a TLP já estivesse vigorando em sua plenitude, ela seria de 11,8%.

Na prática, é o fim do BNDES como banco de desenvolvimento, instrumento de competitividade e consolidação das empresas nacionais. Os financiamentos do BNDES ficarão bem caros e pouco atrativos.

Os argumentos dos técnicos do governo Temer na defesa do indefensável são absolutamente falsos. Alegam que haverá aumento da previsibilidade porque a TLP será definida pelo mercado. É exatamente por esse motivo que a nova taxa é mais volátil e, portanto, mais imprevisível. E, ademais, é uma taxa cíclica, que se moverá ao sabor das ondas do mercado.

O governo diz que o fim da TJLP e a criação da TLP vai fomentar o financiamento privado de longo prazo. Ora, não existe correspondência necessária entre definhamento do BNDES e do investimento e uma pseudo eclosão do sistema privado de financiamento. Em artigo recente, o professor Ernani Teixeira, da UFRJ e ex-superintendente do BNDES, mostra que os bancos privados ofertam somente 14% dos créditos de longo prazo no Brasil. Não há interesse dos bancos privados em se expor em operações arriscadas (por exemplo, a construção de uma hidroelétrica) com taxas de juros baixas e prazos de financiamento que ultrapassam décadas. O mesmo vale para o mercado de debentures (ou seja, títulos de dívidas das empresas) que tem tamanho e prazos menores que a carteira do BNDES (4,1% do PIB é o tamanho do mercado de debentures contra 9,6% do PIB que é o tamanho da carteira de crédito do BNDES).

Na coletiva, um dos principais argumentos exibidos por Ilan Goldfajn é que a substituição da TJLP pela TLP contribuirá para a queda sustentada da taxa de juros estrutural da economia. Argumentação esquisita. Criam uma taxa que eleva o custo dos financiamentos do BNDES e aí concluem que uma taxa mais alta (a TLP) contribuirá para a queda de todas taxas de juros da economia.

Argumentam que com a TLP o BNDES vai conseguir securitizar a sua dívida. Isso significaria que o BNDES negociaria seus créditos para se capitalizar e fazer novos empréstimos. Cabe a pergunta: o “novo” BNDES objetivamente definhado – pela falta de demanda por seus financiamentos que ficarão caros e voláteis – iria ao mercado captar recursos para emprestar para quem?

Enfim, os defensores neoliberais da TLP sacam o argumento miraculoso – a nova taxa contribui para o equilíbrio fiscal. É verdade, serão reduzidos aquilo que chamam de subsídios implícitos (chamado oficialmente de subvenção econômica), já que o BNDES não praticará taxas abaixo das taxas de mercado. Esquecem, contudo, que taxas de juros mais baixas do BNDES estimulam o investimento, a geração de empregos e renda e, em consequência, o aumento da arrecadação.

Com taxas de juros abaixo das taxas de mercado, o BNDES podia alocar recursos em setores econômicos específicos e regiões menos desenvolvidas. E isso incomoda demais neoliberais. Para eles, o mercado deve alocar recursos sem levar em consideração condicionantes historicamente construídos, a exemplo das diferenças regionais. Assim sendo, como o mercado não vai mesmo alocar por indução natural, podem esquecer desenvolvimento no norte e nordeste.

No passado, dizia-se que ou o Brasil acabava com a saúva ou a saúva acabava com o Brasil. O governo Temer é a saúva do presente.

 

Fonte: Brasil 247

BB mantém liderança em ranking de ativos, segundo Banco Central

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O Banco do Brasil (BB) se manteve como maior instituição financeira em ativos, de acordo com o Banco Central (BC). Em dezembro do ano passado, o BB reunia R$ 1,437 trilhão em ativos, à frente do Itaú Unibanco, com R$ 1,331 trilhão.

O critério do BC para apurar os ativos difere dos apresentados nos balanços das instituições financeiras porque considera apenas as atividades efetivamente bancárias, deixando de fora negócios como seguros, por exemplo.

Pelos dados divulgados nos balanços, que contemplam todas as atividades das instituições, o Itaú aparece na primeira colocação no ranking de ativos, com R$ 1,425 trilhão, à frente do BB, que encerrou o ano passado com R$ 1,401 trilhão.

Com o aumento da importância de outros serviços no resultado dos bancos, os dados dos balanços têm sido mais usados pelos analistas para avaliar o tamanho das instituições.

A mesma inversão de colocações acontece no terceiro e quarto lugares do ranking. Na lista do BC, a Caixa Econômica Federal aparece com R$ 1,256 trilhão em ativos, seguida pelo Bradesco, com R$ 1,081 bilhão. Já pelos números dos balanços, o Bradesco é o terceiro maior banco brasileiro desde o terceiro trimestre do ano passado, após a incorporação do HSBC Brasil.

A lista dos dez maiores bancos em ativos pela lista do BC conta ainda com BNDES (R$ 868 bilhões), Santander (R$ 705 bilhões), Safra (R$ 148 bilhões), BTG Pactual (R$ 132 bilhões), Votorantim (R$ 103 bilhões) e Citi (R$ 72 bilhões).

Fonte: Valor Econômico

Empresários consideram positiva queda da Selic e defendem mais reduções

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Empresários consideraram positiva a quinta redução consecutiva da taxa básica de juros (Selic) pelo Banco Central. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu nesta quarta-feira (12) a taxa em 1 ponto percentual, de 12,25% ao ano para 11,25% ao ano. As organizações, no entanto, defendem que os juros ainda são altos e há margem para maiores recuos.

Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a taxa de 11,25% ao ano ainda é alta diante da queda da inflação e da recessão persistente. A entidade avalia que o corte deveria ser mais ousado, tendo em vista que a estimativa é que a inflação fique abaixo do centro da meta (4,5%). A CNI avalia que o processo de queda dos juros depende dos avanços no ajuste fiscal e de uma “robusta” reforma da Previdência.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, avaliou positivamente o corte pelo Banco Central, mas avalia que há espaço para mais recuos da Selic. Ele apontou ainda que embora a taxa esteja caindo, os juros para o tomador final está aumentando. “O Brasil não pode mais esperar, precisamos retomar o crescimento econômico e gerar empregos. Para isso, a redução dos spreads bancários e o destravamento do crédito são fundamentais”, disse em nota.

A análise da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é que a medida foi acertada e permite retomar o caminho para o crescimento econômico. A entidade acredita, no entanto, o movimento de corte de juros “poderia ter começado um pouco antes”, seguindo a lógica de inflação em queda e nível de atividade baixo, com alta de desemprego. “Essa estratégia, além de baratear mais rapidamente o custo da dívida do governo, auxilia o país a enfrentar os efeitos de uma situação recessiva sem precedentes”, apontou.

O superintendente institucional da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Marcel Solimeo, também avaliou a decisão como acertada. “Com a queda de preços já dentro da meta para o ano, é preciso reduzir rapidamente a diferença entre a Selic e a inflação. Mais do que isso, a decisão do BC é uma ação concreta para alavancar a retomada da economia e, principalmente, conter o desemprego”.

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro considerou acertada a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. De acordo com a Firjan, é correta a aceleração da queda da taxa de juros, “na medida em que a inflação está em trajetória cadente e a atividade econômica ainda não mostrou sinais claros de recuperação”.

Para a entidade, a redução dos juros, apesar de crucial à retomada do crescimento, precisa ser acompanhada pelo reequilíbrio das contas públicas, até para que seja sustentável. Nesse sentido, a Firjan reforçou a importância da resolução da crise financeira dos estados e da aprovação da reforma da Previdência, que necessariamente deve incluir as previdências estaduais. “A reforma em discussão no Congresso deve abranger as previdências estaduais, cujo déficit superou R$ 100 bilhões no ano passado”, alertou a federação.

Sindicato

A Força Sindical disse em nota que espera novas reduções. “É preciso ousar e acelerar o corte da Selic porque o Brasil ainda mantém uma das taxas de juros mais altas do mundo, o que freia o emprego, a produção e o desenvolvimento, e somente incentiva a entrada de capital especulativo”, disse em nota.

A entidade aponta ainda a necessidade de implementar políticas que priorizem “retomada do investimento, o crescimento da economia, a geração de emprego, a redução da desigualdade social, o combate à pobreza e a distribuição de renda”.

Mercado

O gestor de renda fixa da GGR Investimentos, Rafael Sabadell, aponta que a redução veio “em linha com que o mercado esperava”. Ele destaca que o item mais esperado nesta divulgação era o comentário do Copom que indica as condições para uma intensificação da redução da taxa básica de juros. “Basicamente vai depender do cenário econômico dando mais espaço para uma margem maior de um corte adicional. Talvez com uma queda mais acelerada na inflação ou atividade demorando um pouco mais para uma retomada maior”, destacou.

Entre os fatores que pesam para uma continuidade da redução da taxa, Sabadell indicou as questões externas, como a retomada do crescimento econômico dos Estados Unidos. “A teoria de uma aceleração maior do ciclo americano perdeu força no último mês e tem favorecido [a redução da taxa]. E caso essa tese volte a ganhar ou perder força, afetará o ritmo. Se demorarem mais para aumentar os juros [nos EUA], aqui tende a dar mais espaço para cair ainda mais os juros”, avaliou.

O gestor considerou interessante o fato de o comentário do Copom citar as projeções de mercado de 8,5% para o final do ano. “Então acho que é bem possível que siga essa trajetória que o mercado vem precificando”, estimou.

 

Fonte: Jornal do Brasil

BB vai reduzir taxas de juros para pessoas físicas e jurídicas

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Após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir a taxa Selic para 11,25% ao ano, o Banco do Brasil anunciou hoje (12) que vai reduzir as taxas de juros para pessoas físicas e jurídicas. Essa é a terceira redução consecutiva no ano feita pelo BB. As novas taxas entram em vigor na próxima segunda-feira (17).

A queda mais expressiva foi para as linhas de crédito imobiliário pessoa física nas contratações do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e da carteira hipotecária. A nova taxa para as operações no âmbito do SFH passa a ser de 9,99% ao ano na faixa mínima, redução de 0,81 ponto percentual na comparação com os 10,80% praticados hoje. Para a faixa superior, a nova taxa passar a ser de 10,94% ao ano, ante os 11% ao ano que o Banco cobrava até agora. Nos financiamentos da carteira hipotecária, a taxa cai de 11,80% ao ano para 10,90% ao mês no piso; e de 12,02% para 11,99% ao ano no patamar superior.

Os juros no crédito para aquisição de veículos por pessoas físicas vão reduzir de 1,28% ao mês para 1,23% ao mês, na faixa mínima, e de 3,86% ao mês para 3,81% ao mês no patamar máximo. Os juros para o cheque especial da pessoa física agora flutuam entre 4,31% ao mês no piso, e 12,84% ao mês no teto, ante 4,36% e 12,89% ao mês, cobrados até agora.

Para as pessoas jurídicas, as linhas do cheque ouro empresarial e giro rápido rotativo baixaram para 8,38% ao mês, ante os 8,43% cobrados até então. Na faixa superior, as taxas recuam de 13,60% ao mês para 13,55% ao mês.

Para a aquisição de veículos por pessoas jurídicas, houve redução de 1,47% para 1,42% ao mês no piso e de 3,24% para 3,19% ao mês na máxima. A antecipação de crédito lojista (ACL) teve redução de 1,58% ao mês para 1,53% ao mês no piso; e de 3,94% para 3,89 ao mês no maior patamar.

 

Fonte: Agência Brasil

Liminar obriga BB a pagar salários pela média dos últimos 10 anos

Publicado em: 07/04/2017

O juiz titular da Justiça do Trabalho da 12ª Região (Santa Catarina), Daniel Natividade Rodrigues de Oliveira, concedeu no fim do mês de março liminar que obriga o Banco do Brasil, em caráter provisório até a audiência inicial (ainda não agendada), a manter o pagamento dos salários pela média dos 10 anos anteriores à data da supressão das comissões. Os beneficiados são os gestores e caixas efetivados que exercem funções comissionadas por tempo igual ou superior a esse período.

A liminar foi solicitada pelo Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região, a partir da introdução do plano de reestruturação implementado pelo banco. O objetivo, de acordo com a entidade, é “resguardar os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras da instituição descomissionados arbitrariamente, em sua base territorial de representação”.

A ação tomou como base a Súmula 372, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a qual estabelece que os empregados efetivados em função e/ou atividade gratificada por período igual ou superior a 10 anos, ininterruptos, não podem ter suas gratificações e complementos salariais suprimidos ou reduzidos, sem justo motivo.

Para o presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Junior, a entidade, desde o lançamento do plano de reestruturação, tem chamado a atenção do banco para a questão da Súmula 372 e a geração de passivos trabalhistas, além das injustiças contra os gestores em todo o país. “Dezenas de gerentes de unidade e Genegs foram ou ainda serão descomissionados ou rebaixados, de acordo com levantamento realizado pela associação dos gerentes. Nas conversas que temos mantido permanentemente com executivos do BB, sempre recebemos a garantia de que todos os gerentes seriam realocados, o que não tem ocorrido em todas situações”, afirma Oliveira Junior. “A AGEBB, entre outras questões, vai fazer valer o direito da manutenção dos ganhos, sem qualquer redução, para os gerentes que há mais de 10 anos recebem comissão de função”, ressalta o presidente da entidade.

Como alcançar a ´santa’ meta nossa de cada dia

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ARTIGO

Como alcançar a ´santa’ meta nossa de cada dia

Temos de definir um direcionamento claro, avaliar as competências que temos

e desenvolver ferramentas emocionais para atingirmos o resultado desejado

 

Convidados pela AGEBB a propor reflexões, alternativas e práticas sobre como o gerente do BB pode lidar melhor com a pressão e o estresse para cumprir as metas do banco, além de recursos que contribuam para a melhoria do desempenho pessoal e dos subordinados, a equipe de médicos e terapeutas do Núcleo Ser (www.nucleoser.com.br) passa a publicar nos veículos de comunicação da AGEBB uma série de artigos com esses propósitos. Neles, vamos trazer conhecimentos e métodos para aprender como a mente funciona, aprofundar a compreensão de nós mesmos e sobre as diferenças que existem entre as pessoas, bem como gerenciar melhor as emoções e os comportamentos. Espero que apreciem este nosso artigo de estreia.

Resultado. Essa é a palavra de ordem em grande parte das empresas. Muitas decisões, planejamentos, projetos. Tudo para atingir um certo resultado, cuja pressão constante para alcançá-lo (muitas vezes, sem um propósito claro) gera um grande desgaste emocional, tanto nos funcionários quanto nos dirigentes e nos gestores responsáveis por cobrar o cumprimento delas.

Como as coisas nem sempre saem como queremos, aumenta-se a pressão, no intuito de tentar gerar o resultado desejado. Isso traz ansiedade, desespero e leva as pessoas a agirem no ´modo de sobrevivência´, ou seja, tentam se safar das possíveis consequências de um resultado diferente da expectativa. Nesse modo, vale a lei do mais forte, o que abre espaço para comportamentos agressivos ou manipuladores, piorando o desgaste emocional, já que agora valores éticos e morais estão sendo também ameaçados.

Mas existe um caminho diferente, uma forma melhor que já vem sendo utilizada em algumas corporações e por gestores em muitas equipes. Um modelo participativo e colaborativo, no qual as pessoas são estimuladas a assumirem o protagonismo de suas ações e o clima organizacional é de diálogo e valorização das diferentes ideias, o que leva o indivíduo a dar o seu melhor a cada instante.

Mas para isso funcionar, além de um ambiente saudável, cada integrante da equipe deve ter clareza do seu papel, deve saber exatamente o ponto onde a equipe quer chegar e também qual o propósito dela.

Por exemplo, um time de futebol tem uma performance excepcional quando cada jogador sabe o que tem de fazer (porque tem as habilidades técnicas), sabe o resultado que quer ter (vencer o jogo, suponho eu) e tem clareza do propósito da equipe (por que estão fazendo aquilo? Talvez por amor ao esporte ou ao time ou até por dinheiro, e estão alinhados com um propósito único), além do seu propósito pessoal.

Ferramentas emocionais – Podemos tentar atingir resultados extraordinários de uma forma aleatória, por tentativa e erro, mas quando conhecemos um método comprovado para fazer isso, o caminho se torna mais fácil. Para isso, precisamos definir um direcionamento claro, avaliar as competências que temos e desenvolver ferramentas emocionais para atingirmos o resultado desejado.

Quando isso ocorre em um ambiente no qual as opiniões e pontos de vista são ouvidos (o que não quer dizer que sejam totalmente colocados em prática), as pessoas naturalmente contribuem para alcançar o resultado desejado. Quando cada integrante da equipe tem clareza de seus objetivos pessoais e a relação deles com sua atividade de trabalho, pode escolher agora como irá exercer sua atividade.

Nos próximos artigos demonstraremos fórmula para se construir estados emocionais mais positivos e, com um pouco de prática, poderemos ancorar esses estados, passo fundamental para as pessoas que querem crescer e alcançar as metas pessoais ou profissionais. Este é o pontapé inicial para se ter uma vida mais feliz e próspera. Você e a sua equipe merecem isso!

Marcelo Katayma – Médico e terapeuta da Núcleo Ser Treinamento e Consultoria.

BB Investimentos muda quase toda carteira de ações; veja recomendações

Publicado em: 06/04/2017

SÃO PAULO – A BB Investimentos elaborou sua carteira recomendada para o mês de abril e optou por incluir os papéis de Banco ABC Brasil (ABCB4), Cielo (CIEL3), Fibria (FIBR3), Iochpe-Maxion (MYPK3), Natura (NATU3) e Transmissão Paulista (TRPL4). Já os papéis de Arezzo (ARZZ3), Cia. Hering (HGTX3), Gerdau (GGBR4), Weg (WEGE3), Tupy (TUPY3) e AES Tietê (TIET11), foram retirados do portfólio.

A entrada de ABC Brasil, deve-se, segundo o relatório, à perspectiva positiva para 2017. Os analistas escrevem que dentre os bancos de nicho, ele conseguiu navegar ileso no atual cenário macroeconômico e, com a perspectiva de retomada do crescimento da carteira de crédito e menores provisões para devedores duvidosos, o lucro líquido deverá apresentar um substancial crescimento de 15,8% em 2017.

Com relação à inclusão de Cielo, a equipe de análise se mostra positiva com a companhia em 2017 e escreve: “As ações estão apresentando um desempenho inferior ao do Ibovespa no acumulado do ano, sofrendo com rumores de maior regulação no setor. Acreditamos que com a dissipação de tais ruídos, a ação poderá retornar a espelhar seus bons fundamentos e, atualmente, vemos mais possibilidade de alta do que de queda da ação”.
Desempenho anterior

A carteira da BB Investimentos fechou o mês de março com queda de 4,11%, enquanto o Ibovespa recuou 2,52% no mesmo período.

Confira a seleção da BB Investimentos para abril*:

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Fonte: InfoMoney

Itaú, BB ou Caixa? Mais um banco deve permitir navegação gratuita pelo app

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Cada vez mais as operadoras e empresas aderem à navegação gratuita por meio de aplicativos selecionados. Os clientes da Vivo e TIM, por exemplo, tem acesso ilimitado ao Mercado Livre sem que seja descontado nenhum kilobyte da franquia de dados, seja você um assinante pré ou pós-pago.

Segundo afirma Roberto Medeiros, diretor sênior de produtos da Qualcomm, em entrevista dada na última terça-feira (4), “um dos grandes” bancos do país será o próximo a entrar nesse esquema. Ou seja, o cliente conseguirá pagar suas contas, verificar seu extrato da conta corrente e todas as demais transações sem a preocupação de ter ou não dados disponíveis em sua franquia.

A medida é uma verdadeira ‘mão na roda’ naqueles momentos em que você está longe do Wi-Fi, sem créditos no celular e precisa acessar o aplicativo do banco para realizar uma recarga online, por exemplo.

Em virtude do Bradesco já disponibilizar esse tipo de serviço para seus clientes, entre as grandes instituições financeiras brasileiras (com sede no país, obviamente) restam as seguintes opções: Banco do Brasil; novamente alvo de falsas mensagens SMS, Caixa Econômica Federal; cuja procura pelos aplicativos da empresa cresceu em virtude do saque do FGTS, e o Itaú; esse que possui um app exclusivo para abertura de contas.

Vale ressaltar que executivo da Qualcomm recentemente voltou a negociar com o governo a respeito a respeito de levar esse serviço às esferas municipais, estaduais e federais. Ou seja, mesmo que o misterioso banco pelo qual o diretor se dirige não seja a Caixa, há uma grande possibilidade que a instituição seja uma das que vão adotar a tecnologia em breve.

Fonte: tudocelular.com

Investimento das estatais fecha 2016 em R$ 56,5 bilhões

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Depois de anos de crescimento, os investimentos das estatais federais caíram em 2016 e atingiram o menor valor em oito anos. Segundo números divulgados ontem pelo Ministério do Planejamento, os investimentos dessas empresas somaram R$ 56,5 bilhões no ano passado, o montante mais baixo desde 2008 (R$ 53,5 bilhões).

Em relação a 2015, quando as estatais controladas pela União tinham investido R$ 80,2 bilhões, a queda chegou a 29,6%. De acordo com o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, a redução dos investimentos faz parte de um esforço para diminuir o endividamento das empresas e deixá-las mais rentáveis.

“As empresas estão fazendo também um enxugamento operacional. Estão deixando de fazer negócios que não são os negócios principais. Reduziram investimento, endividamento e estão aumentando a rentabilidade. As coisas estão indo de maneira organizada”, afirmou o ministro. De acordo com Oliveira, a redução de gastos nas estatais foi necessária para conter o endividamento, que passou de R$ 397 bilhões em 2014 para R$ 544 bilhões em 2015, alta de 37%. Em setembro do ano passado, número mais recente disponível, o endividamento havia recuado 17,6%, para R$ 448 bilhões.

Em relação aos empregos, o ministro do Planejamento informou que o número total de trabalhadores nas estatais federais caiu de 552 mil, em 2015, para 530 mil no ano passado, menor nível desde 2011. Segundo Oliveira, os programas de demissão voluntária (PDV) incentivada em diversas empresas – como Banco do Brasil (BB), Caixa Econômica Federal e Correios – e a não reposição de empregados que se aposentam estão contribuindo para a queda.

O governo espera uma adesão de 2,6 mil funcionários do Grupo Eletrobras no PDV da gigante de energia elétrica, que será lançado em breve. “Todas as empresas que necessitam nós temos autorizado e incentivado que adotem”, disse Oliveira. De 2015 para 2016, informou o ministro, 22 mil funcionários de empresas estatais aderiram aos PDVs. Só no Banco do Brasil, foram 9 mil funcionários. O total de empregados das empresas estatais federais caiu de 552 mil para 530 mil.

A Eletrobras tem hoje 23 mil funcionários em todas as empresas do grupo. O PDV, porém, não vai atingir as empresas de distribuição de energia, que contam com cerca de 6 mil funcionários. As demais empresas do grupo possuem cerca de 17 mil servidores. Com o PDV, o número de servidores deve cair para cerca de 15 mil.

Segundo Oliveira, não é intenção fazer PDV no Bndes. “O banco não tem nenhuma proposta de PDV. O banco tem tido uma redução de seus desembolsos, mas isso não significa proporcionalidade com as pessoas. Ele não tem agências, pessoas distribuídas no País”, justificou.

Fonte: Jornal do Comércio

Com juros de cheque especial, ação de R$ 15 mil contra BB vira indenização de R$ 6 bi no TJ

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A Seção Cível de Direito Privado do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) deve julgar uma ação bilionária contra o Banco do Brasil ainda neste mês de abril. Os desembargadores deverão votar se rescindem um acórdão que aplicou a taxa de juros do cheque especial em uma ação indenizatória movida por um cliente contra o banco. Até o momento, o cliente, indenizado inicialmente em R$ 10 mil, pode ganhar R$ 6 bilhões por conta do cálculo baseado no cheque especial. Todo imbróglio judicial começou no dia 12 de janeiro de 2001, quando o cliente ingressou com um processo contra o banco por ter percebido um saque irregular de R$ 5 mil em sua conta corrente. Ele era correntista de uma agência em Ilhéus, no sul do estado. O cliente atribuiu ao saque falha na segurança do sistema bancário, que permitiu a invasão de “piratas da internet”.

Em primeira e segunda instância, o pedido de reparação e indenização foi julgado procedente. À época, foi aplicado o valor de R$ 5 mil por indenização por danos materiais e R$ 10 mil por danos morais. Entretanto, a sentença e o acórdão não deixavam claro qual realmente seria a base de cálculo para atualizar os valores na fase de execução. Foi aí, então, que os advogados do cliente do banco pediram que o cálculo fosse feito com base na taxa de juros do cheque especial – uma das mais altas do país. Na época, a taxa girava em torno de 12%. A ideia dos advogados era que o banco pudesse “provar do mesmo remédio amargo que faz com que seus clientes tomem”. A ação rescisória foi interposta pelo banco em 2010, contra a decisão proferida pela 3ª Câmara Cível. O relator do caso, na época, desembargador Sinésio Cabral, considerou procedente o pedido do autor para aplicação da taxa de juros. Já nesta fase, a indenização girava entorno de R$ 490 mil. Em 2009, a cifra já era superior a R$ 1 bilhão. Em abril de 2016, já eram mais de R$ 3 bilhões.

O relator, desembargador Lidivaldo Britto, julgou o pedido do Banco do Brasil procedente e foi acompanhado pelos desembargadores José Olegário, João Augusto e Emílio Salomão. De acordo com Britto, na época da execução, em que o cliente afirmava que o crédito era de R$ 492,5 mil, os cálculos do banco apontavam que o valor devido era de R$ 27,3 mil. O desembargador Raimundo Cafezeiro votou pela extinção do processo. No dia 16 de março deste ano, a desembargadora Gardênia Duarte pediu vista.

O Ministério Público da Bahia (MP-BA), em um parecer, se manifestou pela procedência da ação sobre o critério de atualização da indenização por danos morais e defendeu que, no juízo rescisório, reconheça-se o excesso e determine-se a atualização dos valores da condenação. “Com efeito, constata-se que o acordão impugnado incorreu em equivoco ao manter a atualização através de juros contratuais para os danos materiais, pois na sentença da ação de conhecimento, já transitada em julgado, o critério, reconhecida a relação de natureza extracontratual, reside nos juros legais”, diz trecho do parecer.Segundo o Banco do Brasil, na petição, a ação busca restaurar “a segurança jurídica” e alega que a sentença “não especificou os encargos moratórios, situação que na opinião do autor leva à aplicação dos juros legais”.

O cliente do banco, por sua vez, diz que não houve violação literal ao dispositivo da lei, pois o acórdão “está fundamentado em precedentes jurisprudenciais” e que, se a decisão for reformada, gerará “a perda da confiança e descredito do jurisdicionado na própria instituição judiciária por esta não preservar a autoridade das decisões consolidadas pelos efeitos da coisa julgada”. Em 2016, o lucro do Banco do Brasil foi de aproximadamente R$ 8 bilhões. Com o valor da indenização, seria possível construir uma ponte entre Salvador e Itaparica, orçada pelo governo do Estado, em 2014, em R$ 6 bilhões.

Liberação de voto-vista: a ação suspensa desde outubro do ano passado, quando o desembargador Sérgio Cafezeiro pediu vista. No último dia 16 de março, Cafezeiro liberou o voto-vista do processo e destacou trechos do acórdão da 3ª Turma, em que era dito que “quanto ao dano material, os bancos devem experimentar as mesmas incidências capitais que os consumidores sofrem”. Também considerou que é direito do titular de contrato de abertura de crédito obter a restituição de valores indevidamente retirado por terceiros, por falta de segurança da instituição financeira. “Ora, está sobejamente provado que o apelante demonstrou total insegurança em seu sistema de banco de dados, realizando uma má prestação do serviço, e, por isso, entendo que o banco/apelante deve restituir o apelado nos moldes que onera o consumidor, caso este estivesse sendo executado ou cobrado por débito existente na conta corrente, experimentando o mesmo dissabor”, destacou.

“Se, em contrato de cheque especial pactuado à taxa de 11,21% ao mês, a instituição financeira cobrou valor de seu correntista indevidamente, deverá restitui-lo acrescido da mesma taxa, isto é, 11,21% ao mês, porquanto há um vínculo contratual entre as partes, já que é correntista do banco apelante”, recorta de outro trecho do acórdão questionado. “A conduta dos bancos (instituições financeiras) sempre se direciona no sentido de priorizar seus lucros em detrimento da segurança do contrato celebrado como cliente. Vivenciamos isso diariamente nesta Corte e o Poder Judiciário não deve conceder guarida a esse comportamento descompromissado com a lei, perpetrado, de forma maçante e reiterada, pelas instituições financeiras. Deve se proteger o único prejudicado desta lide, que é o consumidor”, diz em seu próprio voto. Para Cafezeiro, o “prestador de serviços tem o dever de indenizar o usuário/cliente pelos danos ocorridos, em razão de efeitos relativos à prestação, independemente de culpa”. O voto-vistor ainda disse que admitir ação rescisória seria uma “desobediência” ao Código de Defesa do Consumidor e que o Banco do Brasil não apresentou provas de que a lei foi aplicada de forma controvertida.

Fonte: BN Justiça

Consignado com garantia do FGTS deve ter juros mais baixos; entenda as regras

Publicado em: 05/04/2017

A nova modalidade de crédito que permite usar como garantia o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) no empréstimo consignado, liberada nesta terça-feira (4), deve ter uma das taxas mais baratas do mercado por oferecer risco mais baixo aos bancos, avaliam economistas ouvidos pelo G1. Para o trabalhador, contudo, o risco implica em perder a “poupança” que o protege em caso de desemprego.

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Pela nova regra, o trabalhador poderá oferecer até 10% do saldo disponível em sua conta do FGTS, ativa ou inativa, para obter o empréstimo consignado. Esta linha desconta as prestações da dívida diretamente de sua folha salarial. Em caso de demissão, o banco poderá reter 100% da multa do FGTS paga pelo empregador (que equivale a 40% do saldo na conta do Fundo), para garantir o pagamento da dívida.

“O consignado sempre foi uma linha de risco mais baixo. Com a garantia do FGTS, acredito que será possível emprestar a taxas ainda mais baratas ou muito próximas às atuais”, afirma o diretor-executivo da Anefac, Miguel Ribeiro de Oliveira, que pesquisa mensalmente os juros cobrados no crédito.

Ao G1, o Santander informou que vai oferecer a nova linha, mas ainda não definiu quais serão as taxas cobradas. O Itaú disse que está avaliando as regras divulgadas, mas não informou se vai oferecer a nova linha. O Bradesco informou que não disponibiliza a modalidade de crédito. O Banco do Brasil anunciou que “está avaliando as novas regras e os ajustes operacionais necessários”.
O presidente da Caixa Econômica, Gilberto Occhi, disse que o banco “já cobra 3% [ao mês atualmente nessa linha de crédito ao setor privado]. A taxa de juros de operação de crédito depende muito de garantia e do rating do cliente. A Caixa poderá oferecer abaixo de 3%, com base em garantias e rating [do cliente]”.

Dívida mais barata

Em fevereiro, a taxa média cobrada dos trabalhadores do setor privado no crédito consignado estava em 43,8% ao ano – enquanto os juros do cartão de crédito alcançaram 486% no mesmo período, segundo dados do Banco Central. Já os juros médios cobrados em todas as modalidades de crédito para pessoas físicas atingiram 73,2% ao ano.

Com a garantia do FGTS, as taxas do consignado não poderão ultrapassar 3,5% ao mês (o equivalente a 51% ao ano), de acordo com o Ministério do Trabalho. O prazo máximo da dívida será de 48 meses, de acordo com a medida anunciada no fim do ano passado e regulamentada nesta terça-feira (4).

A modalidade de crédito é mais interessante para quem está preso a uma dívida impagável, com juros extremamente altos como do cheque especial ou cartão de crédito, avalia o consultor financeiro do Mercantil do Brasil, Carlos Eduardo Costa. “É uma oportunidade de trocar uma dívida cara por outra mais barata. Isso aumenta a chance de quitar esse compromisso.”

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Reserva contra o desemprego

Apesar dos juros atraentes, é preciso avaliar se vale a pena sacrificar a principal reserva do trabalhador em caso de desemprego para cobrir uma dívida, alerta o consultor Costa, do Mercantil do Brasil. “Ficar sem a multa do FGTS em caso de demissão é arriscado.”

Na avaliação do economista, mesmo com juros mais baixos se comparados a outras linhas de crédito, é preciso avaliar a real necessidade de contrair a dívida. “O cuidado como qualquer empréstimo é que ele deve ser excepcional, não uma situação corriqueira. Ainda mais quando envolve uma garantia como o saldo do FGTS”, acrescenta.

Bom para os bancos

Em julho do ano passado, a agência de classificação de risco Moody’s avaliou que a possibilidade de conceder empréstimos consignados para trabalhadores com garantia dos recursos do FGTS é positiva para os bancos.

Na época, a agência afirmou que essa garantia reduz “o risco de perdas com créditos em caso de demissões”. O risco do desemprego tem sido o maior desencorajador da oferta de crédito consignado para os trabalhadores do setor privado.

“Para os bancos, a garantia do FGTS é bem positiva, pois trata-se de um recurso ao qual eles não tinham acesso quando o trabalhador é demitido”, avalia Oliveira, da Anefac.
Veja perguntas e respostas sobre o FGTS como garantia do consignado:

O que é o crédito consignado?

É uma linha de crédito que desconta as parcelas da dívida diretamente a folha de pagamento do trabalhador, servidor público ou aposentado do INSS.
Como funciona a regra com garantia do FGTS?

A partir de agora, o trabalhador do setor privado poderá oferecer até 10% do saldo do seu FGTS (ativo ou inativo) como garantia e 100% da multa paga pelo empregador em caso de demissão sem justa causa (que é de 40% do saldo das contas) para obter esta linha de crédito.

Qual a taxa de juros cobrada no crédito consignado?
Por ser considerada de baixo risco, esta linha é uma das mais baratas do mercado. Em fevereiro de 2017, a taxa média do consignado para os trabalhadores do setor privado era de 43,82% ao ano, segundo o Banco Central. A média das taxas para pessoas físicas foi de 73,2% ao ano.

Qual será a taxa de juros se houver uso do FGTS como garantia?
Os bancos poderão determinar quanto vão cobrar por essa modalidade, mas não poderão ultrapassar a cobrança de 3,5% ao mês (ou aproximadamente 51% ao ano). Consultados pelo G1, os cinco maiores bancos do mercado (Itaú, Bradesco, Santander, BB e Caixa) ainda não informaram quais serão as taxas.

Quando o banco poderá ficar com os valores do FGTS?
Em caso de inadimplência, o banco poderá resgatar até 10% do saldo da conta do FGTS do trabalhador para cobrir a dívida. Se houver perda do vínculo de trabalho com a empresa em que o trabalhador estava quando fez o empréstimo, o banco poderá reter os valores da multa. Caso o valor retido seja suficiente para quitar a dívida, o possível valor que sobrou será disponibilizado na conta do trabalhador para saque.

Fonte: G1

Itaú, Bradesco, BB e Caixa tinham quase 80% do mercado de crédito ao fim de 2016

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Os quatro maiores conglomerados bancários – Itaú-Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal – detinham, no fim de 2016, 78,99% de todas as operações de crédito feitas por instituições financeiras no país e também 78,48% dos depósitos, segundo o relatório de estabilidade financeira divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central.

Um ano antes, no fim de 2015, os quatro bancos detinham, juntos, cerca de 75% dos empréstimos e depósitos de todo o sistema financeiro. Com isso, subiu a concentração bancária no ano passado, de acordo com dados do BC.

Em 2007, eles tinham 54,6% de todas operações de crédito, indicador que mostra que a concentração bancária era muito menor no país.
Recentemente, o BC informou que, em fevereiro, a taxa média dos juros bancários atingiu 53,2% ao ano. Em alguns casos, como no do cheque especial e do cartão de crédito, a taxa passa de 300% ao ano.

Com isso, o chamado “spread bancário” (diferença entre o que os bancos pagam pelos recursos e o que cobram de seus clientes) subiu em fevereiro para 42,5 pontos percentuais – patamar elevado para padrões internacionais.

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Concorrência

Segundo o diretor de Fiscalização da autoridade monetária, Anthero Meirelles, o aumento da concorrência no sistema financeiro é muito bem-vindo. Questionado se a instituição adotaria alguma medida para estimular a entrada de novos concorrentes, ele afirmou que o grande estímulo para isso é o crescimento do mercado e a melhora do ambiente econômico.

“Eu acho que a queda do risco Brasil, endereçamento de questões estruturais, fiscais, recuperação da confiança, e uma política macroeconômica que gera confiança nos agentes, é o melhor caminho para estimular a eventual entrada de novos concorrentes”, afirmou ele.

Meirelles avaliou ainda que, com mais segurança jurídica e regulatória e “incertezas dissipadas”, haverá um estímulo não só para a entrada de novos concorrentes, mas também para que os atuais participantes do mercado de crédito “se animem mais para concorrer”.

De acordo com o diretor, a segmentação promovida pelo governo no sistema financeiro, com a classificação em cinco grupos, é muito importante para a concorrência.

“Não necessariamente para que novas entidades estrangeiras entrem no Brasil, mas isso reduz o custo de observância e o custo regulatório”, afirmou Anthero Meirelles.

Fonte: G1

Programa lançado pelo BB oferece crédito para produtores adquirirem energia solar em Goiás

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Banco do Brasil lançou o Programa Agroenergia nesta terça-feira (4), durante a Tecnoshow Comigo 2017, em Rio Verde, no sudoeste de Goiás. O projeto oferece crédito para produtores rurais comprarem equipamentos para a geração de energia solar.

O diretor de agronegócio do Banco do Brasil, Marco Túlio Moraes da Costa, afirmou que a intenção é permitir que o produtor rural tenha acesso e ajude a gerar energia limpa, já que ainda há locais em que não chega energia elétrica.

Segundo Costa, o Banco oferece juros que variam entre 5,5% e 11% ao ano para a compra desses materiais e que podem ser pagos em até 10 anos. Com limite de crédito de até R$ 30 milhões, a proposta é atender a grandes e pequenos produtores. Ele estima que o custo médio de uma usina de energia solar, que pode gerar até 98% de economia de energia, custe em média R$ 400 mil.
“A possiblidade do produtor gerar energia solar fez com que o Banco do Brasil lançasse esse crédito. Todos, do pequeno ao grande produtor e até cooperativas podem ter acesso a essas linhas de crédito, que são condizentes com o porte de cada um deles. Com taxas e prazos compatíveis com a sua necessidade”, afirmou.
Ainda conforme o diretor, o produtor pode gerar mais energia e criar crédito para os meses seguintes, caso não use tudo o que produziu, criando um sistema de compensação de crédito de energia, que pode ser gasto em até 60 meses.

“Duas resoluções da Aneel [Agência Nacional de Energia Elétrica] regem a forma de gerar para autossuficiência e compensar essa energia para terceiros. Você gera energia para si próprio e o excedente você pode compensar em gasto no mês seguinte. Não é possível receber remuneração, mas é possível fazer essa compensação”, contou.
Durante o lançamento do programa, foi assinado um contrato com um produtor, simbolizando outros 16 que também já procuraram o Banco para o crédito. “Esse cliente tem uma despesa mensal de R$ 16 mil com energia e, com a linha de crédito, vai comprar quatro estruturas para gerar energia solar e vai passar a gastar R$ 469. Vai ter a mesma qualidade de energia, mas por um custo menor”, disse Costa.

Goiás Solar

Ainda segundo o diretor, foi firmado um acordo com o governo de Goiás para incentivar e fomentar a divulgação do programa. O governador Marconi Perillo (PSDB) esteve na cerimônia de lançamento e firmou apoio ao projeto por meio do programa Goiás Solar, que também investe em energia renovável.

“Esse programa é revolucionário. Isso impacta não só na redução de energia ruim, na redução do efeito estufa, na redução das mudanças climáticas, mas no bolso do produtor rural, da dona de casa e do comerciante. Vai nos ajudar a cumprir o que foi definido em termos de melhorias climáticas e ajudar a reduzir os custos de produção no campo”, afirmou.
Ainda segundo Perillo, o governo do estado também pretende investir em energias renováveis a partir de verba adquirida com a venda da Celg.

“Vamos investir R$ 50 milhões em energia solar. Vai permitir acelerar viabilização dos investimentos para energia solar no campo. Vamos investir em eficiência energética para que a gente acabe com essa historia de acabar luz, estragar aparelhos. São investimentos obrigatórios e que vão ser realizados a partir de agora”, garantiu.

Fonte: G1

Fundação BB e ONU abrem inscrições para prêmio sobre desenvolvimento sustentável

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Até 31 de maio, o Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social 2017 recebe inscrições de iniciativas desenvolvidas para resolver problemas em seis áreas — água e meio ambiente, agroecologia, economia solidária, educação, saúde e bem-estar, cidades sustentáveis e inovação digital — que formam as categorias temáticas do concurso. Premiação tem o apoio de quatro agências da ONU no país.

Até 31 de maio, o Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social 2017 recebe inscrições de iniciativas desenvolvidas para resolver problemas em seis áreas — “água e meio ambiente”, “agroecologia”, “economia solidária”, “educação”, “saúde e bem-estar”, “cidades sustentáveis” e “inovação digital” — que formam as categorias temáticas do concurso. Premiação tem o apoio de quatro agências da ONU no país.

Podem participar organismos sem fins lucrativos, como fundações, organizações da sociedade civil e instituições de ensino e pesquisa. Todos os inscritos precisam ser legalmente constituídos no Brasil, de direito público ou privado, e devem ter implementado a iniciativa concorrente em território brasileiro.

O primeiro lugar de cada uma das categorias será premiado com 50 mil reais, e as 18 instituições finalistas vão receber troféu e vídeo retratando sua iniciativa. Além disso, as tecnologias sociais que promovem o protagonismo e o empoderamento feminino vão receber um bônus de 5% na pontuação total obtida.

Realizado a cada dois anos, o Prêmio é considerado um dos principais do terceiro setor brasileiro. Em 2017, o concurso tem a cooperação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), do Banco Mundial, da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), do Programa da ONU para o Desenvolvimento (PNUD) e do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF).

Todas as categorias da premiação estão relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento das Nações Unidas (ODS). Saiba mais sobre as metas da ONU clicando aqui.

Categoria internacional

A novidade deste ano é a categoria internacional “Água e Meio Ambiente, Agroecologia ou Cidades Sustentáveis”, destinada a iniciativas realizadas em um ou mais países da América Latina e do Caribe. Projetos participantes precisam ter potencial de replicação no Brasil. Serão três finalistas, e o vencedor será conhecido na premiação, em novembro.

Representantes das experiências finalistas participarão também do Fórum Internacional de Tecnologia Social, a ser realizado em Brasília (DF), ainda em novembro deste ano. Especialistas, entidades de tecnologias certificadas, integrantes do Banco de Tecnologias Sociais (BTS) da Fundação do Banco do Brasil estarão entre os convidados. O objetivo do encontro é debater o conceito de tecnologia social como instrumento do desenvolvimento sustentável.

Para serem certificadas, as iniciativas precisam ser reconhecidas como soluções capazes de causar impacto positivo e efetivo na vida das pessoas, já implementadas em âmbito local, regional ou nacional e passíveis de serem reproduzidas.

As metodologias certificadas passam a integrar o BTS da Fundação BB, que já tem 850 iniciativas. O banco é uma base de dados online que reúne metodologias reconhecidas por promoverem a resolução de problemas comuns entre diferentes comunidades brasileiras. No acervo, as experiências desenvolvidas por instituições de todo o país podem ser consultadas por tema, entidade executora, público-alvo, região e outros parâmetros de pesquisa.

O conteúdo está disponível também nas versões em inglês, francês e espanhol e pode ser consultado no celular, pelos sistemas operacionais iOS e Android.

Os resultados de cada etapa do Prêmio serão divulgados no site da Fundação Banco do Brasil (www.fbb.org.br) e no BTS (www.tecnologiasocial.fbb.org.br).

Visite o site do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social 2017 clicando aqui.

Fonte: ONUbr

BB novamente é alvo de falsas mensagens SMS por hackers

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Novamente em mais uma semana noticiamos aqui no TudoCelular que cibercriminosos estão enviando falsas mensagens SMS para clientes do Banco do Brasil na tentativa de aplicar golpes do tipo phising. Contudo, dessa vez, conforme informa o programador João Paulo Apolinário, a mensagem exibida quando a vítima clica no tal link misterioso (caso você receba, não clique de forma alguma) está chamando bastante a atenção:

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Por mais engraçado que a ‘justificativa’ dada pelo hacker possa parecer, não há nada de engraçado com a situação, uma vez que o golpe tem como objetivo roubar dados pessoais da vítima como senhas, CPF, nome completo e tudo mais, muitas vezes fazendo falsas promessas como créditos grátis, por exemplo.

Como evitar?

Por esse motivo, mais uma vez alertamos para sempre desconfiar de links enviados por estranhos (e algumas vezes também por conhecidos) via WhatsApp, SMS, e-mail ou qualquer outra forma de comunicação. Normalmente quando o banco necessita comunicar qualquer tipo de procedimento ao cliente o seu gerente entra em contato diretamente com você e não solicita nenhuma informação que possa ser usada para aplicação de golpes.

Outra dica para identificar um ataque por phishing é verificar se o site em questão possui uma conexão segura (https://). E sempre que tiver qualquer dúvida, independente de ser cliente do Banco do Brasil, Santander, Itaú ou qualquer outra instituição financeira entre em contato com o seu banco para confirmar o envio de qualquer mensagem ou procedimento.

Fonte: Tudocelular.com

BB recebeu oferta de US$ 1,35 bi por Banco Patagonia

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Buenos Aires/São Paulo – O Banco do Brasil recebeu ofertas não vinculantes de mais de US$ 1,35 bi pelo Banco Patagonia, unidade da Argentina, e os bancos procuram fechar um acordo nas próximas semanas, disseram pessoas familiarizadas com o assunto.

Itaú Unibanco Holding SA, Banco Bilbao Vizcaya Argentaria SA e Banco Macro SA apresentaram as maiores ofertas pelo Patagonia, o 11º maior banco da Argentina em ativos, e passarão para a fase final com ofertas vinculantes, disseram as pessoas, pedindo para não serem identificadas porque as conversas são privadas.

O Banco Patagonia tem valor de mercado de cerca de US$ 1,97 bi, mas compradores pediram desconto para compensar inflação, o que reduz o valor da empresa em pesos.

O Grupo Financiero Galicia SA, proprietário do Banco de Galicia SA e da maior instituição financeira do país, fez uma oferta de US$ 1,2 bi, insuficiente para passar para a fase seguinte, disseram duas das pessoas com conhecimento da situação.

Macro, BBVA, Galicia, Itau e Banco do Brasil preferiram não comentar; assim como JPMorgan, que assessora o Banco do Brasil.

Fonte: EXAME